quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Trabalho realizado pela aluna Carol Souza para a Amostra Cultural







 




Os povos da América


Muito antes da chegada de Cristóvão Colombo, a América já era ocupada por vários povos, que viviam de variadas formas, as quais iam da organização tribal até vastos impérios, como era o caso dos astecas, que viviam na região conhecida como Mesoamérica.
Os Maias
Viviam na região aonde hoje está a península mexicana Yucatán e áreas onde atualmente se localizam Guatemala, Honduras, El Salvado e Belize. Politicamente se organizam em cidades-estado e a base da sua economia é a agricultura, a parte mais numerosa da população era os mazehualob os trabalhadores agrícolas. A monarquia era hereditária e tinha caráter religioso.
A maior parte dos deuses era representados por elementos naturais, mas havia também a crença em um deus criador do mundo, que era chamado de Hunab.
Os Incas
Viviam na região que hoje correspondia à Bolívia, ao Peru, ao Equador, a parte do Chile, chegando até a Argentina. No início de sua formação, organizavam-se em tribos que compunham uma confederação no Vale do Cuzco. As disputas com povos vizinhos criaram nos incas o impulso imperialista. Na primeira metade do século XV começou a expansão inca.
O império Inca era formado por numerosas comunidades agrícolas, os chamados ayllus, e seu líder máximo era o Inca, o filho do Sol, e que, na sua tarefa de governar, era auxiliado pelos Karakas.
Todas as famílias tinham a obrigação de entregar ao inca parte de suas produções.
Os Astecas
Os astecas (1325 até 1521; a forma azteca também é usada) foram uma civilização mesoamericana, pré-colombiana, que floresceu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no território correspondente ao atual México.Na sucessão de povos mesoamericanos que deram origem a essa civilização destacam-se os toltecas, por suas conquistas civilizatórias, florescendo entre o século X e o século XII seguidos pelos chichimecas imediatamente anteriores e praticamente fundadores do Império Asteca com a queda do Império Tolteca. Os astecas foram derrotados e sua civilização destruída pelos conquistadores espanhóis, comandados por Fernando Cortez.O idioma asteca era o náuatle (nahuatl).

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Centenário de Nascimento de Helena Kolody


Em 12 de outubro de 2012, a poetisa paranaense Helena Kolody, nascida em Cruz Machado no sul do Paraná, completaria 100 anos. Com o intuito de despertar nos alunos o hábito da leitura, as escolas estaduais estão desenvolvendo o projeto “Centenário de Nascimento de Helena Kolody” durante o ano de 2012, pois Helena é considerada a mais importante poetisa paranaense.
Os alunos da Rede Estadual de Educação desenvolvem atividades como: feiras culturais e literárias, concursos, dramatizações, produções de professores e alunos, e vários outros eventos, além de trabalhar em sala de aula os poemas e haicais de Helena, aprofundando assim seus conhecimentos sobre as obras da poetisa.

 
Deus dá a todos uma estrela
Uns fazem da estrela um sol.
Outros nem conseguem vê-la.”


Os cartazes a seguir, foram produzidos pelos alunos do 2ºA, solicitados pela professora Ilka:











FORMATURA

A Comissão de Formatura do Colégio Estadual Emílio de Menezes está arrecadando dos formandos uma quantia de R$5,00 – Dízimo que será entregue as Igrejas que acontecerão as solenidades de Formatura. Cinquenta por cento do valor é para a Igreja Católica e os outros cinquenta por cento será para uma Igreja Evangélica


ORAÇÃO DO DIZIMISTA

Senhor meu Deus, sempre vos peço bênçãos e graças, mas hoje quero me prostrar diante de Vós apenas para agradecer, pois a minha vida já é uma grande benção e uma sucessão de graças recebidas. Em cada dia vivido e em cada noite de descanso, em cada pessoa que existe, em cada encontro, cada amanhecer e anoitecer, em cada refeição e em cada oração, em tudo encontro a oportunidade de me lembrar de todo bem que recebo de Ti e de quanto vos devo agradecer. Muito obrigado meu Deus, por tudo o que tenho e sou! Que o meu Dízimo seja sempre um compromisso fiel em reconhecimento e gratidão por todos os bens que continuamente me concedeis! E que em toda a minha vida eu vos louve sem cessar! Amém!


