quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Tropicalismo resgatado


O tropicalismo foi um movimento cultural brasileiro que surgiu com as influencias artísticas da vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira esse movimento manifestou-se na musica . Um dos maiores exemplos do movimento tropicalista foi uma das canções de Caetano Veloso, denominada exatamente de "Tropicália".
No quarto festival de musica popular em 1967 Brasileira Caetano Veloso com sua banda de rock argentina Beat Boys , cantaram a musica “ Alegria alegria “ e o publico foi a loucura. Esta canção e a “ Domingo no parque” de Gilberto Gil mascaram naquele ano o inicio do Tropicalismo. Mas de quatro décadas depois é feito o primeiro documento sobre o movimento. A Tropicália de Marcelo de Machado chega nos cinemas de todo os países ate junho.
Marcelo de Machado diz que “ Muitas produções tangenciaram o tema, como ' o morcego na já nela', 'palavra encontrada' 'uma noite em 67'. Mas nunca houve um documentário exclusivo sobre o Tropicalismo. pretendemos ser referencia para quem estuda o assunto “. E segundo o Santuza os tropicalismo queria incorporar a cultura de massa e as informações estrangeiras.
O filme que foi lanchado em 1967 tentava mostrar essa mistura com base em filmagem de outros cineastras, como Pedro Vieira e Silvio Da-Rin e de muito material de arquivos.
Caetano no festival internacional da Canção de 1968 foi vaiado ao cantar “ é proibido proibir “ , a globo não salva os vidios que não era das eliminatórias e a solução disso estava nos arquivos da viúva de um fotografo da época.

Fonte: História da Biblioteca Nacional


Aluna: Lalesca Nayara 1°F.D


O PRIMEIRO DE ABRIL - O DIA SEGUINTE AO GOLPE MILITAR DE 1964

  No dia 27 de março de 1964, o governador da Guanabara, Carlos Lacerda, mandou a família para a casa de amigos e resolveu dormir no Palácio Guanabara. O seu apelido era “O Corvo”, por seu nariz adunco e sua participação na crise que levou ao suicídio de Getúlio em Agosto de 1954, o conspirador via chegado a hora do acerto de contas com seus inimigos políticos, ai abriu-se a revolta dos marinheiros e o discurso de João Goulart no automóvel.
No começo de março, com a adesão do sempre cauteloso general Castello Branco ao movimento, a relação de forças no seio das três Armas começara a pender a favor do golpe. Mais ainda pairava no ar o fantasma de confronto com o “dispositivo militar” do presidente, comandado pelo chefe da casa Militar, general Assis Brasil.
Na manhã de 31 de março, o general recebeu com irritação a notícia de que a ala mineira da rebelião resolvera precipitar os acontecimentos. Carlos Luiz Guedes, o comandante da infantaria divisionária 4, o Olympio Mourão Filho, chefe 4 fora, agiam em acordo com o governador Magalhães Pinto. Por volta das 7 horas da manhã do dia 31 de março, o general Castello Branco ligou para Magalhães pedindo que convencesse Mourão a não deslocar seus homens para o rio de janeiro. Não obteve sucesso, batizada de “coluna Tiradentes” a tropa saiu de juiz de fora à tarde, sob o comando do general Antônio Carlos Muricy, atingindo a divisa com o rio de janeiro no final do dia.
Atraída pelo rumores, uma pequena multidão se concentrou nos arredores do Palácio Guanabara, sarcasticamente, o próprio Lacerda descreveu anos depois a movimentação então apareciam no Guanabara uns velhinhos, uns almirantes reformados, uns generais reformadíssimos, que saíam de casa com a sua pistoleira , mas apareceu também uma rapaziada enorme, gente para todo lado, que ficava nas esquinas atrás das colunas.
Gradualmente a hipótese de confronto militar se extinguia. As 7 horas, Mourão e seus comandados puseram-se de novo em movimento. Alguns oficiais da força Aérea levantaram voo de pirassununga com objetivo de atacar as colunas golpistas, mas não receberam ordens para disparar.
Por alguns dias, para dar uma aparência de legalidade ao golpe, a Presidência da Republica passou a ser ocupada pelo presidente da câmara dos deputados, Ranieri Mazzilli. Conduzido ao Planalto em um carro literalmente coberto por homens armados como relatou o terceiro secretário da Embaixada Americana em Brasília. Robert Bentley, Mazzilli tomou o poder na calada da noite. Ainda no dia 2, os Estados Unidos reconheceram o novo regime. Começava o peŕiodo da oficialmente chamada Revolução Democrática de 1964.
Fonte: História da Biblioteca Nacional
Aluno:Eduardo Ercolin 2° E

