O Projeto Contraturno elaborado e orientado pela Prof.ª Zilda Aparecida de Oliveira Lima, oportuniza aos alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Emílio de Menezes aprimorarem seus conhecimentos na área de História, atualidades e demais assuntos de estudo. Nestas aulas em contraturno (noite) os alunos preparam matérias referentes à atualidade, notícias e conteúdos que serão disponibilizados a toda comunidade, principalmente Emiliana.
Na
sexta-feira, dia 01/11, os alunos do contraturno e os alunos do período noturno, terão a
oportunidade de assistir ao filme “Mississipi em Chamas”- que mostra
dois agentes do FBI que estão investigando a morte de três
militantes dos direitos civis. As vítimas viviam em uma pequena
cidade onde a segregação divide a população em brancos e pretos e
a violência contra os negros é uma tônica constante.
Após
a exibição, os alunos farão um debate a respeito do filme, e
tratarão sobre um assunto muito importante: o preconceito racial.
Convidamos a todos os alunos do período noturno e período noturno para se
fazerem presentes nesta data e participarem de mais este evento
cultural.
A
Capitania de São Vicente foi uma das mais conhecidas da história
brasileira, foi nela que a primeira vila brasileira foi fundada e foi
nesta região que grandes cidades brasileiras surgiram.
O
povoamento desta capitania já existia antes desta existir
oficialmente e antes que o Rei de Portugal ordenasse a colonização
desta área, por parte daqueles, náufragos provavelmente, que
fundaram os seus pequenos portos, principalmente para comercialização
de escravos.
A
colonização e povoamento da Capitania de São Vicente se deu por
dois fatores principais muito importantes; o primeiro é os de que as
terras brasileiras precisavam ser defendidas de ataques de outras
nações europeias, e para se defender uma terra é necessário que
exista pessoas nesta terra. São Vicente era ainda um ponto de perigo
de perda para os portugueses, pois esta capitania ficava perto das
áreas de domínio espanhol e também próxima ao Rio de Janeiro,
onde os franceses se instalaram, e também era uma zona de passagem
para o Rio da Prata. O segundo fator importante para a colonização,
e mais importante, povoamento desta capitania é o da busca pelo ouro
e pela prata, em suma, a busca pelo el dorado; trazendo muitos
portugueses que se aventuravam pelos sertões da capitania em busca
do ouro.
A
capitania de São Vicente foi uma das poucas capitanias em que a
colonização não se deu apenas na faixa litorânea, mas também no
sertão, já que a sua existência não se deu para a plantação de
cana-de-açúcar como nas capitanias nordestinas. A colonização e
povoamento na Capitania de São Vicente foi muito diferente das
outras capitanias brasileiras.
Pindorama, palavra de origem tupi que significa terra das palmeiras. Palmeiras
como inajá, pupunha, buriti, tucum, tucumã, pindoba, tucumaí. Em
Pindorama, todos os dias eram dos índios, e também dos papagaios,
dos tamanduás,
dos gaviões. E do urubu-rei, da jaguatirica, da ariranha, do
jacaré-de-papo-amarelo, do peixe-boi, do lobo-guará, do
macaco-prego, do mutum. Pindorama
era também como os povos ando-peruanos nomeavam esta terra em
que hoje chamamos de Brasil, e que era habitada por milhares de
diferentes povos.
A estes povos, de línguas bem diferentes entre si, foram atribuídos
nomes que muitas vezes não eram adotados por eles mesmos. Hoje,
descendentes dos antigos povos como os Krenak, os Pataxó, os Mura,
os Maxacali, os Xavante, os Krahó, os Xacriabá, os Karajá ou os
Ticuna vivem nas aldeias lutando para preservar sua língua, seus
hábitos, suas tradições e sua própria terra. Dos milhões de
índios que viviam no extenso território brasileiro estão apenas
alguns mil. Matemática estranha, que em quinhentos anos não
multiplicou o número dos índios: subtraiu.
Aluno: Gabriel Fonte: Livro "História em movimento"
Foi
assim, a 1ª guerra mundial. Foi o choque de imperialismo a causa
principal.
A Alemanha se industrializou ligeiro. Já
superava a Inglaterra e a França. E em 1914, produzia mais ferro
e aço. Então se formou a tríplice aliança. A Alemanha, a
Itália e a Áustria. Isso aconteceu no século XIX e foi uma
causa da guerra.
