Desde quando o brasil foi descoberto os índios foram
usados como mão de obra para os enriquecer os portugueses, eles
foram muito explorados sem receber nada em troca. Ainda
no século XVI foi implantada a exploração de cana-de-açúcar, que
obtivera grande sucesso nas colônias ultramarinas de Portugal no
norte da África O escravo índio, embora mais barato, cede lugar à
mão-de-obra negra, que invade os engenhos e lavoura de alto
rendimento. Antonil- João Antonio Andreoni- assinalou que os
escravos negros tornaram-se “os pés e as mãos” do senhor do
engenho. Problema em aberto é da estimativa de quantos negros
entraram na vigência desse tráfico, mas a maioria dos historiadores
a terem somado cerca de 4 milhões de seres humanos.
A
tão falada “dívida
social”,
sim, é devida unicamente aos negros. Foram eles que durante 300 anos
construíram as bases econômicas do Brasil, em condições brutais
de escravatura, a custo da completa exclusão da sociedade, impedidos
de se educarem minimamente. O negro é, pois, o único segmento
populacional que ainda não foi pago pela construção do país
chamado Brasil, agora, a 10ª economia do planeta. Não fosse o
trabalho do negro, continuaríamos ser a Terra dos Papagaios, a
Pindorama, talvez, uma Bolívia maior, ou coisa parecida. Neste
cenário, as cotas de negros nas universidades, sobre as quais muito
se fala nos dias de hoje é apenas um detalhe. Embora seja justa e
necessária, irá ao encontro de uma minoria que conseguiu superar o
gargalo no ensino fundamental e médio, podendo assim de candidatar à
vagas nas universidades. Mas a massa da população negra continuará
excluída. O pagamento efetivo da dívida social com o segmento
negro-pardo do país, claro é um dever básico de justiça social.
Não é privilegio algum. Importa reconhecer que, nós, brancos,
estamos em débito com os milhões escravos africanos, cuja obra da
construção do Brasil para o homem branco nunca foi paga, embora
lhes tenha custado a precária e vergonhosa situação social em que
vivem os seus descendentes em nossos dias. É isso.
Postado por: Rafael Borges
Fonte: http://www.brasilescola.com/historia/democracia-racial.htm
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