A Literatura desce o morro


João Antônio levou para os livros as histórias urbanas, do Rio ou de São Paulo, vividas por seu
personagens ''do balacobaco''.
Um malandro vestido de branco, com uma navalha no bolso e cheio de ginga, acaba de ter seus sapatos lustrados por uma pequeno engraxate.
A Lapa que surge naquelas páginas é a paulistana, mais lembrada como um bairro operário, era lá nas margens da estrada de ferro, que se cruzava com uma multidão de trabalhadores, um prato cheio para os malandros de plantão.
João Antônio recriou literariamente esse cotidiano, revelando um lado até então pouco conhecido em São Paulo. Malagueta, Perus e Bacanaço foi o início da trajetória de um escritor que registrou com rara sensibilidade as gírias, os gestos, o jeito de ser daqueles que levaram a vida tentando se virar se virar.
Filho de mãe afrodescendente de estado do Rio de Janeiro e de pai português, João Antônio nasceu num bairro pobre, na divisa entre as cidades de Osasco e São Paulo, sem água encanada nem eletrecidade, teve uma infância simples e, como ele contava, cercada de afeto.
Foi nessa fase da vida que passou a frenquentar rodas de chorões e sereesteiros, em seu texto autobiográfico ''Paulo Melado de Chapéu de Mangueira Serralha'' (1982), refletiu sobre essa presença da música em sua literatura. Em vários escritos, rendeu tributo a músicos como Noel Rosa (1910-1937) e Aracy de Almeida (1914-1988).
Autor: Felipe Suzuki

O CREDITO DO TIO SAM- No contexto do golpe militar de 1964

Os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos tinham algo em comum: ambos passaram a Semana Santa em sua fazenda: Goulart no Rio Grande do Sul, Lyndon B. Jonhson no Texas. No dia 28 de março, ao deixar Washington, LBJ alertou seu secretario de imprensa, George Reedy, que voltaria à capital caso se confirmasse a hipótese da derrubada de Jango.
As 9h35 do dia 30, os dois falaram sobre o Brasil ao telefone, e o presidente norte-americano pareceu bastante seguro com relação ao futuro próximo do Brasil: “É claro que isso explode nesta noite, você já saberá amanhã de manhã“.

Aluno: Diogo Dario
Fonte: Revista Historia da Biblioteca Nacional

 

 

 


Caça-Palavras sobre Feudalismo

Nos século X ocorreu uma diminuição das invasões por povos como os ______________ .


Como sabemos diversas inovações tecnológicas facilitaram a vida dos camponeses. Uma delas foi sua invenção 

da ___________.


Enfermidade que era transmitida pela pulga de ratos contaminados, chegou em 1347 por meio de um navio 

genovês vindo do oriente, espalhou-se rapidamente pelo continente. Seu nome popular na idade média foi ___________.



O conflito entre franca e Inglaterra que durou mais de um século foi chamado de __________________________.


Fator que estimulou a circulação de mercadorias foi as ___________.


Já o ___________ foi o estilo dominante entre os séculos XII e XV.

Época do ______________ das cidades.


A sociedade feudal tinha na ________ sua atividade principal.
 
Juramento de fidelidade que uma pessoa prestava a um chefe guerreiro, comprometendo-se a viver sob suas 

ordens durante certo tempo. __________________.


A taxa que servos e violões deviam pagar por usar instalações do senhor feudal, com moinhos e fornos. Era 

chamada ________________.

Eram camponeses livres, no passado eram pequenos proprietários de terras.
____________. 

