Moradores da região de São Luís se revoltaram contra jesuítas, liderados pelo famoso Padre Antônio Vieira (1608-1697). O evento ocorreu em maio ou junho de 1661. Moradores se dirigiram até o colégio jesuíta de Nossa Senhora da Luz e expulsou os religiosos, eles obrigaram o reitor do colégio a assinar um termo no qual os padres aceitavam abandonar o domínio da região.
A rebelião tomou conta da cidade, o ouvidor Diogo de Souza e Meneses relata que os moradores teriam jogado pedras.
Inspirada com as noticias em São Luís, a população de Belém se dirigiu até ao colégio jesuíta de Santo Alexandre e deteve o padre Antônio Vieira (superior das missões). Enviado a São Luís, Vieira tentou reverter sua situação no Maranhão, não conseguiu e foi embarcado a força em uma embarcação e levado para Lisboa, nunca mais voltou para o Maranhão e Pará, isso tudo foi realização de pessoas como Jorge de Sampaio e Carvalho, um dos lideres do levante.
Depois de conseguir expulsar o Padre Antônio Vieira, a população de São Luís e Belém começaram a perseguir os padres que encontravam na região.
O motivo dessa revolta foi a tentativa de uma política portuguesa em relação aos índios, no século XVII. Em 1650, padres jesuítas ganharam controle sobre os trabalhadores nativos, com a decisão de determinar quais escravos indígenas feitos pelos moradores eram legítimos. Eles também gerenciavam o uso de trabalhadores indígenas livres.
A revolta de 1661 esteve ligada ao modo com qual Portugal administrava as capitanias do norte. Diferente de outras regiões da América portuguesa, na localização de Maranhão e Pará acontecia o uso de trabalhadores indígenas. Por muito tempo a região continuou com o uso de trabalho indígena.
Lucas Gabriel 3°C
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