Os
séculos XII e XIII foram os pontos altos da civilização medieval. Mas, no século
XIV, a Europa Ocidental sofreu uma fase conturbada, marcada por dificuldades
econômicas, decrescimento populacional, guerras e o enfraquecimento da Igreja.
Estes foram alguns dos sinais que anunciaram o fim da era medieval. Nos
últimos anos da Idade Média a Europa Ocidental presenciou problemas econômicos.
Os fazendeiros não sabiam como manter o solo fértil e, como resultado, grandes
áreas de cultivo se tornaram improdutivas. Um frio incomum atingiu a Europa no
século XIV, causando uma redução no cultivo de alimentos. Os europeus tinham
pouco para comer e sofreram muito em períodos de fome generalizada.
A maior
devastação que atingiu a Europa no século XIV foi a peste bubônica, conhecida
como a Peste Negra – uma doença transmitida por ratos. Navios italianos
retornando dos portos do Mar Negro levaram a praga para a Sicília e, em 1348,
ela começou a se espalhar para Europa. Estima-se que aproximadamente 20 milhões
de pessoas – um terço da população européia da época – tenham morrido da
doença. Mesmo aqueles que não adoeceram entravam em pânico e acreditavam que
estavam sendo punidos por seus pecados. Muitos deles tentaram se absolver de
seus pecados cometendo auto-flagelo. Multidões massacraram judeus, acusando-os
de serem responsáveis pela praga.
Milhões
de fazendeiros e artesãos morreram da praga e, por conseqüência, as safras
agrícolas e o artesanato decresceram. Diante da queda da quantidade de produtos
os preços subiram e os nobres, necessitando de dinheiro, exigiram mais impostos
dos camponeses. Em países como Inglaterra, França e Itália, os camponeses se
revoltaram, denunciando a desigualdade econômica entre ricos e pobres.
Texto: Silvio 2º C
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