J G L N A C U P E Z F J L F A Z
Q U A Q S E V A S S A L A G E M
L E A U R R A H C S E B A Q A Z
P R G U A S M Ç P R I S R E S X
E R R P Ç X N O E X U I E T F V
W A I V P G G P S E Q Z N O H I
U D C Q I L O O T M Z O A L J L
B O U A U K T U E Q F P S D N O
T S L Z B V I T N G L H C T C E
E C T X G X C N E B L T I Q X S
S E U D S B O N G A X I M A A C
Z M R E A F T A R S Q W E D F V
A A A C Q A B T A X K X N N Y O
Ç N L R T Q Q A Ç S E Q T I I W
G O V F L P A X P S M U O K Ç Q
Q S À P T E D A D I L A N A B w

                                                                                                                                    Autor: Natan Budny




Entre risos e o desconforto

Improvisadas. A popularidade é medida pela repercussão na internet: vira e mexe, vídeos de apresentações caem na rede e transformam um desconhecido num astro aplaudido ou criticado por milhões de pessoas. É uma faca de dois gumes que vem contribuindo para lançar novas caras e novas polemicas nos meios de comunicação.

Não só a internet mas como outras mídias ajudam a descobrir novos talentos, a vários programas de televisão voltados ao humorismo. Mas o Stand up não e uma coisa recente, este tipo de humor se popularizou na Inglaterra no seculo XVlll e surgiu no rádio brasileiro ainda na primeira metade do seculo XX, sendo adaptado para televisão na década de 1960, os primeiros a aderirem esse tipo de comédia no brasil foram, Chacrinha, Chico Anysio, Costinha e Jô soares.
Texto: Paulo Henrique Pedroso Arantes
 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Os Jesuítas


Criado em 1534 por iniciativa de Inácio de Loyola, a Companhia de Jesus foi um modelo de ordem religiosa nascida da Contrarreforma – ou da Reforma Católica, como quer a historiografia recente. A fundação da Societas Iesu ocorreu quase 20 anos depois de Martinho Lutero afixar suas 95 teses na Catedral de Wittemberg, dividindo a cristandade romana. Os jesuítas se esforçaram ao máximo para defender uma Igreja acuada. E, assim, correram o mundo. Na Europa, procuravam reforçar o catolicismo por meio do ensino. Nas conquistas ultramarinas ibéricas, procuravam expandi-lo pela catequese. Desde cedo, afirmaram a vocação da Companhia e não por acaso, seriam chamados de “soldados de Cristo”.
Eles já foram chamados de “usurpadores do santo nome de Jesus”, “padres intrigantes” e de “inimigos da fé”. O que talvez possa causar espanto é o fato de esses títulos pejorativos terem sido atribuídos aos jesuítas por integrantes da própria Igreja Católica. Desde o início de suas atividades, a história desta ordem religiosa foi marcada por acusações, estranhamentos e controvérsias, Não se pode negar que os jesuítas pagaram um alto preço por isso – em vidas, em contratempos e injúrias.
Já se tornou lugar-comum afirmar que a Companhia de Jesus nasceu com a vocação missionária.

Aluno: João Vitor Alarcon Fernandes
Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional
 


Diferença entre Anorexia e Bulimia


Para quem nunca teve algum tipo de disturbio alimentar fica difícil entender o porque de uma pessoa aparentemente magra querer ficar mais e mais magra. É que elas, realmente, não se vêem assim. O espelho as mostra gordas, de fato. E por quê? Porque a pessoa está psicologicamente fragilizada e realmente se enxerga gorda por mais que os amigos e familiares falem o contrário. Vamos entender o processo:
Anorexia:
Este é o transtorno alimentar mais conhecido. A pessoa tem uma percepção distorcida de seu corpo: mesmo estando magra, enxerga-se gorda, levando à redução drástica na ingestão de alimentos, ou seja
para de comer. A pessoa fica obcecada em emagrecer e com muito medo de ganhar peso.
Mesmo em casos leves é recomendado um acompanhamento psicológico para evitar que a doença se torne grave, tornando-se cada vez mais difícil a cura, o que pode levar à morte. Nos casos moderados e graves, é preciso consultar um médico psiquiatra que poderá receitar antidepressivos e outros medicamentos.
Bulimia:
Neste distúrbio a pessoa geralmente é ansiosa e compensa essa ansiedade na comida. Ingere grandes quantidades de alimentos de uma só vez. É comum os assaltos noturnos à geladeira em que a pessoa ingere, compusilvamente, doces seguidos de salgados e volta para os doces novamente e só para quando se ‘estufa’. Acontece um alívio imediato dos sintomas da ansiedade.
Em seguida, inevitavelmente, vem o sentimento de culpa e o medo de engordar. Para evitar o ganho de peso, provoca vômitos e/ou usa laxantes e diuréticos, geralmente escondido. Após as crises surgem novo sentimento de culpa ou vergonha e, normalmente, um período de dieta ou jejum.
Muitas vezes as duas doenças podem vir juntos, a pessoa é anoréxica e quando enfim resolve se alimentar, come muito de uma só vez, então provoca o vômito, caracterizando a bulimia.

