sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Divisão do Pará



Dentre os muitos discursos manifestados a favor dessa divisão, em deles é a busca por uma autonomia dessas regiões mais distantes da capital Rio Branco, um melhor aproveitamento econômico das riquezas naturais ali disponíveis e redução das desigualdades existentes entre a capital e regiões remotas do interior.
Para aqueles que são contra a essa divisão, o maior receio está na perda de quase 82% da atual área e 44% do PIB, alem de que, necessariamente, demandara um maior gasto público com as novas estruturas governamentais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
No contexto econômico, caso seja aprovada a divisão proposta, Carajás sera o estado detentor da maior reserva de ferro do mundo, alem de reservas de cobre e níquel, todas exploradas pela Companhia Vale do Rio Doce, enquanto que Tapajós ficaria responsável pela polemica Usina Hidrelétrica de Belo Monte. 
Respeitando ambas as opiniões sobre a divisão do estado do Pará cabe observar que, sentemos orgulho de ser um pais continental, essa extensão territ5orial ainda é de difícil acesso, contribuindo negativamente par o seu gerenciamento interno, constituindo condição favorável à degradação ambiental representada pelo corte ilegal da floresta Amazônica, invasão de terras indígenas e fortalecimento da produção e trafico de drogas, em face da grande dificuldade de fiscalização.
Por isso, mesmo que necessite de um investimento inicial por parte dos cofres públicos da União, sua divisão será positiva sim.


Texto por: Crislayne
Fonte: Revista Geografia: Conhecimento Prático 

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