Criado
em 1534 por iniciativa de Inácio de Loyola, a Companhia de Jesus foi
um modelo de ordem religiosa nascida da Contrarreforma – ou da
Reforma Católica, como quer a historiografia recente. A fundação
da Societas Iesu ocorreu quase 20 anos depois de
Martinho Lutero afixar suas 95 teses na Catedral de Wittemberg,
dividindo a cristandade romana. Os jesuítas se esforçaram ao máximo
para defender uma Igreja acuada. E, assim, correram o mundo. Na
Europa, procuravam reforçar o catolicismo por meio do ensino. Nas
conquistas ultramarinas ibéricas, procuravam expandi-lo pela
catequese. Desde cedo, afirmaram a vocação da Companhia e não por
acaso, seriam chamados de “soldados de Cristo”.
Eles
já foram chamados de “usurpadores do santo nome de Jesus”,
“padres intrigantes” e de “inimigos da fé”. O que talvez
possa causar espanto é o fato de esses títulos pejorativos terem
sido atribuídos aos jesuítas por integrantes da própria Igreja
Católica. Desde o início de suas atividades, a história desta
ordem religiosa foi marcada por acusações, estranhamentos e
controvérsias, Não se pode negar que os jesuítas pagaram um alto
preço por isso – em vidas, em contratempos e injúrias.
Já
se tornou lugar-comum afirmar que a Companhia de Jesus nasceu com a
vocação missionária.
Aluno:
João Vitor Alarcon Fernandes
Fonte:
Revista de História da
Biblioteca Nacional
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