terça-feira, 28 de julho de 2015

Guerra do Paraguai: Um erro que custou muito. Parte 1

Em 1864 acontecia a Guerra Civil Uruguaia, e o Império Brasileiro, aliado a Venancio Flores, um Colorado, interviu para depor o presidente constitucional Atanasio Aguirre, do Partido Blanco, e por fim ao conflito. Solano López, presidente do Paraguai, temendo a iniciativa brasileira de invadir territórios e zelando por seu país, invadiu o Mato Grosso. Solano López temia que o Brasil e a Argentina se unissem para desfazer os países menores da América do Sul e agregarem-nos a seus territórios. Em uma investida precipitada, o paraguaio sequestrou o presidente da província do Mato Grosso e invadiu o sul do território na esperança de ter o apoio de argentinos e uruguaios contrários aos seus respectivos governos, militantes blancos e federalistas. O Presidente Paraguaio havia adquirido material bélico moderno para a guerra contra a Argentina e já estava pronto para um futuro conflito. Mas somente após captura do navio que transportava o presidente da província do Mato Grosso e de invadir o território brasileiro que a Guerra foi declarada.



Primeira fase: A ofensiva paraguaia

No início da Guerra, o Paraguai ditou as regras, invadindo territórios e conquistando espaço rumo ao inimigo. Derrotou exércitos, conquistou navios, fortes e cidades. Com muita facilidade foram tomando os territórios do Mato Grosso, mesmo sem chegar a capital da província, Cuiabá que foi muito bem fortificada. Porém, o ataque ao Mato Grosso foi uma distração para que as tropas brasileira se concentrassem ali, quando na verdade a ação acontecia no sul. Solano López pediu permissão ao governo argentino para cruzar seu território e chegar até o Uruguai e dar apoio ao Partido Blanco. Bartolomeu Mirtre, presidente da Argentina e aliado do Brasil, negou o pedido. Então o paraguaio declarou guerra à Argentina. Navios argentinos foram aprisionados pelas tropas paraguaias na Província de Corrientes. Os paraguaios sofreram com a resistência argentina que não se manteve neutra e combateu o inimigo. Mas mesmo assim, o Paraguai abriu vantagem e atravessou o território argentino, conquistando mais posses até o Rio Grande do Sul.



No dia 1.º de maio de 1865, o Brasil, a Argentina e o Uruguai assinaram, em Buenos Aires, o Tratado da Tríplice Aliança, contra o Paraguai. O Paraguai superava Os Aliados em número bélico. Possuía mais soldados, maquinários e armas do que os três países aliados juntos, já que os exércitos eram mal organizados e eles estavam despreparado para uma guerra.



A Batalha do Riachuelo, considerada a mais importante da Guerra do Paraguai se deu no Rio Paraná, onde a esquadra brasileira derrotou uma esquadra paraguaia, cortando a comunicação com as tropas paraguaias que estavam no Rio Grande do Sul. A vitória do Riachuelo teve notável influência nos rumos da guerra: impediu a invasão da província argentina de Entre Ríos, destruiu o poderio naval paraguaio (tornando-se impossível a permanência dos paraguaios em território argentino) e cortou a marcha, até então triunfante, de López. Ela praticamente decidiu a guerra em favor da Tríplice Aliança, que passou a controlar, a partir de então, os rios da bacia platina até a entrada do Paraguai. Desse momento até a derrota final, o Paraguai teve de recorrer à guerra defensiva.



Simultaneamente a Batalha do Riachuelo, as forças paraguaias invadiram o Rio Grande do Sul e chegaram ao Rio Uruguai, onde buscava apoio de forças contra os aliados. O exército paraguaio quase chega ao Uruguai, mas la encontrou resistência por parte do presidente do Uruguai, Flores.


Rudi Henrrique 2ºA

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