Na Idade
Média, nas cidades, a produção artesanal e o comércio tornaram-se
muito intensos, com isso, para regulamentar este processo
produtivo, surgiu as associações. Essas unidades de produção
artesanal eram marcadas pela hierarquia e pelo controle da técnica
de produção das mercadorias pelo produtor. Entende-se por
Corporação de Ofício as guildas (associações), foram
evoluindo passando a Corporações de mercadores, Corporações de
Artífices e, nos primórdios do Renascimento, trasformou-se em Corporação de Ofício. São associações de pessoas
qualificadas para trabalhar numa determinada função, que uniam-se
em corporações, a fim de se defenderem e de negociarem de forma
mais eficiente.
Dentre as mais
destacadas, estão as Corporações dos Construtores e dos Artesãos.
As chamadas corporação de ofício dos artesãos
controlavam a produção e impediam a concorrência desleal, fixaram
preços, salários e padrões de qualidade. Uma pessoa só podia
trabalhar em um determinado ofício, se fosse membro de uma
corporação. Da mesma forma que as corporações dos artesãos,
formaram-se associações de comerciantes ou guildas. Grarantir a
proteção contra os comerciantes de regiões distantes era uma das
principais funções das guildas.
As
pessoas geralmente ficavam 10 anos em cada oficio,e seu mestre do
oficio era obrigado a dar alimentos e moradia. Os artesãos não
podiam ser superior ou inferior do outro.
Portanto,
As
corporações de oficio atuavam na defesa de seus membros e através
de regulamentos controlavam os preços mínimos e máximos, a venda e
a qualidade dos produtos, o número de trabalhadores e o horário de
trabalho, impedindo invenções isoladas, concorrência entre seus
membros e produtos de cidades vizinhas.
Aluna: Rafaela Caroline Gonçalves
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