1- Guerra das Malvinas
Três
décadas após a guerra entre a Argentina e Reino Unido pela
soberania das Ilhas Malvinas ou Falklands, a presidente argentina
Cristina Kirchner reivindica as ilhas. "É um tema evidente para
explorar o nacionalismo dos argentinos – tal como tentado pelo
governo militar daquele país em 1982", explanam os docentes.
2- Haiti
A
pobreza no Haiti agravada pelo terremoto que devastou o país em 2010
tem consequências no Brasil. Muitos se mudaram para terras
brasileiras a fim de encontrarem uma vida melhor. "Estima-se que
cerca de 4 mil haitianos vivam no Brasil, 40% deles em situação
irregular. O governo brasileiro, cedo ou tarde, terá de enfrentar a
discussão sobre uma política de imigração para o país,
principalmente pelo fato de nossa economia se apresentar em
desenvolvimento, atraindo imigrantes de outros países
latino-americanos, já que, além de haitianos, há um grande
contingente de bolivianos vivendo no território brasileiro, muitos
deles em condições bastante precárias", explicam os
professores.
3- Crise na Zona do Euro
A
crise na Europa tem assustado investidores e posto em xeque a
existência do Euro, moeda única europeia. "Destaque para os
PIIGS, grupo formado por Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e
Espanha – países com situação econômica mais crítica na zona
do Euro (moeda única europeia). Isso porque houve certa
irresponsabilidade fiscal por parte dos seus governos na última
década – gastaram muito mais do que arrecadaram em impostos e
aumentaram muito a dívida pública com relação ao PIB. Desde o ano
passado, a expectativa geral do mercado internacional é que crescem
as chances dos membros do PIIGS deixarem de pagar os juros e serviços
de suas dívidas ou ainda não conseguirem honrar o resgate de
títulos públicos. Tais expectativas aumentaram ainda mais, após a
deflagração da crise na Grécia (cuja economia foi temporariamente
salva graças a um aporte de capital da União Europeia, à
renegociação de suas dívidas com seus principais credores e a um
amargo e impopular pacote de corte nos gastos públicos)",
discorrem os dois professores.
4- Comissão da Verdade
Com a
recente manifestação do governo sobre o impedimento da apuração
do caso Vladimir Herzog em razão da Lei da Anistia, o assunto da
Ditadura e da Comissão da Verdade ganhou novo fôlego. "Promovida
pelo governo brasileiro no intuito de investigar abusos de direitos
humanos cometidos durante a ditadura militar (1964 – 1985), a
Comissão da Verdade pode ser um tema de redação", palpitam
Dario Feltrin e Célio Ricardo Tasinafo.
5- Novo Código Florestal
"Depois
de 47 anos, o Brasil terá um novo Código Florestal, o conjunto de
leis que define regras para a produção agrícola e para a
preservação ambiental. O texto anterior, de 1965, sofreu uma série
de remendos ao longo das décadas e há muito tempo não cumpria seus
principais objetivos. De um lado, defasado e desconectado da
realidade atual, limitava o desenvolvimento do setor agrário no
país; de outro, por ser amplamente desrespeitado, não servia para
impedir o desmatamento", afirmam os professores.
6- Monarquia Constitucional
Com o
aniversário de 60 anos da Rainha Elizabeth do Reino Unido, também
conhecido como jubileu de Diamante pode despertar questões
históricas: "O jubileu de Diamante (60 anos) da Rainha
Elizabeth II do Reino Unido pode levar à cobrança de questões
sobre as diferenças entre regimes absolutistas (soberania política
concentrada totalmente nas mãos do Monarca, que acumula as funções
de chefe de estado e chefe de governo) e as monarquias
constitucionais (o monarca é chefe de estado, mas o governo é
exercido pelo primeiro – ministro e seu gabinete, definidos a
partir da maioria parlamentar)", explicam os professores da
Oficina do Estudante.
7- Conferências da ONU sobre meio ambiente
Com a
recente conclusão da Rio+20, o Enem e os vestibulares podem pedir
questões sobre as conferências anteriores sobre meio ambiente. Os
professores aconselham: "o estudante deve ficar atento a
perguntas sobre: conferência de Estocolmo (1972); Eco 92 (Rio de
Janeiro) e Rio+10 (Johanesburgo). Além disso, protocolos
internacionais sobre temas relacionados à preservação ambiental
também são importantes, como por exemplo, o protocolo de Kyoto
sobre a emissão dos gases relacionados ao efeito estufa (1997)".
8- Processos de nacionalização de hidrocarbonetos em países latino americanos
Desde
1998, ano em que Hugo Chávez começou um processo de estatização
das empresas exploradoras de petróleo na Venezuela, o tema tem sido
recorrente na América Latina. "Em 2012, o presidente Evo
Morales acelerou as nacionalizações na Bolívia e o mesmo caminho
foi tomado por Cristina Kichner na Argentina", assinalam os
docentes.
9- Produção de energia hidrelétrica no Brasil e a usina de Belo Monte
"Tema
recorrente nas provas de vestibular. A polêmica construção da
Usina de Belo Monte na bacia do Rio Xingu e todos os impactos
socioambientais a ela relacionados devem aparecer em vários exames",
apostam.
10- Rios Voadores
Como
explicam os professores, "as chuvas que ocorrem no Brasil não
são provenientes apenas da umidade que vem do oceano Atlântico e se
condensa no continente. Boa parte delas se origina da evaporação e
da transpiração da floresta Amazônica, que formam uma quantidade
enorme de vapor de água que se desloca da região Norte até o Sul
do país. Esses vapores são transportados pelos ventos até a
cordilheira andina, que funciona como uma barreira natural e
redireciona o percurso da umidade para o Norte da Argentina, o
Uruguai, o Sul e o Sudeste do Brasil". O tema tem relevância
atual porque influencia nas temperaturas e no clima de duas regiões
brasileiras. A pergunta, portanto, fica: o que acontecerá com o
clima destes estados com a crescente devastação das matas
amazônicas? Talvez você enfrente esta questão em uma redação de
vestibular ou no próprio Enem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário