Filme: O auto da Compadecida
Os alunos do contra turno tiveram uma
atividade diferente, assistiram o filme “ O Auto da Compadecida”.
Uma obra de Ariano Suassuna que foi adaptada para o cinema como um
filme de comédia nacional, com a direção de Guel Arraes. O Auto da
Compadecida é uma obra tipica da realidade brasileira, mostrando as
características e comportamentos de um povo nordestino, e as
condições em que o ambiente se encontrava. Os atores Matheus
Nachtergaele e Selton Mello, deram vida à João Grilo e Chicó os
principais protagonistas. No filme João Grilo e Chicó conseguiram
driblar as agruras da pobreza e da fome, tornando essas dificuldades
da vida mais engraçadas, um meio de enfrentar os obstáculos que
surgem em seus caminhos.
No filme, o povo nordestino
representados, como pessoas bem simples, humildes,vivem em
dificuldades a todo momento, o vocabulário bem típico da região e
do contexto social em que eles vivem.
Uma das críticas feitas no filme,
seria o abuso do poder das pessoas do clero, o recebimento de
dinheiro por feitos como: Abençoar pessoas, rezar por elas etc. A
ganância por parte das pessoas a todo momento, sempre visando o
lucro independente se isso afetaria o próximo, a injustiça para com
os menos desfavorecidos.
No filme ocorre um julgamento após a
morte dos principais personagens a sangue frio feita pelos
cangaceiros que invadiram a cidade, esse julgamento é feito pelo
próprio Jesus Cristo, Nossa Senhora Aparecida e o diabo, onde
decidiriam para onde as pessoas iriam (céu ou inferno). Em minha
opinião o julgamento foi justo pois, nem sempre a pessoa é
totalmente culpada por seus atos, as dificuldades que muitas as vezes
nos é imposta no decorrer da vida, influenciam em nossos atos,
talvez por uma necessidade de sobrevivência como é mostrado
explicitamente no filme.
Texto escrito por: João Piraccini e Patrick Rogel
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