O Grande
Cisma do Oriente foi o conflito de interesses entre as duas sedes da
Igreja Católica (uma em Roma e a outra em Constantinopla) que
resultou no separação das duas, criando as instituições da Igreja
Católica Apostólica Romana e da Igreja Cristã Ortodoxa Grega.
Ainda
durante o poderio do Império Romano ficou estabelecido e acordado
entre as duas partes da Igreja que a capital do Império seria Roma.
Mesmo a Igreja do Oriente concordando com a decisão, havia certo
ressentimento por conta de algumas exigências jurídicas que os
papas insistiam em fazer.
As
desavenças existentes entre as Igrejas de Roma e de Constantinopla
geraram vários conflitos ideológicos. Ainda durante o Império
Romano, o patriarca Fócio condenou a inclusão da
fonte do Espírito Santo (filioque) no Credo da Cristandade Ocidental
sob a acusação de heresia. A atitude que envolvia as questões
disciplinares e litúrgicas da Igreja foi responsável por uma grave
e primeira ruptura que ocorreu entre Ocidente e Oriente Católicos
entre os anos de 456 e 867.
Enquanto
havia essa ruptura, cada uma das igrejas foi desenvolvendo suas
próprias características e particularidades, na prática os
ortodoxos seguem sacramentos típicos da Igreja Ocidental, mas não
acreditam na existência do purgatório ou na infalibilidade do papa.
Trata-se de uma outra corrente religiosa dentro do cristianismo e
dentro do próprio catolicismo, só recentemente as duas partes
retomaram os diálogos tentando de alguma forma sanar o Cisma. A
Igreja Católica continuou mantendo suas doutrinas e leis, que foram
mudar um pouco somente após a reforma protestante.
O Cisma
mudou a forma da Igreja Católica agir, e essa será nossa próxima
parada nessa linha do tempo sobre nossa religião, e também vamos
falar um pouco sobre como é a Igreja Ortodoxa nos dias de hoje. A
propósito, minhas desculpas por não ter postado, não pude vir ao
projeto nessas últimas semanas...
Até a
próxima!
Aluno: Igor de Lucca
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