ORAÇÃO DO DIZIMISTA

Aceitai Senhor a minha oferta, não é esmola, porque não sois mendigo. Não é uma simples contribuição,porque não precisais dela. Essa quantia Senhor de R$ 5,00 representa minha gratidão e retribuição por tudo que recebí de suas mãos no decorrer desse ano: Família, saúde, inteligência, professores, amigos, inúmeras bençãos que talvez nem tenho consciência. Tudo o que tenho recebi deVós.




ORAÇÃO DO DIZIMISTA

Recebei, Senhor, a minha oferta. Ela não é uma esmola, porque não sois mendigo. Não é apenas uma contribuição porque não precisais dela. Não é o resto que me sobra que vos ofereço. Esta importância, Senhor, representa a minha gratidão e o meu reconhecimento, pois se tenho algo, é porque Vós me destes.
Amém!

HISTORINHA DO MÊS: AS QUATRO VELAS

Era uma vez quatro velas estavam queimando calmamente...
O ambiente estava tão silencioso que se podia ouvir o diálogo que tratavam...
A primeira vela disse: - Eu sou a paz! Apesar da minha luz as pessoas não conseguem manter-me acesa, acho que vou apagar. E diminuindo, devagarinho, apagou-se totalmente.
A segunda disse: - Eu sou a fé!... Infelizmente sou muito tênue. As pessoas não querem saber de Deus. Estão mais interessadas em outros valores, querem ganhar muito dinheiro, querem comprar tudo, mesmo que depois não aproveitem o que compram. Não mais faz sentido continuar queimando. Ao terminar de falar bateu um leve vento e a apagou.
Baixinho e triste a terceira vela se manifestou: - eu sou o amor!... Mas não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem-se até daqueles à sua volta. E, num piscar de olhos, apagou !!!
De repente... Entrou uma criança e viu três velas apagada.
- O que é isto?
- Por que estas velas estão apagadas?
- Não deviam queimar até o fim?
Dizendo isso começou a chorar.
Então a quarta vela disse: - Não tenhas medo criança. Enquanto eu ainda queimar podemos acender as outras velas... Eu sou a esperança! E enquanto houver esperança no coração das pessoas, a fé, a paz e o amor estarão vivos também.
A criança com os olhos brilhantes pegou a vela que restava e a acendeu as demais.
Que a vela da esperança jamais apague dentro de você.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

REVOLUÇÃO RUSSA


A Rússia entrou no século XX como um dos países mais atrasados do mundo. A economia era baseada na produção rural e 90% da população não sabia ler nem escrever. Como se não bastasse, grande parte da população russa vivia em estado de miséria, se alimentando mal e tendo que trabalhar diversas horas para conseguir pagar os altos impostos que eram usados para sustentar uma minoria de nobres, que viviam luxuosamente nos palácios ao lado do todo poderoso da nação, o czar Nicolau II.
A Revolução Russa:
O poder autoritário se impunha sobre toda a sociedade: não havia garantias de liberdade individual, a censura fiscalizava a imprensa e a produção intelectual e artística, o ensino era controlado pelo Estado e constituía um privilegio dos abastados, tribunais militares a serviço do czar funcionavam como justiça comum e julgavam causas civis. As camadas pobres da população não tinham canal de representação politica ou de defesa de seus interesses.
No começo do seculo XX, entre 80 e 85% dos trabalhadores russos viviam no campo. A servidão foi abolida em 1861, mas as condições de vida dos camponeses(mujiques) continuavam precárias.
A revolução russa ocorreu tardiamente, se comparada com outros países europeus que já viviam esse processo desde o final do século XVIII. Somente nas ultimas décadas do século XIX as indústrias expandiram- se no país.
Três grupos politicos articularam- se, tentando assumir liderança do movimento e derrubar o czar: os reformistas, que pretendiam criar um regime parlamentar sem modificar as estruturas econômicas e sociais; os mencheviques, que pretendiam criar uma democracia burguesa para, depois, instalar o regime comunista; e os bolcheviques, liderados por Lênin, que acreditavam na luta armada para derrubar a monarquia e criar um governo proletário.

