terça-feira, 11 de agosto de 2015

Zoologia-Poríferos

Mais de 10.000 espécies de esponjas formam o Filo dos Poríferos, os mais primitivos animais pluricelulares.
Sua organização não vai além do nível de tecidos, não apresentam órgãos nem sistemas. Uma certa especialização celular, porém, garante a realização de todas as funções vitais (nutrição, trocas gasosas, transporte, excreção e reprodução).
As esponjas habitam exclusivamente em ambientes aquáticos e são animais de vida livre. Podem viver isoladas ou em colônias. São assimétricas ou como tipo mais eretos, geralmente cilíndricos, com a forma aproximada de vaso e simetria radial.
As esponjas são animais filtradores. Possuem minúsculos poros inalantes através dos quais a água penetra, trazendo partículas suspensas para alimentação, gases dissolvidos e gametas. Depois de percorrer uma cavidade chamada átrio ou espongiocele, a água sai por um ou diversos orifícios exalantes, maiores, chamados ósculos. Estas correntes de água são criadas por células flageladas especiais, os coanócitos, que delimitam que a espongiocele que os canais e câmaras internas.
Para os animais aquáticos fixos a um substrato. o meio em que vivem é uma espécies de extensão de seus próprio corpo, funcionando assim como um sistema de transportes externo, pois é a água que conduz alimentos, gases, produtos de excreção e gametas.
A digestão é intracelular e dela participam primeiramente os coanócitos, que fagocitam as partículas de alimento, e depois célula ameboides presentes na camada gelatinosa média. Os amebócitos recebem os alimentos semidigeridos dos coanócitos, terminando a digestão. Além disso, cabe também aos amebócitos desempenhar a função de transporte, distribuindo os produtos da digestão enquanto movem-se na geleia intermediária.
Sobre os amebócitos é importante assinalar que são células que apresentam um caráter embrionário.
As trocas gasosas ocorrem por difusão em qualquer ponto da superfície do corpo. As excreções que toda célula produz também difundem-se para o meio ambiente. As esponjas não apresentam coordenação nervosa ou hormonal.
As células, que compõem seu corpo, são suportadas seja por uma armação esquelética, que podem ser constituída por espículas calcárias ou silicosas.
As esponjas reproduzem-se sexuadamente, sendo a maioria hermafroditas; algumas espécies possuem sexos separados; a fecundação é interna. Reproduzem-se também assexuadamente; por brotamento, por regeneração ou atravéz de formas de resistência chamadas gêmulas.
Simetria: refere-se à divisão arbitrária de um corpo em metades essencialmente especulares em relação a um plano divisor imaginário que passa pelo centro do corpo.
Simetria Radial: o corpo que apresenta simetria radial pode ser dividido em metades especulares por diferentes planos que passam por seu eixo longitudinal. Quando observado por cima ou por baixo, apresentam-se com forma circular.
Simetria Bilateral: apenas um plano divide o corpo em metades especulares: o lado direito e o lado esquerdo. A simetria bilateral permite que o animal tenha forma mais linear, pois o corpo está organizado ao longo de um eixo longitudinal ânteroposterior, tornando possível assim que ele concentre o poder de seus músculos e apêndice para produzir movimento em uma única direção.
Assimetria: em relação a qualquer plano de corte, os lados opostos não são iguais.

Fonte: Anglo Vestibulares. Biologia 5

Aluna: Netling 3º B
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário