quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A Conquista Espanhola


Ouro e sangue: a conquista espanhola

Desde que Cristóvão Colombo desembarcou na América Central e encontrou os índios e seus tesouros, os espanhóis se deslocaram para lá com o intuito da exploração e a igreja católica enviou religiosos para a conversão dos nativos à fé cristã.
Os espanhóis foram cruéis e mataram grande parte dos nativos, deixando apenas uma pequena porcentagem que eram escravo nas extrações de metais preciosos. Essas práticas foram adotadas em várias partes da América.
Porém, engana-se quem pensa que os colonizadores foram os maiores responsáveis pela quase extinção dos povos que ali habitavam. As doenças trazidas da Eurásia foram devastadoras, pois, os índios não tinham os anticorpos necessários para resistir ao vírus e acabavam padecendo pelas mesmas. Cerca de 97% das mortes foram atribuídas a essas doenças.
Com a chegada do governador da colônia, Nicolás de Ovando, foram impostas algumas regras, dentre elas a concessão do direito de escravizar um determinado número de nativos, se os exploradores pagassem um tributo à metrópole e cristianizasse os seus escravos.

Os astecas subjugados


Em 1519, Hernán Cortez atravessou o golfo do México em busca do tão sonhado ouro, desembarcou no México onde teve contato com os astecas, que no mesmo ano esperavam a vinda de um deus, e por isso, no começo presentearam-no com muito ouro.
Lá encontraram também vários povos que foram dominados pelos astecas, que pagavam altos tributos e estavam insatisfeitos.
Com isso, viu uma oportunidade, e avançando à cidade de Tenochtitlán, e pedia aos dominados apoio, em troca lhes oferecia a liberdade.
Chegou ao Imperador Montezuma, que já desconfiava da farsa espanhola, mas os recepcionou bem. Porém, foi traído dias mais tarde e foi aprisionado.
Os astecas, mesmo em maior número não reagiu instantaneamente com medo das armas de fogo, até então desconhecidas e da morte de seu líder.
O impasse se instalou até que um dia, Cortez se ausentou deixando em seu lugar Pedro de Alvarado, que organizou um massacre de 6 mil astecas no interior de um templo festivo.
Ao retornar, ele tentou acalmar os ânimos, obrigando Montezuma a pedir a diplomacia. Mas ocorreu o inesperado e no meio do discurso, alguém o acertou com uma pedra na cabeça, e ele veio a morrer dias depois. Amedrontados com o que tinham causado, os espanhóis deixaram a cidade deixando para trás todo o ouro conquistado.
Mais tarde, Cortez voltou a Tenochtitlán, agora com um exército formado por 80 mil índios aliados. Depois de três meses conseguiu invadir e conquistar a cidade, que virou de domínio espanhol e passou a se chamar “Nova Espanha”. Não satisfeito, Hernán Cortez foi em busca da conquista do território maia.

A sujeição dos incas

Em 1519, os espanhóis fundaram a cidade do Panamá, e depois mandaram Francisco Pizarro para chefiar uma expedição ao sul, em busca de mais ouro. Fracassou na primeira, por falta de água e comida, porém na segunda, chegou até a cidade de Tumbes, onde ele e seus homens encontraram boas estradas, casas e templos decorados com ouro e prata.
Mas foi a terceira expedição a mais importante, Pizarro foi para a cidade de Cajamarca, onde 2 imperadores disputavam o trono. Chegando lá, se deparou com um exército de 80 mil guerreiros, contra apenas 168 dos seus. Porém, munidos de espadas e cavalos, derrotou grande parte do exército e capturou Atahualpa, que ofereceu aos espanhóis uma sala cheia de ouro e prata em troca da liberdade. Depois de algum tempo, cumprido o combinado, Pizarro mandou o ouro e prata à Espanha e ao invés de soltar o imperador, o mandou matar.
Manco Cápac foi seu substituto, percebeu as falcatruas de Pizarro e se opôs a ele, em represália, os espanhóis passaram a matar os nativos, que foram extintos em poucos anos.

Fonte: Livro “História em movimento”
Autor: Ademir Xavier

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