A escravidão vitimou milhões de índios e negros e só
terminou por pressão social. A escravidão começou com a atividade açucareira,
atravessou todo período colonial e foi extinto em 1888, já no fim do império.
Durante esse período eram os escravos que realizavam a coleta, a pesca, o
serviço doméstico e a agricultura. “Os escravos eram os pés e as mãos dos
senhores de engenho.” (padre jesuíta Andre João Antonil)
Os indígenas foram os primeiros a serem usados como
escravos, para extração do pau Brasil.com a introdução da cana-de-açúcar da
cana de açúcar os índios foram trocados pelos negros, principalmente por razões
econômicas. Enquanto o aprisionamento, indígena era uma atividade que não rendia muito para os
portugueses, a captura e o comercio intercontinental de africanos davam bons
lucros aos mercadores lusitanos.
Os navios negreiros eram chamados de tumbeiros, os negros
eram trazidos nos porões, a sujeira, os maus tratos e a má alimentação matavam
a metade dos negros.
No decorrer do escravismo, os castigos físicos como a
palmatória e os açoites, faziam parte da estratégia parta manter os negros
submissos ao sistema. A violência permeava as relações entre senhores e
escravos, desde a implantação do sistema escravocrata, no século 16 até o
século 19 época do desenvolvimento da economia cafeeira, o que coincide com as
ações inglesas que tinham por finalidades coibir o trafico negreiro A partir de
1830, o desenvolvimento da economia cafeeira demandou o aumento da mão de obra,
enquanto a Inglaterra buscava aumentar os mercados consumidores em razão da
expansão do capitalismo industrial. A expectativa era que o escravo liberto se
transformasse em trabalhador assalariado e em consequência, consumidor de
produtos ingleses.
Em 1831, o governo brasileiro declarou o trafico ilegal
no território nacional, mas o comercio persistiu. Em 1845, os ingleses
aprovavam uma a Bill Aberdeeen, lei que dava á marinha inglesa o direito de
aprisionar tumbeiros no atlântico. Em 1850 o Brasil promulgou a lei Euzébio de
queiros, que proibiam a entrada de escravos no país. Os fazendeiros e os
governo imperial começou a incentivar a vinda de imigrantes europeus. O
trabalho assalariado tornou se mais comum. Devido á pressão o governo promulgou
uma serie de leis que combatiam a escravidão aos poucos. Algumas delas foram:
lei do ventre livre, que libertava os filhos de escravos nascidos ate então. A
lei do sexagenário, alforriando nos escravos que tinham mais de 65 anos.
Quando foi assinada a lei áurea em a transição da mão de
obra escrava para a assalariada já era uma realidade. O gesto da princesa
Isabel foi praticamente simbólico no nordeste a lei foi recebida com
resistência, tornando-se mais um fator de desgaste do imperador dom Pedro II, o
que levou a proclamação da republica.
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