Foi assim, na 1ª guerra mundial. Foi o
choque de imperialismo a causa principal.
Do outro lado
formou-se a tríplice entente. Que compreendia a Inglaterra, a
França e a Rússia. A paz armada e o militarismo também são
causas da guerra. E foram mais de 8 milhões de mortos. A
Rússia entra no regime socialista. O mapa europeu se transformou
com a guerra. Surgiram outras nações.
Foi assim, na 1ª
guerra mundial. Foi o choque de imperialismo a causa
principal.
Eu vi a ascensão dos Estados Unidos. O
Nazismo e o Fascismo surgem. E vem depois a 2ª guerra,
consequência da 1ª.
As
marcas de 1988 são lembradas até hoje. A data se tornou o dia de
Luto e Luta dos educadores do Paraná.
30
de Agosto de 1988, um péssimo dia para os professores recordarem.
Foi neste dia que milhares de docentes foram reprimidos violentamente
por policiais militares armados até os dentes. Os professores foram
a luta em prol do aumento do vosso piso salarial.
Isso
aconteceu porque o então governador Álvaro Dias, reduziu o piso
salarial dos professores, causando-lhes uma revolta, que os motivou a
invadir e ocupar a Assembléia Legislativa do Paraná por um período
de 20 dias.
Na
tarde do dia 30 de Agosto, cerca de 15 mil professores fizeram uma
grande passeata pelas principais ruas Curitiba até o Centro Cívico
com o intuito de negociar com o governo.
Chegando
ao palácio governamental, a PM tentou refrear esta ação, impedindo
o caminhão do som e agredindo os manifestantes, tentando dispersar o
povo e refrear a atitude.
Centenas
de pessoas ficaram feridas, e muitas tiveram até de passar por
cirurgia para remoção de estilhaços de bombas de gás
lacrimogêneo.
Mais
tarde no mesmo dia, o batalhão da polícia terminou de expulsar os
manifestantes que faziam vigília nos gramados do Palácio da
Justiça.
Por
esta razão, este dia é para os professores conhecido como “Luto e
Luta”. É o marco da luta da classe educadora que registrou sua
história para que esse fato jamais seja esquecido.
Ao tentar melhorar a saúde, o Governo Federal implantou como medida provisoria o programa ''Mais Médicos'', com a intenção de importar
médicos de outros países para trabalharem nos hospitais, com o
intuito de ajudar as pessoas que necessitam de atendimento. Apesar da
ideia surgiram boatos de que no Brasil o curso de Medicina de 6 anos
passaria para 8 anos de duração, o que foi um absurdo vindo do nosso
próprio governo, mas vendo por um lado eles não estão tão errados
de pensarem dessa maneira, pois muitos médicos não estão cumprindo
o que juraram que independente de qualquer situação salvar vidas e
ajudar os necessitados, então é com grande certeza que essa atitude
não foi tomada por qualquer motivo, se trazer médicos de outros
países for a solução para melhorar a saúde no nosso país, porque
não? Mas os boatos sobre aumento de anos no curso já é uma medida
extremamente sem nexo. O que isso mudaria, apesar de já sairmos
da faculdade e termos que lutar para fazer aquilo que amamos. Mesmo
sendo boatos, o que não acredita poder se concretizar, é uma medida
preocupante. Vamos melhorar a saúde do Brasil, de uma maneira em que
todos sejamos beneficiados.
A
história é a reconstrução sempre problemática do que não existe
mais, ou seja, a função da história é nos ordenar sobre o passado. Ela insiste em nos recordar dos momentos
trágicos e felizes da nossa sociedade. A história não é apenas
registrar o passado, mas sim trazer para o presente e impregnar ao
nosso cotidiano, pois só assim entenderemos o que é historia.
Porque para entender o passado, precisamos tentar entender como as
pessoas pensavam em determinada época.
Um
povo que não preserva seu passado perde sua identidade e aos poucos
vai deixando de existir, pois um país melhor é feito por homens e
livros, segundo Monteiro Lobato.
A
história se justifica pela importância de estudá-la, à medida que
revelamos quem nós fomos, ou quem nós seremos. A historia é
passado, presente e futuro, porque quem faz a história, somos nós.
Compreender o mundo, é entender a história, claro, com consciência
do que fomos para transformar o que somos.