 ALUNAS: Isabela Bandini
Larissa Guslen

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

IDEOLOGIA



O termo Ideologia foi criado no século XIX, por um filósofo e politico francês chamado Destutti de Tracy , para designar a ciência das ideias , para compreender a formação das ideias numa sociedade por meio de um método semelhante ao das ciências naturais. Seus seguidores são conhecidos por ideólogos. Mas tarde esse conceito passou a ter outros sentidos . Com Marx e Engels este conceito tornou-se mas conhecido ao adivertirem sobre a necessidade de levar em conta o conhecimento ilusório que mascara os conflitos sociais. Assim para os marxistas predomina o sentido negativo de instrumento de dominação de uma classe sobre a outra.


Ideologia vem de ideias que são por exemplo: a ideologia de um politico as ideias que ele tem para a sociedade.
Aluna: Beatriz Alves Cavalcanti
Pesquisa: livro Filosofando da Editora Moderna

Gabarito do Capítulo 25- alunos dos segundos anos


1- A partir do século XI, com a reativação do comércio e da vida urbana, surgiu um novo grupo social formado por mercadores que enriqueceram e se fortaleceram com a atividade comercial: a burguesia. Esse grupo via no poder dos senhores feudais um obstáculo para o crescimento e a prosperidade do comércio. Nos domínios de cada propriedade, havia pesos e medidas diferentes, impostos diversos e abusos praticados pelos senhores feudais. Assim, a burguesia procurou aproximar-se dos reis em busca de apoio político capaz de limitar os poderes da nobreza. Por outro lado, alguns monarcas, interessados em enfraquecer a nobreza feudal e em fortalecer seu próprio poder, passaram a aproximar-se da burguesia, adotando medidas a favor desse grupo social. Finalmente os pobres também viam na figura real uma espécie de protetor contra as injustiças cometidas pelos senhores feudais. Apoiando-se nesses conflitos de interesses e contando com o apoio da burguesia mercantil, os reis puderam enfrentar e vencer a resistência dos senhores feudais e concentrar poderes em suas mãos: tinha início a formação das monarquias nacionais na Europa ocidental.
2- A Carta Magna foi uma resposta da nobreza à uma excessiva centralização do poder real. Em 1215, o rei João Sem-Terra sofreu um cerco pelas forças militares de um grupo de nobres, às margens do rio Tâmisa. Essa reação da nobreza levou o monarca a atender às exigências de seus adversários, contidas num documento posteriormente chamado Carta Magna. Ela proibia o rei decretar novos impostos ou criar leis sem a aprovação do Grande Conselho, formados por representantes da nobreza e do alto clero. Ela foi importante para a organização política na Inglaterra porque deu início às futuras garantias que iriam impedir a centralização total do poder real.
3- Na França, a monarquia iniciou o processo de centralização durante a dinastia dos capetíngios com o apoio da burguesia. Ao centralizar o poder, as novas medidas tomadas favoreceram o comércio e contribuíram para ampliar o prestígio do rei junto à população. O rei Felipe II (1180-1223) foi particularmente importante nesse processo de centralização. Ele integrou membros da burguesia no seu governo e delegou a cobrança de impostos e a fiscalização do comércio para agentes administrativos. Posteriormente, Luís IX (1226-1270) criou uma moeda de circulação nacional e ampliou o poder dos tribunais do rei (em oposição aos tribunais sob controle dos senhores feudais). Finalmente, Felipe IV (1285-1314) convocou uma assembléia conhecida como Estados Gerais, com representantes da nobreza, do clero e da burguesia. Essa assembléia aprovou a cobrança de impostos do clero, resolvendo uma disputa entre Felipe IV e o papa Bonifácio VIII e, com isso, fortalecendo ainda mais o poder real.
