quarta-feira, 3 de julho de 2013

Pátria Amada, Brasil!


Havia quem dizia que o povo brasileiro era cômodo e preguiçoso, que não lutava por seus direitos e que era feito de bobo por um governo manipulador. Não mais. O povo finalmente cansou de ser passado pra trás e com a voz de quem estava calado a décadas foi as ruas protestarem.
O manifesto se originou com o aumento das tarifas do transporte público, levando milhares de pessoas às ruas. Mas que acabou se tornando o maior movimento desde “os caras pintadas”, que tirou do poder o então presidente Fernando Collor.
Esse movimento cresceu, levando mais pessoas as ruas, e lutando não só contra o aumento das tarifas de transporte público, mas também por um país melhor, sem corrupção e com um sistema de saúde, educação e segurança melhor.
Mas, como diz o ditado, “nem tudo são flores”, e uma manifestação desde porte, desmoralizando o governo não seria aceito assim tão facilmente pelos líderes de estado. Houve então a repressão da polícia, que despreparada para situações como esta, usou da violência para refrear os manifestante até então pacíficos. Mas como dizem por aí “o gigante acordou”, e é claro que o povo não abaixaria a cabeça. As pessoas continuaram indo às ruas, e uma minoria destes manifestantes revidava a polícia veemente, acreditando que a violência contra os policiais, que nada mais são do que funcionários do governo, serviria de artifício para conseguir melhorias.
Após algum tempo, as tarifas de diversas cidades abaixaram. Uma tentativa totalmente falha do governo de tentar acabar com estas manifestações. Tarde demais. Eles esperaram tempo demais, a população inflamou, e consciente de que tinha o poder nas mãos, exigiam cada vez mais.
A até então sumida presidente da república, Dilma Rousseff, se pronunciou, apoiando os movimentos. Se reuniu com os seus ministros e chefes de estado e a pouco tempo declarou uma solução para isso. Um plebiscito para uma reforma política. O que teria que ser feito até um ano antes das eleições, mais especificamente dia 5 de outubro já deste ano.
A oposição é contra, e isso, e é o pior que poderia acontecer, não porque o plebiscito pode não acontecer, mas porque essa luta deixou de entre o povo e o governo, pra ser entre direita e esquerda. Uma tentando recuperar seus eleitores, e a outra tentando destituir seus adversários. Uma guerra política. E quem perde com isso é claro, é o povo.
Mas já vimos isto antes, seja em outro país e até mesmo em outro continente, o final é o mesmo, não há reino, império ou república com sua falsa democracia que resista ao poder do povo. 
Aluno: Ademir Xavier

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