Desejavam o seu fim: Igreja Católica, Coronéis e Governo.
A imprensa caracterizava o movimento como formado por fanáticos religiosos, marginais, assassinos e monarquistas.
-Várias expedições militares foram realizadas até a destruição de Canudos.
-O livro, “Os Sertões”, de Euclides da Cunha narra o massacre de Canudos.
Para saber mais assista o vídeo
GUERRA DO CONTESTADO:
Local: Fronteira de SC e PR ( Região do Contestado).
Líder: Beato José Maria.
Motivo: Expulsão dos colonos de suas terras, para a construção de uma ferrovia.
Resultado: Tropas do Governo destruiram o movimento (1911).
REVOLTA DA CHIBATA:
Local: Rio de janeiro (1910)
Motivo: Os marinheiros exigiam o fim dos castigos corporais (Chibatada), melhores condições de vida e trabalho.
Líder: João Cândido ( O Almirante Negro)
A revolta: após tomarem os navios, ameaçaram bombardear a cidade do RJ.
Resultado: O governo atendeu as reivindicações, mas puniu severamente os participantes.
CANGAÇO:
Local: Nordeste brasileiro.
O Bando mais conhecido foi o de Virgulino Ferreira da Silva, o “ Lampião”.
Bandos armados que utilizavam a violência como forma de sobrevivência.
O Cangaço desapareceu, após muita repressão policial na déecada de 1930.
DEVOÇÃO AO PADRE CÍCERO DO JUAZEIRO:
Padre Cícero Romão Batista foi um importante líder religioso brasileiro. Nasceu em 1844 no estado do Ceará.
No ano de 1889, Padre Cícero ganhou notoriedade no Nordeste, pois um fato ganhou repercussão nacional. Conta-se que, durante uma missa na igreja de Juazeiro (Ceará), a hóstia consagrada por ele transformou-se em sangue na boca de uma mulher.
A população local passou a considerar o padre como um milagreiro. A Igreja Católica, não concordando com os acontecimentos, considerou-o como místico e o proibiu de exercer o sacerdócio. Viajou para Roma onde conseguiu a absolvição do Papa João XIII. Porém, continuou proibido de celebrar os rituais do catolicismo.
Entrou para a política e foi prefeito da cidade de Juazeiro por 15 anos. Morreu no ano de 1934, tornando-se uma das principais figuras religiosas da história do país. Até hoje, o túmulo de Padre Cícero é um dos pontos de peregrinação mais importantes do Brasil.
É considerado um santo (não reconhecido pela Igreja Católica Romana) por muitas pessoas religiosas, principalmente do Nordeste.
A
Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido, no
início do século XX, na cidade do Rio de Janeiro. Começou no dia
22 de novembro de 1910. Neste período, os marinheiros
brasileiros eram punidos com castigos físicos. As faltas graves eram
punidas com 25 chibatadas (chicotadas). Esta situação gerou uma
intensa revolta entre os marinheiros.
Causas
da revolta
O
estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues
foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da
Marinha, dentro do encouraçado Minas Gerais. O navio de guerra
estava indo para o Rio de Janeiro e a punição, que ocorreu na
presença dos outros marinheiros, desencadeou a revolta. O motim
se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante do navio e
mais três oficiais. Já na Baia da Guanabara, os revoltosos
conseguiram o apoio dos marinheiros do encouraçado São Paulo. O
clima ficou tenso e perigoso.
Reivindicações
O
líder da revolta, João Cândido (conhecido como o Almirante Negro),
redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias
na alimentação e anistia para todos que participaram da revolta.
Caso não fossem cumpridas as reivindicações, os revoltosos
ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro (então capital do Brasil).
Segunda
revolta
Diante
da grave situação, o presidente Hermes da Fonseca resolveu aceitar
o ultimato dos revoltosos. Porém, após os marinheiros terem
entregues as armas e embarcações, o presidente solicitou a expulsão
de alguns revoltosos. A insatisfação retornou e, no começo de
dezembro, os marinheiros fizeram outra revolta na Ilha das Cobras.
Esta segunda revolta foi fortemente reprimida pelo governo, sendo que
vários marinheiros foram presos em celas subterrâneas da Fortaleza
da Ilha das Cobras. Neste local, onde as condições de vida eram
desumanas, alguns prisioneiros faleceram. Outros revoltosos presos
foram enviados para a Amazônia, onde deveriam prestar trabalhos
forçados na produção de borracha.
O
líder da revolta João Cândido foi expulso da Marinha e internado
como louco no Hospital de Alienados. No ano de 1912, foi absolvido
das acusações junto com outros marinheiros que participaram da
revolta.
Conclusão:
podemos considerar a Revolta da Chibata como mais uma manifestação
de insatisfação ocorrida no início da República. Embora
pretendessem implantar um sistema político-econômico moderno no
país, os republicanos trataram os problemas sociais como “casos de
polícia”. Não havia negociação ou busca de soluções com
entendimento. O governo quase sempre usou a força das armas para
colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações populares.
-
REVOLTA DA VACINA
Introdução
O
início do período republicado da História do Brasil foi marcado
por vários conflitos e revoltas populares. O Rio de Janeiro não
escapou desta situação. No ano de 1904, estourou um movimento de
caráter popular na cidade do Rio de Janeiro. O motivo que
desencadeou a revolta foi a campanha de vacinação obrigatória,
imposta pelo governo federal, contra a varíola.
Situação
do Rio de Janeiro no início do século XX
A
situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária.
A população sofria com a falta de um sistema eficiente de
saneamento básico. Este fato desencadeava constantes epidemias,
entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A população
de baixa renda, que morava em habitações precárias, era a
principal vítima deste contexto.
Preocupado
com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em
prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do centro
da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo
presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde
Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da
cidade.
Campanha
de Vacinação Obrigatória
A
campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em
novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi
aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os
agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à
força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado
acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma
vacina e tinham medo de seus efeitos.
Revolta
popular
A
revolta popular aumentava a cada dia, impulsionada também pela crise
econômica (desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma
urbana que retirou a população pobre do centro da cidade,
derrubando vários cortiços e outros tipos de habitações mais
simples.
As
manifestações populares e conflitos espalham-se pelas ruas da
capital brasileira. Populares destroem bondes, apedrejam prédios
públicos e espalham a desordem pela cidade. Em 16 de novembro de
1904, o presidente Rodrigues Alves revoga a lei da vacinação
obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia
para acabar com os tumultos. Em poucos dias a cidade voltava a calma
e a ordem.
Era uma vez um rapaz
que ia muito mal na escola. Suas notas e comportamento eram uma
decepção para seus pais que, como bons cristãos sonhavam em vê-lo
formado e bem sucedido. Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo:
se você, meu filho, mudar de comportamento, se dedicar aos estudos e
conseguir ser aprovado no vestibular para a universidade de medicina,
lhe darei então um carro de presente.
Por causa do carro, o
rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar como nunca e a
Ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma
preocupação. Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma
conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel, e
o pai tentava ser compreensivo.
Assim, o grande dia
chegou! Fora aprovado para o curso de medicina! Como havia prometido,
o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração.
O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel.
Quando pediu a
palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou as
mãos uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do
carro, o rapaz abriu emocionado o pacote. Para sua surpresa era uma
bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse. A
partir daquele dia o silêncio e a distância separavam pai e filho.
O jovem se sentia traído e, agora, lutava para ser independente.
Deixou a casa dos pais
e foi morar no Campus da Universidade. Raramente mandava notícias a
família. O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um
bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas
do pai para tratar os laços foram um vão. Até que um dia o velho,
muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu, faleceu. No
enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, a bíblia que teria
sido o último presente do pai e que havia sido deixada para trás.
De volta a sua casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando
colocou o livro numa estante,notou que havia um envelope dentro dele.
Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia:
“Meu filho, sei o
quanto você deseja ter um carro, eu prometi e aqui está o cheque
para que você escolha aquele carro que lhe agradar. No entanto, fiz
questão de lhe dar um presente ainda melhor, a Bíblia Sagrada. Nela
aprenderás o amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da
recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência”.
Corroído de remorso,
o filho caiu em profundo pranto. Como é triste a vida dos que não
sabem perdoar. Isso leva á erros terríveis e a um fim ainda pior.
Antes que seja
tarde, perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal. Talvez se
olhar com cuidado, verá que há também um “cheque escondido” em
todas as diversidades da vida.
Podemos
observar que ultimamente o aluno não exatamente aprende, mas decora o que lhe é
pedido. Sendo assim, aprender, tem ficado cada vez mais automático, ao invés de
ser construída com, raciocínio lógico, dedução e crítica.
Dando
o exemplo da Língua Portuguesa. Seu campo gramatical é dividido em dois
fundamentos: - Reproduz o que se pronuncia: Exemplo:
escreve-sevêem(do verbo ver) comeeporque as duas vogais são
pronunciadas, o que não acontece com a palavravêm(do verbo vir) o acento é
necessário para diferenciar da palavraveme indicar que é para o plural. - Respeita-se a origem da palavra: Não
se pode escrever a palavra de um jeito só porque acha que é assim, toda palavra
tem uma raiz, um devir, que quase sempre é o latim. Por que, por exemplo, a
palavranasceré grafada comsce não comss?Porque é preciso respeitar a raiz
da palavra. E se o aluno souber disso, com certeza terá uma interpretação
melhor de palavras desconhecidas, além de prestar mais atenção aos pequenos
detalhes.
É
costume decorar classes gramaticais, substantivos, preposições, conjunções,
pronomes e etc. Mas seria muito mais produtivo o aluno saber o que são, e para
o que servem, não só porque é regra, mas saber que o substantivo, por exemplo,
serve para nomear, identificar seres ou objetos, e que o pronome(pro + nome) serve para substituir
substantivos.
Assim
como a terminologia gramatical, que define o que cada coisa significa de uma
forma clara. Exemplos: o artigo definido expressa algo definido (o urso) e o
indefinido expressa algo indefinido (um urso). São coisas simples,
possivelmente deduzidas com o mínimo de pensamento lógico, porém, muitos têm
dificuldade em chegar a tal conclusão.
Essas dificuldades podem prejudicar muito a vida da pessoa, que
não terá pensamento crítico sobre as coisas, ou raciocínio lógico pra resolver
problemas cotidianos e mais tarde pode vir se tornar uma pessoa alienada.
“Conta-se
a lenda de um rei que viveu num país de além-mar há muitos anos.
Ele era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons
hábitos a seu povo. Frequentemente fazia coisas que pareciam
estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a
ser trabalhador e cauteloso. - Nada de bom pode vir a uma nação –
dizia ele – cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus
problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os
problemas por conta própria.
Uma
noite, enquanto todos dormiam, ele pôs
uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se
esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.
Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes
que ele levava para moagem na usina. - Quem já viu tamanho destino ?
- disse ele contrariadamente, enquanto desviava sua parelha e
contornava a pedra. - Por que esses preguiçosos não mandaram
retirar essa pedra da estrada ? - E continuou reclamando da
inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na
pedra.
Logo
depois, um jovem soldado, veio cantando pela estrada. A longa pluma
do seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia à sua
cintura. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra.
O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão
poeirento. Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e
enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado
uma pedra imensa na estrada. Então, ele também se afastou, sem
pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra. Assim
correu o dia. Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por
causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém a tocava.
Finalmente,
ao cair da noite, a filha de um moleiro por lá passou. Era muito
trabalhadora, e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no
moinho. Mas disse a si mesma: - Já está quase escurecendo, alguém
pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente. Vou
tirá-la do caminho. E tentou arrastar dali a pedra. Era muito
pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até
que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma
caixa debaixo da pedra. Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia
de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: “Esta caixa
pertence a quem retirar a pedra.''
Ela
abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro. A filha do
moleiro foi para casa com o coração feliz.
Quando
o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia
ocorrido, juntaram-se em torno do local na estrada onde a pedra
estava. Revolveram o pó da estrada com os pés, na esperança de
encontrar um pedaço de ouro. Meus amigos –
disse o rei -, com frequência encontramos obstáculos e fardos no
caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos
deles se assim preferirmos, ou podemos erguê-los e descobrir o que
eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça.
Visita
na sexta-feira (20/09) ao Planetário e o Museu de Londrina. No
Planetário tivemos uma seção sobre as Voyagers, que
são sondas espaciais que foram mandadas para o sistema solar,com a
intenção de
capturar
imagens de Saturno e Júpiter. Após o encerramento da seção
tivemos a oportunidade de observar o Sol através de um pedaço de
vidro próprio para esse estudo,depois pudemos observar pelo
telescópio o
Sol.
