sábado, 11 de julho de 2015

Guerra dos Cem Anos: 116 anos de reviravoltas. Parte 1.


A Guerra dos Cem Anos não durou cem anos, e sim 116 anos não consecutivos, já que a guerra se resume em uma série de conflitos. A guerra foi travada entre a Inglaterra e a França, mas ambos tiveram apoio de outras nações.

Motivos:

A guerra iniciou-se pois os monarcas ingleses estavam apoderando-se das terras e dos feudos pertencentes a França. Porém, os franceses foram recuperando o poder sobre a terra no decorrer dos anos. Um dos maiores motivos do estopim da guerra foi as divergências políticas, como foi o caso de Flandres. Os condes desse território eram vassalos da França, mas tinham fortes relações econômicas com a Inglaterra. Grande produtor de tecidos, Flandres consumia grande parte da lã produzida pela Inglaterra. A burguesia em Flandres tomou partido da Inglaterra, o que irritou a política francesa.
Os conflitos apenas começaram com a morte de Carlos IV, terceiro e último filho de Filipe IV. Entre os sucessores estavam o rei inglês Eduardo III, sobrinho do falecido pelo lado materno e o nobre francês Filipe sobrinho de Filipe IV. A situação dos dois foi julgada pela corte francesa que decidiu, pela lei sálica, segundo a qual o trono não poderia ser ocupado por um sucessor vindo de linhagem materna, e reconheceu Filipe, o francês, como rei. O rei inglês reconheceu Filipe como o novo rei da França. O Conde de Flandres jurou lealdade ao novo rei, cortando relações comerciais com os flamengos, paralisando sua economia.




Eduardo III, após a proclamação de Filipe VI como rei e da posse de Flandres, suspende a exportação de lã. Com apoio dos flamengos Eduardo III proclama-se rei da frança e reivindica o título de rei e o trono. Os franceses acusavam os ingleses de desenvolverem uma política expansionista. Já os ingleses insistiam em seus legítimos direitos políticos e territoriais na França. No dia 24 de maio de 1337 inicia-se a guerra dos cem anos, assim que Filipe apodera-se dos territórios pretendidos pelos ingleses e Eduardo não reconhece Filipe como rei da França e desembarca um exército em Flandres. Tudo piorou quando os franceses apoiaram a Escócia em sua Independência, quando Eduardo III e seu pai invadiram esse país para roubar o trono.
A guerra dividiu-se por quatro períodos: o primeiro entre 1337 e 1364, o segundo entre 1364 e 1380, o terceiro entre 1380 e 1422, e o quarto entre 1422 e 1453. 


Rudi Henrrique 2ºA

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