quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Série Origens do Cristianismo - A Reforma Protestante

Normalmente minhas postagens relativas a essa série são feitas nas terças-feiras, porém, esse assunto é um do qual eu realmente estava esperando, então vou começar esse assunto hoje e continuarei posteriormente. Vamos começar então!

Ao fim da Era Feudal e com o início do Renascimento, a Igreja Católica possuía um poder imenso dentro dos feudos. Mas mesmo com tanto poder, a Igreja mantinha-se alheia ao sofrimento pelo qual a população passava, que ia desde a fome, e até mesmo a Peste Negra, que matou um terço da população europeia.
Nesse contexto de insatisfação com o poder da Igreja, surgiu Martinho Lutero, que após conhecer o Vaticano e toda a sua beleza, viu que a Igreja realmente não se importava tanto com a população, e após seus diversos estudos sobre a Bíblia Sagrada, criou as 95 teses do luteranismo, e com isso criou uma nova vertente no cristianismo, o que ficou conhecido como luteranismo, ou protestantismo, nome que veio com o fato de que Lutero protestou contra o papa. Algumas de suas proposições foram:
  • A retirada do poder soberano do papa
  • O único meio de salvação é a fé
  • A Igreja não pode perdoar os pecados através de dinheiro (aqui ele se refere ao pagamento das indulgências, onde era exigido um pagamento pelo perdão dos pecados da pessoa)
Martinho Lutero foi excomungado pela Igreja, porém conseguiu fugir, e traduzir a Bíblia do latim para o alemão moderno. Houveram diversas respostas da Igreja, e até mesmo uma guerra civil chegou a eclodir, porém, isso será assunto para as próximas postagens, onde falarei sobre Martinho Lutero em si, e também sobre a Contra-reforma católica e sobre os massacres e perseguições contra os protestantes.

Aluno: Igor de Lucca

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