Foi muito interessante e entusiasmante pois astronomia é uma área
cheia de surpresas e que sempre ira nos impressionar. Apos sairmos do
Planetário tivemos um tempo livre ate a nossa ida ao Museu. No Museu
vimos a exposição sobre os índios Kaingang, Guarani,que contava a
vida e os métodos de se manterem vivos,vimos também os animais que
habitavam as terras, foi uma exposição muito bem organizada e
linda,e descobrimos que o Museu foi montado aonde era a estação
ferroviária de Londrina,podemos entrar no transporte que era usado,e
vimos a diferença de classes que estava presente pelo tipo de
separação dos vagões. Terminamos o nosso passeio no shopping
Catuaí.
Professoras Leila, Zilda, Intérprete Jaqueline e alunos do Contraturno,
2º A e Formação de Docente em frente ao Planetário de Londrina em foto
de Aliete Jorge.
Profª Zilda, alunos do Contraturno e do 2º A no Planetário em Londrina
A
participação da juventude,especialmente neste século21,se faz
importante pelas novas tendencias que o mundo apresenta: as
grandes transformações, as questões ambientais, as dificuldades do
planeta com a economia. E isso traz muitas consequências para os
jovens.
Por
isso ,a juventude precisa lutar,porque só ela pode transformar esse
tempo novo que se apresenta;a juventude precisa assumir o
protagonismo desse século21e transformar a sociedade para que
possamos responder ás novas questões.
È
uma juventude que tem sede de um país mais justo, do fim da
corrupção, sede de um meio ambiente mais bem cuidado. Ao mesmo
tempo ,e´uma juventude que não tem uma formação politica, como
outras gerações tiveram. Mas e uma juventude sedenta e que busca a
todo momento encontrar um espaço para poder transformar,ainda que
isso seja muito difícil.
As
escolhas principais da juventude devem ser com revelação à vida,á
defesa da vida. Eu, como jovem cristão e participante da Pastoral da
Juventude, acredita que a proposta de vida . Mas, independentemente
do credo ou da religião ,com esta proposta referente a vida.
Acho
que grandes dificuldades do ser jovem hoje é um sistema econômico
cada vez mais opressor, que não prioriza a democracia.
Por outro
lado a grande riqueza de ser jovem a esperança. Toda jovem tem
esperança, tem compromisso, todo jovem quer transformar a sociedade.
Em
abril de 1500, chega ao litoral da Bahia, Pedro Álvares Cabral que
logo ordenou que o escrivão pero Vaz de Caminha comunicasse ao rei
dom Manuel o achamento – Termo
utilizado na época – das novas terras. Na carta que escreveu ao
rei diz a seguinte descrição:
Eles
eram pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes,
bem-feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Não fazem o menor caso
de encobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta
inocência como em mostrar o rosto.
Sobre
suas casas disse:
[Havia]
nove ou dez casas, as quais eram tão compridas, cada uma, como esta
nau capitânia. Eram de madeira […] e cobertas de palha […],
todas duma só peça, sem nenhum repartimento, tinham dentro muitos
esteios; e, de esteio a esteio, uma rede atada pelos cabos, alta, em
que dormiam, Debaixo, para se recolhiam trinta ou quarenta pessoas, e
[…] eles tinham, a saber, muito inhame e outras sementes, que na
terra há e eles comem.
Até
hoje este documento é a mais importante fonte de informação a
respeito dos hábitos e costumes dos indígenas que viviam no Brasil
em 1500. Ao longo do tempo vários viajantes religiosos, expedições,
escavações arqueológicas e as pesquisas feitas hoje pelos
antropólogos junto às atuais comunidades indígenas do Brasil. A
Carta de Caminha é muito importante sobre o passado dos povos
indígenas brasileiros.
A
falta de arquivos precisos da época impede a afirmação de quantos
indígenas havia na época, estima-se que havia de 1 milhão até 8,5
milhões de habitantes, no século XVI esses nativos se dividiam em
mais de mil povos, e cerca de 1300 línguas distintas, a maioria
delas agrupadas em dois troncos de linguísticos principais, o tupi e
o macro-jê.
Fonte:
Livro O mundo moderno e a sociedade contemporânea
Certa vez, um homem de tanto falar que seu
vizinho era ladrão, provocou sua detenção para averiguações.
