Depois de atravessarem por um período monárquico, outro republicano, finalmente Roma se torna um poderoso império.
Com a baixa popularidade do modelo politico de republica, pelo povo plebeu, gerou uma grande revolta, fazendo com que um homem tomasse uma decisão que iria mudar a forma de governo de Roma, esse homem era Júlio César.
Os senadores, com inveja de Júlio César, o assassinaram nas escadarias do Senado, por conspiradores, inclusive seu filho adotivo, Brutus.
O assassinato de César, através de uma conspiração do Senado, fez criar o segundo triunvirato que, também vivendo lutas internas, levou ao poder Otávio, assinalando o fim da República e o nascimento do Império, em 31 a.C
A partir de seu regresso a Roma, Otávio empreendeu reformas políticas de tal forma que a República foi extinta, tendo sido implantada uma outra forma de governo, o Império (os governadores utilizavam o título de Imperador), no qual o poder era exercido pelo comandante supremo do exército.
A instalação do Império significou que a hegemonia do Estado passou para as mãos dos Homens Novos e os patrícios ficaram reduzidos à condição de uma nobreza tradicional.
A exemplo do que fizera Júlio César, Otávio adotou o caminho de acumular uma série de cargos e títulos, através dos quais os poderes romanos foram sendo totalmente concentrados em suas mãos.
Em 27 a.C., Otávio passou a receber o título de Augusto (filho de deus) que, até então, só era atribuído aos deuses. Com o título de Augusto, Otávio passou a receber a Apoteose e a ter direito de indicar o seu sucessor nos poderes que estavam concentrados em suas mãos. Era o fim da República e o início do Império.
Os títulos acumulados por Otávio foram:
- Tribuno da Plebe - Otávio tornou-se sacrossanto e inviolável;
- Imperador- Otávio tornou-se comandante supremo de todos os exércitos romanos;
- Pontífice Máximo- Otávio tornou-se o chefe supremo da religião romana;
- "Princips Senatus"- Otávio passava a ser o primeiro cidadão do Estado e tinha o direito de presidir o Senado.
A Ordem Senatorial, que agregava os cidadãos com uma fortuna superior a um milhão de sestércio, que tinham uma série de privilégios políticos e o direito de utilizar a tarja púrpura na toga, a Ordem Equestre, que compreendia os cidadãos com fortuna entre quatrocentos mil e um milhão de sestércios, esses tinham o direito exclusivo de ocupar certos cargos na administração e no exército, a Ordem Inferior, que reunia os cidadãos com fortuna inferior a quatrocentos mil sestércios, que não possuíam direitos políticos.
O modelo político de império, geravam muitas crises por isso os imperadores tentando acalmar os plebeus revoltados com injustiças e privilégios para as pessoas mais ricas, criam a política do pão e do circo.
A política do Pão e circo (panem et circenses, no original em Latim) como ficou conhecida, era o modo com o qual os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio. Esta frase tem origem na Sátira X do humorista e poeta romano Juvenal (vivo por volta do ano 100 d.C.) e no seu contexto original, criticava a falta de informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o alimento e o divertimento.
Fontes: https://www.educabras.com/ensino_medio/materia/historia/historia_geral/aulas/o_periodo_imperial_de_roma / http://www.infoescola.com/historia/politica-do-pao-e-circo/
Aluno: Frederico T. Ponci Pereira 2° A
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