COCLUSÃO:
Temos a revolução Russa como um propósito para melhoras entre a nação envolvendo uma série de fatos citadas nos textos anteriores, e logo nisto envolve o socialismo uma pratica adotada em certos países e originada na própria Russa e logo adotada por outros países.
Aluna: Flávia Souza

CORRUPÇÃO


O que temos ouvido falar atualmente em nosso país é a corrupção. Nunca esta palavra esteve tão em pauta como esta hoje em dia.
Deputados sendo condenados por desvio de dinheiro formação de quadrilha e outras coisas.
O Brasil está marcado não pelas suas conquistas mas sim pelas atitudes de algumas pessoas e bem as pessoas que deviam dar o exemplo de dignidade.
Mas corruptos não são apenas os políticos, policiais recebem propina de bandidos muitas vezes para passar drogas e outras coisas.
Corrupto não é só aquele que rouba mas também aquele que mente e quem desvia.

Texto: Guilherme Augusto Martins

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

CONSCIÊNCIA NEGRA


O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594).
Esse ano a presidente Dilma Rousseff sancionou lei que institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (11) no "Diário Oficial da União". O texto aponta que a comemoração anual, em 20 de novembro, lembra a data do falecimento do líder negro Zumbi dos Palmares. O assassinato de Zumbi ocorreu no ano de 1695.
O Dia da Consciência Negra já havia sido instituído em território nacional para ser comemorado em 20 de novembro pela lei nº 10.639, de janeiro de 2003. A mesma lei tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-brasileira.

Aluno: Paulo Henrique

AFRODESCENDENTES NO BRASIL




Frase: O que me preoculpa não é o grito dos violentos, e sim o silêncio dos bons 
Desde uma perspectiva antropológica e sociológica é ainda uma questão polêmica e geradora de tensões e contradições, no contexto a sociedade marca heterogeneidade cultural (como é o caso do Brasil). Mais ainda, ao tratar da identidade negra, o próprio conceito de raça, como pressuposto de determinação biológica, graças aos mais recentes descobrimentos da genética, foi destituído do seu status de cientificidade e de neutralidade biológica. Para algumas correntes sociológicas, a identidade racial deve ser compreendida como uma categoria socialmente construída, e não como uma realidade biologicamente predeterminada. Quer dizer, o ser negro, ainda que possa incluir componentes biológicos, não se esgota neles, mas é parte de uma construção identitária, em que a identidade ou identificação racial é também social e culturalmente construída. Desde essa percepção da identidade negra como construção (e consequentemente, como afirmação), Castells (1999), identifica três processos: a identidade legitimadora, promovida por instituições sociais dominantes, reforçando uma atitude de submissão dos sujeitos; a identidade de resistência, configurada em atores em condição social desfavorecida, que apresentam resistências ao projeto dominador, mas ainda não chegaram a propor formas positivas de construção identitária; e a identidade de projeto, na qual os atores, com base nos materiais culturais disponíveis, constroem novas identidades, redefinem seu lugar social e buscam mudanças na estrutura social. Dentro dessa perspectiva da incorporação de elementos positivos na construção da identidade negra como projeto, uma alternativa interessante (muito presente e cada vez mais constante no Brasil) é o destaque dado ao elemento cultural da africanidade como fator de afirmação da negritude, com seus derivados religiosos, lingüísticos e culturais. Candomblé samba rap, hip-hop, irmandades religiosas, blocos afros e afoxés, capoeira, teatro experimental negro, etc.
Aluno: Fabio Schiller Guarnieri


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

CRUZADINHA SOBRE REVOLUÇÃO RUSSA


1- Uma manifestação pacífica de trabalhadores de São Petersburgo, diante do palácio imperial, foi reprimida com violência. Esse episódio ficou conhecido como ?

2- Qual grupo político pretendia criar uma democracia burguesa para instalar o regime comunista ?

3- Qual grupo político era liderado por Lênin ?

4- Qual o nome da ocupação que os bolcheviques iniciaram ?

5- A criação da Nova Política Econômica (NEP) foi um feito de qual governador ?

6- Em 1928 a economia passou a ser planejada, esse evento ficou conhecido como ?

7- Após o Domingo Sangrento os marinheiros protestavam contra a péssima condição de vida na embarcação, de onde eram esses marinheiros ?

8- Na Rússia os reis eram conhecidos como ?

9- Em 1918 qual tratado de paz for assinado por Lênin, retirando a Rússia da Segunda Guerra Mundial ?

10- Quem organizou o Exército Vermelho ?

11- Quem anunciou a criação de um governo provisório liderado pelo reformista Kerensky ?

