terça-feira, 7 de outubro de 2014

Revolução das Sombrinhas

Começou no dia 22 de setembro um movimento de incontentamento da população em Hong Kong. Estudantes secundaristas e universitários da cidade capitalista se rebelaram contra uma ação de viés autoritário e antidemocrático - o que não é novidade na China - e junto a outros ativistas, fizeram greves, protestos e manifestações nas ruas de toda a cidade, levando em punhos, não armas, mas sombrinhas (daí a origem do nome) para se protegerem da chuva e do gás pimenta usado pela polícia para repressão da onda reacionária. Para se entender melhor o assunto, temos de voltar a meados do século XX. Em 1949, é-se implantado na China, o comunismo. Em face do regime totalitário vigente, o inevitável aconteceu. Expropiou-se no país, não só a propriedade privada, mas também a liberdade, a democracia. Em 1997, como exceção, surge a cidade de Hong Kong, que até então pertencia à Inglaterra. Foi reanexada ao território chinês e herdou para si certas medidas, e pagaram pelo direito ao capital, a tão valiosa democracia. Em 2007, porém, foi aprovada pelo congresso, uma reforma eleitoral, que instituira a eleição por sufrágio universal para governante de Hong Kong em 2017. No entanto, no dia 31 de agosto deste ano, o Comitê Executivo do Congresso do Povo regulamentou o processo que definia um pré-aprovamento dos candidatos pelo Congresso, e que estes deveriam, se não venerar, ser vassalo ao regime comunista. Daí surgiu, a então revolta da população de Hong Kong, que luta não só pela democracia, mas pela vontade inata de todo ser humano, o direito de ser livre. Autor: Ademir Xavier

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