Após vários interrogatórios descobriram que o pobre rapaz era
inocente. O rapaz Foi Solto, após muito sofrimento e humilhação. E
em seguida Procurou um advogado para processar o homem que havia
acusado. Depois de correr todo o tempo do processo, finalmente chegou
o dia do julgamento.
No tribunal o juiz questionou o homem sobre o
porquê calunia contra o vizinho. Em sua defesa, o homem disse ao
juiz: -foram só alguns comentários, eles não causaram tanto mal,
afinal meu vizinho está em liberdade novamente, e já está tudo
bem. Depois de refletir um pouco o juiz disse ao homem: -escreva os
comentários que você fez sobre o rapaz numa folha de papel. Depois
pique a folha e jogue os pedaços pelo caminho, daqui até a sua
casa. Amanhã volte aqui para ouvir sua sentença. Mesmo sem entender
o motivo, o homem fez oque o juiz pediu e voltou no dia seguinte.
Então o juiz disse: -Antes da sentença você terá que recolher
todos os pedaços de papel que espalhou ontem. Assustado o homem
respondeu: -Não posso fazer isso, meritíssimo! O vento deve ter
espalhados os pedaços de papel por tudo quanto e lugar. Já não sei
onde estão! -Da mesma maneira, completou o juiz, um simples
comentário pode destruir a honra de uma de uma pessoa, espalha-se a
ponto de não podermos mais consertar o mal causado.
Não
devemos julgar as pessoas pelo o que ela é, e não falar mal delas
porquê uma palavra dita não volta mais e pode se chegar a um ponto
que ela se espalhará e o seus efeitos são imprevisível.
No dia 20 de setembro de 2013, foi ofertado aos alunos do Contraturno e formação de docentes uma viagem cultural, onde os alunos puderam conhecer o Planetário e o Museu Histórico de Londrina.
No Planetário os alunos assistiram a um vídeo a respeito do programa de pesquisa espacial e também puderam visualizar através de um telescópio, o Sol.
Os alunos puderam através da visita ao Museu Histórico, conhecer um pouco sobre a história de Londrina, sua colonização e expansão até os dias de hoje, e também a história dos índios que lá moravam na época da colonização.
Após essas visitas, os alunos foram ao Shopping Catuaí de Londrina e lá tiveram o tempo livre para ir ao cinema, ou qualquer outra atividade desejada.
Desde que
Cristóvão Colombo desembarcou na América Central e encontrou os
índios e seus tesouros, os espanhóis se deslocaram para lá com o
intuito da exploração e a igreja católica enviou religiosos para a
conversão dos nativos à fé cristã.
Os
espanhóis foram cruéis e mataram grande parte dos nativos, deixando
apenas uma pequena porcentagem que eram escravo nas extrações de
metais preciosos. Essas práticas foram adotadas em várias partes da
América.
Porém,
engana-se quem pensa que os colonizadores foram os maiores
responsáveis pela quase extinção dos povos que ali habitavam. As
doenças trazidas da Eurásia foram devastadoras, pois, os índios
não tinham os anticorpos necessários para resistir ao vírus e
acabavam padecendo pelas mesmas. Cerca de 97% das mortes foram
atribuídas a essas doenças.
Com a
chegada do governador da colônia, Nicolás de Ovando, foram impostas
algumas regras, dentre elas a concessão do direito de escravizar um
determinado número de nativos, se os exploradores pagassem um
tributo à metrópole e cristianizasse os seus escravos.
Os
astecas subjugados
Em 1519,
Hernán Cortez atravessou o golfo do México em busca do tão sonhado
ouro, desembarcou no México onde teve contato com os astecas, que no
mesmo ano esperavam a vinda de um deus, e por isso, no começo
presentearam-no com muito ouro.
Lá
encontraram também vários povos que foram dominados pelos astecas,
que pagavam altos tributos e estavam insatisfeitos.
Com isso,
viu uma oportunidade, e avançando à cidade de Tenochtitlán, e
pedia aos dominados apoio, em troca lhes oferecia a liberdade.
Chegou ao
Imperador Montezuma, que já desconfiava da farsa espanhola, mas os
recepcionou bem. Porém, foi traído dias mais tarde e foi
aprisionado.
