terça-feira, 16 de setembro de 2014

Conteúdo do PAS/UEM: História do Paraná






Origem e colonização

 A palavra Paraná tem um significado Tupi e quer dizer: [Do G. pará: mar + anã: semelhante, parecido] Paraná: semelhante ao mar, grande como o mar. A história do Paraná começa antes mesmo do descobrimento do Brasil, quando o atual território do estado era habitado por povos indígenas, como os tupi-guaranis, caingangues e xoclengues. Entre as primeiras cidades que foram fundadas, estão Paranaguá, Curitiba, Castro, Ponta Grossa, Palmeira, Lapa, Guarapuava e Palmas.
Desde o início do século XVI, exploradores europeus atravessaram o território paranaense, tendo sempre como ponto de partida o litoral atlântico. O primeiro europeu a percorrer toda a extensão deste território foi o bandeirante Aleixo Garcia.
Em 1541, Dom Alvarez Nuñes Cabeza de Vaca, partindo da Ilha de Santa Catarina seguiu por terra em direção a oeste tomando posse simbólica do território em nome da Espanha. Nesta fase a Coroa Espanhola para assegurar o seu território (definido pelo Tratado de Tordesilhas) cria cidades e algumas reduções.
No ano de 1554 é criada a primeira povoação européia em território paranaense, a vila de Ontiveros, às margens do rio Paraná, perto da foz do rio Ivaí. Dois anos depois, o povoamento se transfere para perto da foz do rio Piquiri, recebendo o nome de Cuidad Real del Guairá - hoje município de Terra Roxa - , que juntamente com Vila Rica do Espírito Santo - nas margens do rio Ivaí - formou a província de Vera ou do Guairá.
Os Portugueses não ficaram atrás e no início do século XVI, criaram duas capitanias sobre o nosso litoral. A primeira, a Capitania de São Vicente, na região compreendida entre a Barra de Paranaguá e a de Bertioga. A segunda, a Capitania de Sant’Ana, desde a Barra de Paranaguá até onde fosse o território assegurado pelo Tratado de Tordesilhas.
Em meados de 1600 intensifica-se a presença dos vicentinos (moradores da capitânia de São Vicente) em todo o litoral e nos Campos de Curitiba, em 1648 o povoado de Paranaguá é elevado à categoria de Vila com a denominação de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá.
Diogo de Unhate foi o primeiro português a requerer terras em solo paranaense; em 1614 obteve uma Sesmaria na região de Paranaguá, localizada entre os rios Ararapira e Superagüi. Na seqüência, em 1617, Gabriel de Lara funda uma povoação na Ilha da Cotinga, que depois transferiu para a margem esquerda do rio Taquaré (hoje Itiberê).

História e Economia

No século XVII descobriu-se no Paraná uma área aurífera, anterior ao descobrimento das Minas Gerais, que provocou o povoamento tanto no litoral quanto no interior. Após o descobrimento de Minas Gerais, o ouro que Paranaguá possuía perdeu importância. As famílias ricas que ficaram e que possuíam grandes extensões de terra passaram a se dedicar à criação de gado, que logo abasteceria a população das Minas Gerais.
Araucária - árvore símbolo da flora paranaense.Com a abertura do caminho do Viamão (que ligava a Vila de Sorocaba em São Paulo a Viamão no Rio Grande do Sul), em 1731, a criação e a invernagem de gado dão o início à principal atividade econômica paranaense do século XVIII, o tropeirismo. Ao longo do caminho do Viamão, organizaram-se pousos, invernadas e freguesias, como as de Sant’Ana do Iapó, de Santo Antônio da Lapa originando vilas e futuras cidades do Paraná atual, como a ocupação dos Campos de Curitiba, os Campos Gerais, bem como, no século XIX, os Campos de Guarapuava e Palmas. O Tropeirismo se esgotou na década de 1870 pelo aparecimento das estradas de ferro as quais fizeram com que os animais de carga perdessem sua função econômica.
Mas foi no século XIX que nas terras do centro e do sul do Paraná foram ocupadas pelos fazendeiros. No fim desse século, a erva-mate dominou a economia e criou uma nova fonte de riqueza para os líderes que partilhavam o poder que durou até 1930 quando a concorrência com a Argentina encerrou a predominância da erva no Paraná.
Com o aparecimento das estradas de ferro, ligando a região da araucária aos portos e a São Paulo, ocorreu novo período de crescimento. A partir de 1850, o governo provincial de São Paulo empreendeu um amplo programa de colonização, especialmente de alemães, italianos, poloneses e ucranianos, que contribuíram decisivamente para a expansão da economia paranaense e para a renovação de sua estrutura social.
O Paraná era parte da província de São Paulo, da qual se desmembraria apenas em 1853. Nessa época, a produção de café começou a ganhar destaque. Porém o café só entrou de fato no Paraná no final do século XIX pelas mãos de migrantes mineiros e paulistas e assim o rápido desenvolvimento da cultura de café foi o responsável por atrair milhares de migrantes de várias regiões do país.

Curiosidades Atuais

O Paraná esta localizado na Região Sul do Brasil. Com 399 municípios, tem área de 199,554 Km2, o que equivale a 2,3% da superfície do Brasil. O símbolo do Paraná é a árvore Araucária. De acordo com o Censo realizado no ano de 2000 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) a população era de 9.706.000 habitantes.
Os principais rios da bacia hidrográfica do Paraná são o Paranapanema, o Tibagi, o Piquiri e o Iguaçu, que formam um complexo hidrográfico com enorme potencial energético. 

Fac-símile da Lei Imperial nº 704
de 26 de agosto de 1853,
 que deu autonomia ao Paraná

Mapa do Estado do Paraná
Antigo mapa do Paraná

FONTES:

Aluno: Matheus Canesin 2ºA

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