Dentre os muitos discursos manifestados a favor
dessa divisão, em deles é a busca por uma autonomia dessas regiões mais
distantes da capital Rio Branco, um melhor aproveitamento econômico das riquezas
naturais ali disponíveis e redução das desigualdades existentes entre a capital
e regiões remotas do interior.
Para aqueles que são contra a essa divisão, o maior
receio está na perda de quase 82% da atual área e 44% do PIB, alem de que,
necessariamente, demandara um maior gasto público com as novas estruturas
governamentais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
No contexto econômico, caso seja aprovada a divisão
proposta, Carajás sera o estado detentor da maior reserva de ferro do mundo,
alem de reservas de cobre e níquel, todas exploradas pela Companhia Vale do Rio
Doce, enquanto que Tapajós ficaria responsável pela polemica Usina Hidrelétrica
de Belo Monte.
Respeitando ambas as opiniões sobre a divisão do
estado do Pará cabe observar que, sentemos orgulho de ser um pais continental,
essa extensão territ5orial ainda é de difícil acesso, contribuindo
negativamente par o seu gerenciamento interno, constituindo condição favorável
à degradação ambiental representada pelo corte ilegal da floresta Amazônica,
invasão de terras indígenas e fortalecimento da produção e trafico de drogas,
em face da grande dificuldade de fiscalização.
Por isso, mesmo que necessite de um investimento
inicial por parte dos cofres públicos da União, sua divisão será positiva sim.
Texto por: Crislayne
Fonte: Revista Geografia: Conhecimento Prático
Nenhum comentário:
Postar um comentário