Desde o início da vigência da Lei nº
10.639, em 2003, tanto as escolas públicas, quanto as particulares da educação
básica tem a obrigatoriedade de ensinar aos alunos conteúdos relacionados à
história e à cultura afro-brasileiras. Segundo estatísticas do IBGE, cerca de
49% da população brasileira é afrodescendentes e apenas 5% das matrículas no
Ensino superior é ocupada por negros, isto justifica o fomento de políticas
públicas através de programas e ações afirmativas voltadas para esse segmento
da sociedade. Além disso, constata-se que 28% são obrigados a estudar para trabalhar, isso resulta numa distorção
idade série, verificadas pelo senso escolar.
O artigo proposto para leitura tem por
objetivo discutir as implicações do ensino de Historia da África, nos diversos
níveis educacionais, nas políticas afirmativas para afrodescendentes, na
definição de identidades e na memória social, principalmente na memória da
escravidão. Nesse contexto discutem-se os vários sentidos que a África pode ter
principalmente para nós brasileiros, em função do papel de destaque que o negro
ocupou na formação econômica e social do Brasil. Assim por este e outros
motivos não mencionados aqui a história da África e seus descendentes no Brasil
devem estar presente no cotidiano das salas de aulas brasileiras.
Texto: Profª Zilda
Nenhum comentário:
Postar um comentário