12- De quem foi o governo que se caracterizou com um forte crescimento econômico, pela burocratização do Estado e por um endurecimento e fechamento do regime?

13- O que foi criado por todo o país após a fundação do Soviete dos trabalhadores de São Petersburgo ?

14- Como chamava o documento que analisava a situação política da Rússia pelo prisma da teoria marxista ?







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Gincana Cultural, Social e Esportiva


No dia 14 de novembro, os alunos do Colégio Estadual “Emílio de Menezes” participaram da Gincana Cultural, Social e Esportiva, todas as turmas foram divididas em três equipes, sendo elas: Mahallo, liderada pelo 3º ano A; Ohana, liderada pelo 3º ano B e a equipe Ula-ula, liderada pelo 3º ano C, onde disputaram entre si nas provas elaboradas pelos professores de educação física. Um dia diferente e divertido, que com certeza marcará a todos os alunos que concluem esse ano seu ensino médio.

Equipe Ula-ula Matutina
Equipe Mahallo Matutina

Professora Zilda com alunas da equipe Mahallo 
Equipe Ohana Matutina




Visita a CESUMAR


No dia 06 de novembro, os alunos do projeto de contraturno e os alunos dos terceiros anos do Colégio Estadual “Emílio de Menezes” foram oportunizados a participar de uma visita ao Centro Universitário de Maringá (CESUMAR), onde puderam conhecer a cidade universitária, aprofundar seus conhecimentos e tirar suas dúvidas sobre os cursos oferecidos pela instituição.
A CESUMAR oferece cerca de 44 cursos de graduação e possui também o sistema de pós-graduação, a instituição trabalha integrando o mundo acadêmico com a comunidade, efetivando projetos de atendimento à população menos favorecida. Suas clínicas de Odontologia, Nutrição, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Psicologia atendem mais de 8.000 pacientes por mês. Além disso, o CESUMAR dispõe de projetos de assistência jurídica gratuita, o Cesumar Empresarial, para apoio a micro e pequenas empresas e do Hospital Veterinário, o maior da toda a região.
A instituição possui os seguintes programas de bolsa de estudo e financiamento: programa de Bolsa de Estudos para formação de professores (Pedagogia), Programas de Bolsas de Estudos de incentivo ao Desenvolvimento do Turismo Regional, Programa de Bolsas para formação de Teólogos, Credin (Crédito Interno), PROUNI (Programa Universidade para todos), PROMUBE (Programa Municipal de bolsas de Estudos), PROEP (Programa para alunos do Ensino Médio em Escola Pública), Programa de inclusão social para atenção à Criança, Programa Bolsa Experiência, Programa Bolsa Família, Bolsas de Estudos para Formação de Professores de Artes Visuais, Bolsa para o curso de Fonoaudiologia, Bolsa para o curso de Serviço Social, Bolsa para o curso de Pedagogia e ex-aluno CESUMAR têm 10% de desconto em cursos de pós-graduação ou outro curso de graduação que deseja cursar.

