Havia
quem dizia que o povo brasileiro era cômodo e preguiçoso, que não
lutava por seus direitos e que era feito de bobo por um governo
manipulador. Não mais. O povo finalmente cansou de ser passado pra
trás e com a voz de quem estava calado a décadas foi as ruas
protestarem.
O
manifesto se originou com o aumento das tarifas do transporte
público, levando milhares de pessoas às ruas. Mas que acabou se
tornando o maior movimento desde “os caras pintadas”, que tirou
do poder o então presidente Fernando Collor.
Esse
movimento cresceu, levando mais pessoas as ruas, e lutando não só
contra o aumento das tarifas de transporte público, mas também por
um país melhor, sem corrupção e com um sistema de saúde, educação
e segurança melhor.
Mas,
como diz o ditado, “nem tudo são flores”, e uma manifestação
desde porte, desmoralizando o governo não seria aceito assim tão
facilmente pelos líderes de estado. Houve então a repressão da
polícia, que despreparada para situações como esta, usou da
violência para refrear os manifestante até então pacíficos. Mas
como dizem por aí “o gigante acordou”, e é claro que o povo não
abaixaria a cabeça. As pessoas continuaram indo às ruas, e uma
minoria destes manifestantes revidava a polícia veemente,
acreditando que a violência contra os policiais, que nada mais são
do que funcionários do governo, serviria de artifício para
conseguir melhorias.
Após
algum tempo, as tarifas de diversas cidades abaixaram. Uma tentativa
totalmente falha do governo de tentar acabar com estas manifestações.
Tarde demais. Eles esperaram tempo demais, a população inflamou, e
consciente de que tinha o poder nas mãos, exigiam cada vez mais.
A até então sumida presidente da república, Dilma Rousseff, se pronunciou, apoiando os movimentos. Se reuniu com os seus ministros e chefes de estado e a pouco tempo declarou uma solução para isso. Um plebiscito para uma reforma política. O que teria que ser feito até um ano antes das eleições, mais especificamente dia 5 de outubro já deste ano.
A até então sumida presidente da república, Dilma Rousseff, se pronunciou, apoiando os movimentos. Se reuniu com os seus ministros e chefes de estado e a pouco tempo declarou uma solução para isso. Um plebiscito para uma reforma política. O que teria que ser feito até um ano antes das eleições, mais especificamente dia 5 de outubro já deste ano.
A
oposição é contra, e isso, e é o pior que poderia acontecer, não
porque o plebiscito pode não acontecer, mas porque essa luta deixou
de entre o povo e o governo, pra ser entre direita e esquerda. Uma
tentando recuperar seus eleitores, e a outra tentando destituir seus
adversários. Uma guerra política. E quem perde com isso é claro, é
o povo.
Mas já
vimos isto antes, seja em outro país e até mesmo em outro
continente, o final é o mesmo, não há reino, império ou república
com sua falsa democracia que resista ao poder do povo.
Aluno: Ademir Xavier
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