4- A Guerra dos Cem Anos levou a França a um longo processo de luta contra os ingleses que terminou com a unificação definitiva ao território e da coroa francesa. Para expulsar os ingleses, a monarquia francesa havia mobilizado os sentimentos de identidade do povo francês. Joana D' Arc, por exemplo, foi uma liderança importante no conflito, estimulando os franceses a lutarem, pois ela acreditava que havia sido enviada por Deus para derrotar os ingleses. Esses fatores fortaleceram op Estado e o sentimento de identidade nacional dos franceses.
5- Nos primeiros séculos da era cristã, a península Ibérica foi ocupada pelos romanos, que transformaram a região na província de Hispânica. Com as invasões germânicas, a península foi ocupado pelos visigodos, povo de origem germânica. Em 711, quase toda a região caiu sob domínio muçulmano. Tempos depois, os cristãos deram início a ações de resistência à ocupação muçulmana, desencadeando lutas descontínuas, conhecidas como Reconquista, que pretendiam expulsar os muçulmanos da península. No século XI, essa ofensiva cristã se tornou sistemática. A partir de então, em quatro séculos de luta, as cidades sob controle muçulmano caíram uma após a outra, até que toda a península for ocupada por reinos cristãos.
6- a) No segundo mapa, que mostra a península em 1085, quando o Condado Portucalense foi entregue pelo rei Afonso VI ao nobre francês Henrique de Borgonha.
b) Apenas no último mapa, que mostra a península em 1212, quando muçulmanos detinham apenas o Reino de Granada.
c) À medida que os muçulmanos eram expulsos, reinos e condados cristãos expandiam seus territórios. Lentamente, o processo de lutas, o sentimento de apego ao território e a união de alguns reinos (por meio de casamentos ou disputas) levaram à formação dos dois Estados nacionais, Portugal e Espanha.
7- Em 1383, o último monarca da dinastia de Borgonha havia morrido sem deixar herdeiros. O rei de Castela pretendia anexar Portugal ao seu território. A disputa dividiu a sociedade portuguesa entre partidários da coroa de Castela e os que queriam a manutenção da independência (especialmente, mercadores, uma parte da nobreza e dos setores mais pobres da população). Em meio à disputa, a segunda facção conduziu dom João ao trono para garantir a independência de Portugal e, consequentemente, fortalecer o poder real.
8- Após a união dos reinos, os reis católicos selaram com a Igreja uma aliança com o objetivo de expulsar da Espanha muçulmanos e judeus. Em 1478, o papa Sixto IV assinou uma bula autorizando a criação de um Tribunal do Santo Ofício na região sob controle do governo. Para os reis da Espanha, o tribunal da Inquisição funcionava como um abraço de seu poder. O tribunal deu início a um período de intolerância e perseguições a dissidentes e opositores por razões religiosas e políticas. Sob a ação da Inquisição, as reações contrárias à centralização do Estado nas mãos de Fernando e Isabel, ou contra qualquer política do governo, partissem essas reações de pessoas das camadas baixas da sociedade, de antigos senhores feudais ou de representantes da burguesia, seriam sufocadas no nascedouro.
ALUNOS: Isabela Bandini
Murilo Henrique Trombini

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Gabarito do Capítulo 7 para os alunos dos terceiros anos


