segunda-feira, 6 de agosto de 2012

SEGUNDO REINADO (Texto dos Slides)

SEGUNDO REINADO (1840-1889)
  • Independência do Brasil foi obra de uma elite conservadora, latifundiária e tradicional, cuja riqueza era impulsionada pelo trabalho escravo.
  • O Segundo Reinado consubstanciou-se nos interesses dessa mesma elite, que investia na oportunidade de consolidar o poder.
  • Período regencial foi marcado por grande instabilidade – REVOLTAS.
  • A elite da época via na figura do imperador menino a possibilidade de, sem ameaçar seus interesses, restabelecer a “ordem” social.
  • Liberais e conservadores viam na coroação do imperador a solução para a “crise de autoridade”.
  • Primeiro ministério de D. Pedro II foi FORMADO por liberais (os irmãos Andrada e Holanda Cavalcante- “Ministério dos Irmãos”)
  • Existiam mais igualdades do que diferenças entre os liberais (luzias) e os conservadores (saquaremas). FARINHA DO MESMO SACO.
  • Os liberais defendiam o federalismo e a autonomia das províncias.
  • Os conservadores defendiam o fortalecimento do poder Executivo e do poder central.
  • Em Pernambuco que a Rebelião Praieira se Radicalizou. Os liberais locais (praieiros), motivados pela crise do açúcar, pelo descaso com a região, centralismo do poder e monopólio do comércio local, pelos portugueses, se revoltaram.
  • Tomaram o poder em 1845, mas em 1849 as forças do governo esfacelaram o movimento.
  • A Revolta Praieira foi a ultima do Segundo Império.
  • Com a estabilidade, o sistema político foi aperfeiçoado, implantou-se o parlamentarismo.
  • Ao contrário da Inglaterra, onde o rei reinava, mas não governava, no Brasil, graças ao poder moderador, o imperador reinava e governava. No sistema inglês o primeiro ministro era escolhido pelo partido mais votado. No Brasil era escolhido pelo imperador. (Parlamentarismo as Avessas).
  • O café começou a ser plantado em larga escala no Rio de Janeiro, depois no Vale do Paraíba, Minas Gerais e São Paulo.
  • Vale do Paraíba – modelo produtivo: LATIFUNDIO, MONOCULTURA E ESCRAVIDÃO.
  • O imigrante europeu foi substituindo a mão – de – obra dos escravos.
  • Além da Europa, o café era vendido nos EUA.
  • Fugindo da seca e da fome, muitos migravam para o Sudeste ou para Amazônia, trabalhar na extração de borracha.
  • A partir de 1850 a borracha ganhou importância no mercado internacional;
  • O açúcar continuou sendo exportado, entretanto, era produzido basicamente em SP, RJ, MG.
  • O tabaco, no sec. XIX passou a ser plantado no país inteiro.
  • A pecuária desenvolveu-se basicamente no RS, o que só contribuiu para a miséria no Nordeste.
  • Em 1850, a Lei Eusébio de Queiros abolia o tráfico da África para o Brasil.
  • Surgiu então o tráfico interprovincial.
  • 1850 – Lei da Terra; acesso a terra mediante a compra, não poderia ser por doação mais.
  • Proprietários registrá-las em cartório.
  • Pobres excluídos acesso á terra.
  • Escravo caro, fazendeiros paulistas passaram a estimular a imigração da mão de obra livre.
  • Pessoas de mais de 60 países (Europa)
  • Desentendimentos, Brasil, Argentina e Uruguai, se uniram para invadir o Paraguai (1865).
  • Nesse conflito quase 50% da população paraguaia foi dizimada e o país destruído
  • A abolição foi lenta e gradativa:
  • Lei Eusébio de Queirós (proibia o tráfico – 1850)
  • Lei do Vento Livre (O escravo ficaria com seu dono até 8 anos e seria liberto mediante uma indenização, ou trabalharia até 21 anos quando seria liberto – 1871).
  • Lei dos Sexagenários (o escravo ao atingir 60 anos trabalharia mais 3 anos para indenizar seu dono e seria liberto – 1885)
  • Lei Áurea (abolia definitivamente a escravidão – 1888) *Não previu nenhuma proteção social ao escravo, pelo contrário, eles foram marginalizados e muitos continuaram escravos ou viraram mendigos.
  • A abolição da escravidão selava o fim do império. Seus destinos estavam entrelaçados.
  • Em 15/11/1889 Mal. Deodoro da Fonseca, representando o interesse dos grupos republicanos deu um golpe e exigiu a renuncia de D. Pedro II, que foi para a Europa.
  • E mais uma vez “o povo assistiu bestializado”.

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