Os
astecas, mesmo em maior número não reagiu instantaneamente com medo
das armas de fogo, até então desconhecidas e da morte de seu líder.
O impasse
se instalou até que um dia, Cortez se ausentou deixando em seu lugar
Pedro de Alvarado, que organizou um massacre de 6 mil astecas no
interior de um templo festivo.
Ao
retornar, ele tentou acalmar os ânimos, obrigando Montezuma a pedir
a diplomacia. Mas ocorreu o inesperado e no meio do discurso, alguém
o acertou com uma pedra na cabeça, e ele veio a morrer dias depois.
Amedrontados com o que tinham causado, os espanhóis deixaram a
cidade deixando para trás todo o ouro conquistado.
Mais
tarde, Cortez voltou a Tenochtitlán, agora com um exército formado
por 80 mil índios aliados. Depois de três meses conseguiu invadir e
conquistar a cidade, que virou de domínio espanhol e passou a se
chamar “Nova Espanha”. Não satisfeito, Hernán Cortez foi em
busca da conquista do território maia.
A
sujeição dos incas
Em 1519,
os espanhóis fundaram a cidade do Panamá, e depois mandaram
Francisco Pizarro para chefiar uma expedição ao sul, em busca de
mais ouro. Fracassou na primeira, por falta de água e comida, porém
na segunda, chegou até a cidade de Tumbes, onde ele e seus homens
encontraram boas estradas, casas e templos decorados com ouro e
prata.
Mas foi a
terceira expedição a mais importante, Pizarro foi para a cidade de
Cajamarca, onde 2 imperadores disputavam o trono. Chegando lá, se
deparou com um exército de 80 mil guerreiros, contra apenas 168 dos
seus. Porém, munidos de espadas e cavalos, derrotou grande parte do
exército e capturou Atahualpa, que ofereceu aos espanhóis uma sala
cheia de ouro e prata em troca da liberdade. Depois de algum tempo,
cumprido o combinado, Pizarro mandou o ouro e prata à Espanha e ao
invés de soltar o imperador, o mandou matar.
Manco
Cápac foi seu substituto, percebeu as falcatruas de Pizarro e se
opôs a ele, em represália, os espanhóis passaram a matar os
nativos, que foram extintos em poucos anos.
O
imperialismo se apresenta de diversas formas, atravessando a
história e estabelecendo relações de conflito entre grupos, povos
e nações. Uma prova disso é o desrespeito à identidade e à
dignidade do outro.
Na
vida sociopolítica IMPERAR significa: impor-se por força das armas,
do dinheiro e da cultura. Cada “império” considera-se melhor que
outro, causando assim, uma competitividade entre eles, já que o
outro deve ser combatido e controlado para que o poder seja
monopolizado.
Espírito
de Dominação
Na história, impérios,
imperadores levaram a crer no ideal de que para ser “melhor” é
necessário ter a capacidade de dominar. Assim, com o passar dos anos
foram deixados rastros de luta e sofrimento. Naturalmente, os
impérios roubam o poder e mascaram o abuso que dele fazem, mantendo
vivas as práticas colonialistas, controlando a economia, imprimindo
preconceitos, discriminação de todo tipo, imposições culturais,
etc.
Embora o mundo, tenha
avançado muito no conhecimento, tecnologia e nas formas democráticas
de organização, o imperialismo
continua vivo e atuantenas
relações internacionais e globais.
A cada fase capitalista,
o imperialismo toma uma nova forma, como por exemplo, no século XIV,
onde as Grandes Navegações estavam associadas à exploração
comercial das colônias pela metrópole.
“Novo”
Imperialismo (NEO-COLONIALISMO)
A partir do século XIX,
foram instigados os nacionalismos e as políticas imperialistas, o
que ocasionou as duas guerras mundiais no século XX. Com o avanço
capitalista, o livre mercado passou a constituir na figura central
do novo imperialismo.
Os impérios
pós-modernos, ao mesmo tempo em que possuem traços de dominação,
inovam em sua forma, atuando de forma tão abrangente, que busca
superar as fronteiras sociais, políticas e territoriais, visando
tornar-se um poder onipresente, sem centro nem território demarcado.
Fica claro, então, que o
imperialismo com o passar dos anos não se enfraqueceu, mas sim
aprimorou-se, colocando na sociedade, boas formas de racismo,
fundamentalismo e terrorismo.