1.        Na segunda metade do século XIX, ocorreu uma série de fatos que contribuíram par o fim da Monarquia. A origem social desse processo encontra-se nas transformações socioeconômicas do período, com a aceleração da urbanização especialmente no Sudeste e Sul. O trabalho escravo foi progressivamente substituído pelo trabalho assalariado, com a vinda de imigrantes europeus. O crescimento industrial também atraiu mão de obra europeia para as cidades brasileiras. Houve ainda a expansão do setor de serviços, promovida pela entrada do capital inglês, predominante na construção das ferrovias. Essas transformações conduziram à ampliação das camadas médias urbanas e à intensificação da vida cultural, fenômenos que contribuíram para a formação de uma opinião pública capaz de se mobilizar pela cidadania republicana, contra a Monarquia aristocrática e o trabalho escravo. Por outro lado, os fazendeiros de São Paulo se viam excluídos do poder, visto que a composição política do Império não refletia a importância econômica da região, privilegiando o Nordeste com um grande número de representantes no Senado. A queda da Monarquia, porém, estaria ainda associada também ao fortalecimento das correntes republicanas no Exército e ao surgimento de republicanos de última hora, os cafeicultores do Vale do Paraíba que consideravam o fim da escravidão um risco para suas lavouras e a Monarquia como responsável pela Abolição.
2.        A Questão Religiosa surgiu em 1871, quando o imperador ordenou que os bispos de Olinda e Recife reabrissem as irmandades religiosas religiosas fechadas pelos prelados porque tinham relações com a Maçonaria. Os bispos não acataram a ordem imperial, foram presos e condenados a trabalhos forçados(só foram anistiados em 1875). A Questão Militar referia-se aos confrontos e atritos entre o governo de dom Pedro II e os oficiais do Exercito provocados pelo descontentamento dos militares por não terem direito a se manifestar politicamente.
3.        A insatisfação de políticos liberais radicais, cafeicultores e representantes das camadas médias do Rio de Janeiro e de São Paulo levou, em 1870, à criação do Clube Republicano. O porta-voz da nova organização era o jornal carioca A república, dirigido por Quintino Bocaiuva. A chamada Campanha Republicana ganhou mais impulso em 1873, quando políticos ligados aos cafeicultores paulistas fundaram, na cidade de Itu, em São Paulo, o Partido Republicano Paulista – PRP. O movimento não assumiu uma forma revolucionária, sobretudo porque , em seu interior, havia grupos com interesse na manutenção da escravidão, tema que não foi tratado, por exemplo, no Manifesto Republicano. Esse grupo defendia uma transição sem o rompimento integral da ordem vigente.
4.        O manifesto defende que o regime de federação seria o único capaz de garantir comunhão da família brasileira, isto é, a unidade do território e da nação. Em contrapartida, a Monarquia representaria um regime contrário à democracia e, por seu “caráter permanente e hereditário”, estaria eivada do “vicio da caducidade”.
5.        Os moderados eram apoiados pelos grandes proprietários rurais e propunham uma transição pacifica para o regime republicano, portanto, sem o rompimento completo com a ordem vigente. Muitos, por exemplo, eram contrários ao fim da escravidão. O grupo radical ou revolucionário era composto de representantes das camadas médias uranas e acreditava que o Brasil deveria passar por uma revolução semelhante à Revolução Francesa, com forte participação popular. Alguns de seus lideres defendiam a morte da herdeira do trono, a princesa Isabel e de seu marido, o conde D'Eu. Finalmente, os militares adeptos ao positivismo defendiam a instalação de uma ditadura republicana, inspirados pela filosofia do pensado francês Auguste Comte.
6.        Durante o ano de 1889, Quintino Bocaiuva, líder nacional do movimento republicano, procurou aproximar-se dos militares em busca de apoio para a luta contra a Monarquia. Em 11 de novembro daquele ano o marechal Deodoro da Fonseca foi convencido por um grupo de políticos e apoiar a causa republicana. O marechal relutou porque era amigo do imperador. Ao mesmo tempo, militares do Rio de Janeiro fizeram contato com políticos paulistas, como Campos Sales e Prudente de Morais, que apoiaram ideia de um golpe para derrubar a Monarquia. O ato foi marcado para o dia 20 de novembro. Entregando, no dia 14 espalhou-se um boato de que o marechal Deodoro seria preso como líder do levante. Na manha do dia 15, Deodoro conduziu um batalhão a frente do prédio do ministério da Guerra e depois todo o ministério ali reunido. No mesmo dia, José do Patrocínio e outros lideres foram a Câmara dos vereadores do Rio de Janeiro e anunciaram o fim da Monarquia, lembra tivessem duvidas se o marechal havia derrubado a Monarquia ou apenas o ministério. Ao ser informado sobre os acontecimentos, dom Pedro II ainda tentou reorganizar seu ministério, mas desistiu. Em 17 de novembro embarcou com a família para Portugal.
ALUNO: João Vitor Alarcon Fernandes


Os algarismos indo-arábicos


 Em 1202, enquanto os cristãos tentavam expulsar os mulçumanos da antiga Hispânia, na península Itálica o matemático Leonardo Fibonacci (1170-1240) tornava-se o primeiro europeu a usar os algarismos indo-arábicos. Até então, apenas os algarismos romanos eram empregados na Europa.
O Sistema de numeração decimal surgiu na Índia, por volta do século VI. Em 810, ele era citado em um texto do matemático árabe Muhammad ibn al-Khowarizmi, responsável pela criação dos símbolos de 0 a 9 que hoje conhecemos. De seu nome veio a palavra algarismo. Em pouco tempo, os algarismos indo-arábicos eram ensinados nas universidades europeias.
                                                                                                
