Crise romana
Os séculos 2 e 1 a.C. são tidos como o período de crise da República
romana. O modelo político centrado na supremacia do Senado, enquanto
instrumento de poder da elite patrícia, sofreu uma forte contestação,
fruto da ação de diferentes setores da sociedade: uma camada de
comerciantes extremamente enriquecidos com a expansão de Roma; a massa
de plebeus miseráveis e descontentes; e o enorme contingente de
escravos. Além disso, não podem ser descartadas as pretensões políticas
dos generais, fortalecidos pela crescente importância do Exército na
vida romana.
Em meio a essa crise, formou-se uma aliança envolvendo Crasso e
Pompeu, dois generais que se fizeram eleger cônsules em 62 a.C.
Paralelamente, entretanto, crescia a fama de Caio Júlio,
também general, que havia acabado de conquistar a Gália, detentor de um
prestígio cada vez mais amplo junto à plebe romana - e, notadamente,
junto ao Exército.
Líder do chamado partido popular - uma
entidade informal, mas que congregava os setores não ligados à velha
aristocracia patrícia -, Júlio era sobrinho e herdeiro de Mário,
ex-ditador, detentor de imensa fortuna e respeitado pelo Exército. Caio
Júlio somou a esses elementos uma notável capacidade militar,
responsável por inúmeros triunfos, tão caros à mentalidade expansionista
romana.
Aluna:Gabriele de Almeida Cardoso 2°D
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