Na época em que Maomé nasceu, por
volta do ano 570, a vida na Península Árabe não era fácil, a
comida era escassa, comparado com a pouca agricultura, e o comércio,
o roubo era a forma mais fácil de conseguí-la. Nessa terra onde o
roubo não era punido, os problemas mais sérios acabavam sendo
resolvidos em olho por olho, dente por dente. Quem matava morria se o
criminoso não fosse encontrado um parente seu perdia o pescoço.
Na
época, a sociedade estava dividida por grandes tribos que por sua
vez eram subdivididas, os chamados clãs. Maomé era da tribo dos
coraixitas, nasceu na cidade de Meca. Sabe-se pouco de sua infância,
era órfão de pai e aos 6 anos perdeu sua mãe. Viveu com o avô que
morreu pouco depois, passou à tutela de seu tio paterno Abu Talib,
de quem herdou a profissão de negociante.
Caravanas
vindas da Pérsia e da Síria chegavam a Meca que era o centro
comercial.
Segundo o historiador William Graham
da universidade de Harvard “ os primeiros relatos sobre Maomé o
descreve como um sujeito justo e amável, dotado de um agradável
senso de humor”. Aos 25 anos, ele tinha fama de bom administrador.
Muhammad ibn ishaq, que viveu no
século VIII foi um dos primeiros historiadores a fornecer relatos
sobre a vida de Maomé.
Em
624 os seguidores de Maomé emboscaram e venceram o exercito de Meca
em Uhud. No ano seguinte foram derrotados em Badr. Em praticamente
uma Década os conflitos foram comuns até que em 630 Maomé liderou
3.000 guerreiros num decisivo contra-ataque e tomou Meca quase sem
combates.
“Ele
estabeleceu no interior das famílias e tribos dando as mulheres, os
jovens e crianças direitos sociais. Os pobres foram beneficiados com
a instituição do zakat, uma taxa recolhida dos mais ricos e
distribuída entre eles.”
Maomé
não foi apenas o fundador de uma religião, foi um revolucionário
que mudou radicalmente as condições de vida do seu povo.
Alunas: Juliana Ortiz e Eduardo Ercolin
Fonte: Revista aventuras na História
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