quarta-feira, 29 de maio de 2013

ATUALIDADES- Violência nas escolas: Das ruas para a sala de aula

Aproximando-se os vestibulares e o Enem, é importante que haja um preparo para as redações, que, em geral, são sobre acontecimentos importantes na atualidade.

Nas próximas semanas, os alunos do contraturno desenvolverão resumos sobre esses temas para que os vestibulandos possam estar se atualizando para obter um bom resultado nos vestibulares e no Enem.

Violência nas escolas: Das ruas para a sala de aula
Desde 1990, são registrados casos de violência nas escolas, especialistas sobre o assunto afirmam que esse tipo de violência está relacionado com o aumento de criminalidade nas grandes cidades. Desde então, os casos de violência tem  se tornado cada vez mais frequente, alem de ganharem notoriedade graças a divulgação na internet, em sites como o Youtube e o Facebook, a divulgação muitas vezes acontece pelos próprios jovens envolvidos nas agressões, para ganhar ‘status’ pelo feito.
Quatro em cada dez professores já sofreram algum tipo de violência em escolas do estado de São Paulo, esses dados comprovam que a fronteira entre a escola e a violência nas ruas deixou de existir. Vandalismo, agressões, confronto entre gangues, roubos, trafico e até assassinatos passaram a fazer parte da rotina escolar.
Foi realizada uma pesquisa, intitulada “Violência nas escolas: o olhar dos professores” , 72% dos professores já presenciaram briga de alunos, 62% foram xingados, 35% ameaçados e 24% roubados ou furtados. A situação é pior em bairros de periferia, onde 63% dos profissionais consideram a escola um espaço violento. A insegurança no trabalho, de acordo com os coordenadores do estudo, é comum entre os docentes, em geral, a causa dessa violência é o uso de drogas. O tráfico, muitas vezes, acontece dentro dos próprios estabelecimentos de ensino. Psicólogos e pedagogos apontam ainda a educação recebida em casa. Os pais são muito permissíveis em relação o comportamento dos filhos ou muito agressivos. De qualquer forma, de acordo com especialistas, a falta de valores familiares seria um dos motivos da violência.
Apontam-se, também, fatores como a exclusão social a falta de perspectiva em relação ao futuro profissional e acadêmico. A educação, nesse sentido, deixou de ser uma alternativa ao ciclo de pobreza e desagregação familiar vivido por estudantes de periferias.
Para especialistas, é importante que existam programas educativos que envolvam a comunidade e discutam o tema com alunos e familiares. Os governos tem investido em rondas escolares, sistema de vigilância por câmeras e proteção dos prédios com muros altos, grades e cadeados. Também são promovidos eventos, palestras e oferecidos cursos de mediação de conflitos em escolas públicas para educadores.

TEXTO: Larissa  Cristina Guslen R. dos Santos

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