Durante o ano de 1831
ao ano de 1840 houve o “Golpe da Maioridade”, que D. Pedro II na
adolescência assumiu o poder. Esse período se caracterizou como
acirradas disputas políticas e conflitos armados (conhecidos como
Revoltas Regenciais).
No período de 1831, o
Brasil não tinha imperador pois D. Pedro I abdicara do trono em
favor de seu filho. O rei tinha assuntos políticos a resolver em
Portugal com seu irmão D. Miguel, a respeito da herança do trono
português. Com a vacuidade do trono brasileiro, alguns políticos
destacados encarregaram-se de reger a instituição imperial com o
objetivo de sustentar a unidade da nação recém-independente até
que D. Pedro II pudesse assumir. Este Período foi dividido em três
partes principais:
Os moderados logo
assumiram o poder com o intuito de frear as agitações políticas
da época. Inicialmente, o governo de Nicolau Pereira de Campos
Vergueiro, José Joaquim Carneiro de Campos e Francisco de Lima e
Silva reintegraram o chamado “ministério dos brasileiros” e
anistiou os presos políticos. A Câmara dos Deputados tiveram seus
poderes ampliados, tendo o direito de interferir nas ações do
governo regencial.
* Regência
Trina Permanente (1831 – 1835):
Essa medida visava conter os movimentos populares que pressionaram o
governo de Dom Pedro I. O Ministério da Justiça foi delegado ao
padre Diogo Antônio Feijó, que se incumbiu da tarefa de retaliar
quaisquer revoltas que ameaçassem a ordem nacional ou não
reconhecessem os poderes da nova administração. 2- Regência Una de Feijó: Mesmo tendo alcançado a maioria dos votos, o governo de Feijó foi obrigado a resistir a diversas manifestações oposicionistas. Até mesmo os liberais moderados, aliados naturais de Feijó, acusavam o governo de tolerante e indeciso. Além disso, os problemas de saúde de Feijó colocavam em xeque a estabilidade governamental. Nesse mesmo período, o interesse em se desenvolver uma estrutura fundiária cafeeira, intensificou a participação das elites nos quadros políticos.
As tendências políticas daquela época agora se agrupavam entre progressistas, de tendência liberal, e os regressistas, partido de orientação conservadora formado pelos grandes donos de terra, comerciantes e funcionários públicos. No governo de Feijó, o dilema da representação política e da centralização de poderes abriu espaço para a deflagração de diferentes revoltas.
O Brasil passou por uma grave crise
política e diversas revoltas durante o período regencial.
Revoltas
As revoltas ocorrem basicamente por
dois motivos: más condições de vida de grande parte da população
(mais pobres) e vontade das elites locais em aumentar seu poder e
serem atendidas pelo governo.
Principais revoltas do
período:- Cabanagem (1835 a 1840) – motivada pelas
péssimas condições de vida em que vivia a grande maioria dos
moradores da província do Grão-Pará.
- Balaiada (1838 – 1841) –
ocorreu na província do Maranhão. A causa principal foi a
exploração da população mais pobre por parte dos grandes
produtores rurais.
- Sabinada (1837-1838) – ocorreu
na província da Bahia. Motivada pela insatisfação de militares e
camadas médias e ricas da população com o governo regencial.
Aluna: Thais Hashimoto 3°B
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