                                               Fonte: História em movimento ''Gislane e Reinaldo''
                                               Texto: Felipe H. Suzuki 

 

A Era das Grandes Navegações e Descobrimento Marítimo


Alunas: Isabela Bandini
Larissa Guslen

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Questões sobre Feudalismo

01. (UNIP) Sobre o feudalismo, assinale a alternativa correta:

a) A economia era dinâmica, monetária e voltada para o mercado.
b) A sociedade era móvel, permitindo a ascensão social.
c) O poder político estava centralizado nas mãos de um monarca absolutista;
d) A mão-de-obra básica era formada por trabalhadores escravos.
e) As principais obrigações devidas pelos trabalhadores eram a corvéia e a talha.
 


02. (FUVEST) Politicamente, o feudalismo se caracterizava pela:

a) atribuição apenas do Poder Executivo aos senhores de terras;
b) relação direta entre posse dos feudos e soberania, fragmentando-se o poder central;
c) relação entre a vassalagem e suserania entre mercadores e senhores feudais;
d) absoluta descentralização administrativa, com subordinação dos bispos aos senhores feudais;
e) existência de uma legislação específica a reger a vida de cada feudo.
 


03. (MED. SANTOS) Quanto às relações entre suseranos e vassalos:

a) senhor e servo eram categorias semelhantes a suseranos e vassalos;
b) o servo prestava homenagem ao senhor feudal;
c) o senhor feudal concedia o benefício ao vassalo;
d) as obrigações entre vassalos e suseranos eram recíprocas;
e) o juramento de fidelidade podia ser rompido a qualquer momento.


04.Não é uma característica do sistema feudal:
 a O poder real enfraquecido.
b) Os poderes locais se tornam mais fortes.
c) suserania e vassalagem
d) fortalecimento da vida rural.
e) aumento das atividades urbanas


05.  “Sistema de trabalho servil onde os escravos e plebeus passaram a trabalhar em terras de um grande senhor e considerado uma herança romana” O texto se refere a (ao):
a) colonato
b) Fragmentação do poder político
c) servidão
d) ruralização
e) feudo


Aluna: Isabela Bandini

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Festa Brega


A Festa Brega que faz parte da Gincana organizada pelo corpo docente do Colégio Estadual Emílio de Menezes aconteceu no dia 4 de setembro, onde os alunos e professores puderam se vestir de forma brega, com fantasias diversificadas, etc.
A Gincana foi criada com o intuito de fazer algo diferente para os alunos, onde os mesmos divididos em equipes disputam entre si para vencer as provas impostas. Neste ano temos 3 equipes: a equipe liderada pelo 3° ano A: Mahalo, a equipe liderada pelo 3° ano B: Ohana e a equipe liderada pelo 3° ano C: Ula-ula.

Antes mesmo que a festa brega acontecesse os alunos já se organizaram para realizar provas e na festa brega os alunos de cada equipe tiveram que realizar provas para que assim cada equipe acumulasse mais pontos.

Embalada por música e muita diversão, a festa brega do colégio Emílio, realmente cumpriu com o intuito de entreter os alunos, dando a eles um dia diferente. 
Texto: Beatriz Cavalcante. 
Adaptação: Professora Zilda.


O Mar Tenebroso

O Mar Tenebroso
O Oceano Atlântico, no Período das Grandes Navegações, era chamdo de Mar Tenebroso;pois o mar Atlântico sempre foi, desde o tempo das navegações, um mar muito turbulento, e vários navegadores enfrentavam grandes tempestades em sua rota.
Atlântico tinha águas gigantes e até então inexploradas. Os navegadores tinham receio em navegar por esses mares, com medo de supostas lendas que diziam que no Oceano habitavam monstros marinhos que devorariam o barco inteiro e coisas.
A aventura portuguesa
Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico com dois objetivos principais : descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.
Os objetivos:
No seculo XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal*-os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio. Um outro fator importante, que insimulou as navegações desta época, era a necessidade de conquistar novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.
Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos pois com o aumento do comercio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para seus reinos. Mais dinheiro significa mais poder para os reis absolutistas da época.

Aluno: Diogo Dario
Fonte: Livro Didático Historia em movimento.