Texto: Larissa Guslen
Fonte: http://www.cesumar.br/bolsas/


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

CAPÍTULO 29 - Os Impérios Colôniais


  1. As viagens marítimas de portugueses e espanhóis em direção à América e ao continente africano e o percurso oceânico para às Índias transformaram completamente o comércio europeu. Essas viagens abriram novos horizontes para as sociedades europeias, cujos contatos com outros povos se restringiam ao mar Mediterrâneo. Além das especiarias do Oriente, diversos outros produtos estimularam o crescimento do comércio. A batata e o tomate, por exemplo, originários das Américas, foram introduzidos no continente europeu, a cana-de-açúcar da Ásia ase espalhou pela América do Sul e Caribe, etc. Além disso, animais e objetos também foram transladados de uma região para outra, como o cavalo levado da Europa para a América e o Japão. Paralelamente, cresceu a circulação monetária, graças à exploração de ouro e prata nas colônias americanas de Portugal e Espanha. Portanto, graças às navegações, as trocas comerciais entre os continentes se tornaram intensas e variadas, ampliando a circulação monetária e o intercâmbio de culturas.
  2. Os princípios do Mercantilismo eram: metalismo (quanto maior a quantidade de ouro e prata acumulados numa navegação mais rica ela seria); balança comercial favorável (montante ganho com as exportações deve ser maior do que os gastos com importações); política protecionista (cobrança de taxas alfandegárias sobre as mercadorias estrangeiras).
  3. O Pacto Colonial era um conjunto de princípios que definia as colônias como economias complementares de suas metrópoles, garantindo, assim, o enriquecimento das nações europeias à custa dos territórios dominados. Nos termos do Pacto, as colônias ficaram proibidas de produzir artigos manufaturados. Elas só tinham permissão de extrair metais preciosos e de cultivar plantas de interesse comercial para o mercado europeu, como cana-de-açúcar, tabaco e algodão. Esses produtos deveriam ser vendidos à metrópole, que assim garantia monopólio comercial sobre eles. Para impedir que as moedas saíssem de seu território, as metrópoles trocavam alguns desses produtos por africanos escravizados. Na África, os escravos quase sempre adquiridos por meio de troca com armas, pólvora, ferro e rum. Essas relações mercantis integravam o chamado comércio triangular entre continentes (África, Europa, América) e foi uma das bases do desenvolvimento das nações europeias.
  4. a) Na África, Ásia e América.
    b) Resposta pessoal
    c) Os portugueses tinham diversas colônias banhadas pelo Oceano Índico, tanto na costa leste da África, quanto no continente asiático. As fortalezas e feitoriais construídas nas áreas litorâneas permitiram a Portugal controlar o comércio ao longo do Índico por quase um século. A importância do comércio pelo Oceano Índico tinha por base as especiarias e outros produtos do Oriente, que eram levados para a Europa pelas caravelas portuguesas. De fato, pelas rotas comerciais portuguesas passavam especiarias, chá, sedas, pedras preciosas e africanos escravizados. A linha de feitorias e colônias portuguesas mostradas no mapa revela o domínio português sobre essas rotas.
  5. As minas de Potosí transformaram a Espanha na nação mais rica da Europa durante o século XVI. A produção de moedas de prata na Espanha passou de 45 toneladas entre 1500 e 1520 para 270 toneladas entra 1545 e 1560 e 340 toneladas entre 1580 1600.
  6. Entre as novas nações em busca de riquezas estavam a Inglaterra, a França e a Holanda. Elas procuram rotas comerciais alternativas, explorando regiões ainda desconhecidas como o Atlântico Norte (que levou os franceses às terras do atual Canadá). Essas nações estabeleceram também postos comerciais ao longo da costa ocidente africana, ignorando o Tratado de Tordesilhas. Além disso, navios franceses chegaram ao litoral brasileiro à procura de pau-brasil e outros produtos rentáveis no comércio europeu. Em 1555, os de Guanabara, no Rio de Janeiro, onde permaneceram até 1567. Finalmente, outra estratégia comum era o incentivo ás atividades dos corsários, que atacavam especialmente navios espanhóis carregados de prata e dividiam o butim com seus Estados de origem.
  7. Pode-se afirmar que o mercantilismo impulsionou a criação das companhias de navegação. Estas, por sua vez, propiciaram a ampliação da riqueza acumulada na Europa e, por isso, favoreceram as transformações econômicas que ocorreriam no continente entre os séculos XVIII e XIX. Com o declínio do poderio de Portugal e Espanha, no início do século XVII, holandeses e ingleses entraram definitivamente na disputa por novas colônias e rotas comerciais. A empreitada se realizou por intermédio dessas companhias de mercadores, constituídas como empresas comerciais e utilizando recursos privados dos seus acionistas. Os investimentos eram transformados em financiamento para as expedições em direção ao Oriente, à América e à África.
  8. A colonização inglesa na América do Norte começou no início do século XVII, quando foi fundada a cidade de Jamestown (1607), no atual estado da Virgínia, nos Estados Unidos. Com o cultivo de tabaco a colônia alcançou certa prosperidade e logo chegaram as primeiras levas de escravos traficados por holandeses. Em 1620, um grupo de puritanos ingleses desembarcou do navio Mayflower e fundou a colônia de Plymouth, a 750 quilômetros ao norte da Virgínia. Esses colonos, calvinistas perseguidos na Inglaterra pelos anglicanos e pelo Estado, emigravam para o novo continente para exercer sua liberdade de culto e ali fundar sua Igreja. Em 1626, os franceses também criaram alguns postos comerciais na região e procuraram catequizar os índios para o catolicismo.
    Alunos: João Vitor Alarcon
               Larissa Guslen