Durante os seculos V a X, mesclaram-se três elementos básicos na
formação do mundo medieval: requietos do império romano,
instituições germânicas e propagação do cristianismo..No século
V, a crise do império Romano se aprofundou, principalmente em razão
da dificuldade em obter mão de obra escrava dos problemas com a
concentração da propriedade rural, dos altos impostos cobrados para
a manutenção da imensa maquina burocrática do estado e das
despesas com o exercito.
Gradativamente, o império romano só desorganizou sendo dividido no
ano 365 entre o império do ocidente e o império do oriente(também
denominado Bizâncio ou império Bizantino).
O deslocamento de povos germânicos para varias regiões do império
romano Ocidental intensificou sua desestruturação. Embora outros
povos tenham penetração do no território romano e colaborado para
acelerar a ruína do império e a ruralização da sociedade, os
germânicos foram os que mais contribuíam para a definição de uma
nova economia social: o feudalismo.
A Igreja Católica atuou como elemento de articulação entre o mundo
romano e o germânico ao promover uma síntese cultural
determinamente para a produção da mentalidade e do universo
cultural da idade media, ao mesmo tempo em que lançava as bases que
constituíram o pensamento moderno ocidental.
Os
povos barbaros:
Já comentei que os gregos e os romanos designavam “bárbaros”
todos os povos estrangeiros que falavam línguas diferentes do latim
e do grego e tinham costumes, organização social e econômicas
próprios. De diversas origens, esses povos, vivendo a principio ao
norte e leste da Europa e no continente asiático, não faziam parte
do império. Eles podem ser agrupados em pelo menos três grandes
núcleos:
°Nômades provenientes da asia central, entre eles hunos( de
provável origem mongólica), avaros e magiares;
º eslavos, de acendencia indo-europeia e de indo-europeia e de
diferentes origens étnicas e culturais vindos da Rússia central e
de parte da Europa oriental(russos, croatas, tchecos, poloneses,
ucranianos e húngaros, entre outros);
ºgermanicos(ou germanos) grupo heterogêneo também de origem
indo-europeia; geralmente eram identificados como germânicos
ocidentais que viviam no norte da Europa(suevos, lombardos,
teutônicos e fracos, entre outros), e orientais que habitavam o
leste europeu( ostrogodos, visigodos, vândalos, burgúndios, etc.)
As relações politicas no
tempo feudal:
As
relações políticas da época eram baseadas na figura da suserania
e da
vassalagem.
O suserano, que podia ser o rei ou o nobre, era superior ao vassalo.
A insegurança do período levou a uma relação direta entre o rei e
os nobres, visando uma proteção recíproca, já que um dependia do
outro.
O
rei era sempre suserano e jamais vassalo, diferente do nobre, que era
vassalo do rei e podia ser suserano de outro nobre com menos poder.
Oficialmente, o rei era a autoridade política máxima, mas, na
verdade, o poder se fragmentava entre os senhores feudais.
Assim,
o suserano podia conceder um feudo ao seu vassalo, dar-lhe proteção
militar, o direito de ser julgado em um tribunal de senhores, caso
fosse acusado de algum crime... Em troca, o vassalo deveria abrigar
seu suserano em seu feudo, caso este estivesse de viagem por perto,
auxiliar militarmente, contribuir para cerimônias familiares do
suserano...
Estas
relações se estabeleciam pela Cerimônia
de Investidura,
em que era feito um juramento de fidelidade e um reconhecimento da
superioridade do suserano.
É
importante ressaltar que o poder do Estado neste período era
praticamente nulo, já que o poder estava dividido nas mãos dos
senhores feudais.
Aluno:
Diogo Dario
Fonte:
http://joaovmarques.blogspot.com.br/2009/08/sociedade-e-politica-feudal.html
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