Aproximando-se os vestibulares e o Enem, é importante que haja um
preparo para as redações, que, em geral, são sobre acontecimentos importantes
na atualidade.
Nas próximas semanas, os alunos do contraturno desenvolverão
resumos sobre esses temas para que os vestibulandos possam estar se atualizando
para obter um bom resultado nos vestibulares e no Enem.
Violência nas escolas: Das ruas para a sala de aula
Desde
1990, são registrados casos de violência nas escolas, especialistas sobre o
assunto afirmam que esse tipo de violência está relacionado com o aumento de
criminalidade nas grandes cidades. Desde então, os casos de violência
tem se tornado cada vez mais frequente, alem de ganharem notoriedade
graças a divulgação na internet, em sites como o Youtube e o Facebook, a
divulgação muitas vezes acontece pelos próprios jovens envolvidos nas
agressões, para ganhar ‘status’ pelo feito.
Quatro
em cada dez professores já sofreram algum tipo de violência em escolas do
estado de São Paulo, esses dados comprovam que a fronteira entre a escola e a
violência nas ruas deixou de existir. Vandalismo, agressões, confronto entre
gangues, roubos, trafico e até assassinatos passaram a fazer parte da rotina
escolar.
Foi
realizada uma pesquisa, intitulada “Violência nas escolas: o olhar dos
professores” , 72% dos professores já presenciaram briga de alunos, 62% foram
xingados, 35% ameaçados e 24% roubados ou furtados. A situação é pior em
bairros de periferia, onde 63% dos profissionais consideram a escola um espaço
violento. A insegurança no trabalho, de acordo com os coordenadores do estudo,
é comum entre os docentes, em geral, a causa dessa violência é o uso de drogas.
O tráfico, muitas vezes, acontece dentro dos próprios estabelecimentos de
ensino. Psicólogos e pedagogos apontam ainda a educação recebida em casa. Os
pais são muito permissíveis em relação o comportamento dos filhos ou muito
agressivos. De qualquer forma, de acordo com especialistas, a falta de valores
familiares seria um dos motivos da violência.
Apontam-se,
também, fatores como a exclusão social a falta de perspectiva em relação ao
futuro profissional e acadêmico. A educação, nesse sentido, deixou de ser uma
alternativa ao ciclo de pobreza e desagregação familiar vivido por estudantes
de periferias.
Para
especialistas, é importante que existam programas educativos que envolvam a
comunidade e discutam o tema com alunos e familiares. Os governos tem investido
em rondas escolares, sistema de vigilância por câmeras e proteção dos prédios
com muros altos, grades e cadeados. Também são promovidos
eventos, palestras e oferecidos cursos de mediação de conflitos em escolas
públicas para educadores.
TEXTO: Larissa Cristina Guslen R. dos Santos
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