quarta-feira, 22 de maio de 2013

RESUMO PARA OS SEGUNDOS ANOS


A DECADÊNCIA DO IMPÉRIO ROMANO
A partir do século III, o Império Romano entrou numa crise que culminaria com sua queda no século V. Inúmeros foram os fatores de sua decadência: os gastos para a manutenção da burocracia estatal, a ineficiência administrativa, os golpes militares e um violento processo inflacionário. De fato, a luta pelo poder entre os exércitos romanos era constante: inúmeros foram os imperadores fantoches das legiões. A partir de 235, a anarquia militar se estabeleceu em Roma. Em 33 anos, Roma conheceu 23 imperadores, todos vítimas de morte violenta. De todos os imperadores do Baixo Império, três tiveram uma relativa importância, em função das reformas que empreenderam na tentativa de superar a crise romana. Entre 288 e 305, Diocleciano tentou uma reforma administrativa. Ciente de que as conquistas militares estavam se esgotando e a mão-de-obra escrava diminuía, o Imperador instituiu o colonato: uma espécie de arrendamento das terras, no qual o trabalhador recebia um lote, devendo em troca cultivar alguns dias por semana a terra do proprietário. O colono ficava vinculado ao lote, não podendo abandoná-lo e nem ser expulso dele. Diocleciano, preocupado com a enorme extensão do Império, instituiu a tetrarquia, dividindo o território romano em quatro unidades administrativas: duas governadas por imperadores com o titulo de Augusto e as outras duas administradas por suplentes que recebiam o nome de César. Esta divisão administrativa não sobreviveu a Diocleciano, pois, após sua morte Roma passou a ser novamente governada por um indivíduo. No século IV, o Imperador Constantino, além de dar liberdade de culto aos cristãos, transferiu a capital do Império para Bizâncio, atual Istambul na Turquia. Esta passou a chamar Constantinopla.  Em 395, o Imperador Teodósio, cristão fervoroso, dividiria o Império em duas partes: Império do Ocidente, com sede em Roma, e Império do Oriente, tendo por capital Constantinopla. Seus filhos, Honório e Arcádio, passariam a ser responsáveis pela administração imperial. As tentativas desses imperadores não foram suficientes para impedir a decadência de Roma, agora irreversível. Uma estrutura social atrofiada: anarquia militar, crise econômica, diminuição da mão-de-obra escrava e ineficiência burocrática, não resistiria à pressão dos bárbaros germânicos. Inicialmente, Roma bem recebeu os germânicos, que foram fixando nas fronteiras do império. A partir de 378, os bárbaros germânicos invadiram Roma. 410: a grande invasão, Roma tomada pelos visigodos; 455, entrariam os vândalos e em 476, os hérulos. O último imperador de Roma, Rômulo Augustulo, seria deposto e o império ocidental morria.

Post. Profª Zilda

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