terça-feira, 25 de novembro de 2014

CONTEÚDO PARA A PROVA TRIMESTRAL

O PERÍODO PRÉ-COLONIAL

Nos trinta primeiros anos da chegada dos portugueses ao Brasil, o governo português não tomou medidas que visavam a colonização do Brasil. Nesse período, o interesse econômico da metrópole portuguesa estava voltada para o comercio de especiarias nas Índias, e para a exploração da costa africana ( ilhas de Açores, Cabo Verde e Madeira). No entanto, Portugal enviava ao Brasil, expedições de Reconhecimento, que tinham como principal objetivo buscar riquezas no território brasileiro. Umas das riquezas encontradas no litoral, na Mata Atlântica, foi o pau-brasil, que era utilizado principalmente para pintar tecidos, pois dele era extraída a cor vermelha. Vejamos a seguir, as principais características do extrativismo do pau-brasil.

Características:

1.Estanco (o produto era um monopólio real)
2.A extração era feita com a mão-de-obra do índio, que recebia em troca do seu trabalho presentes, bugigangas ( Essa troca de trabalho por presente é chamada de escambo)
3.A madeira era armazenada em feitorias construídas no litoral.
4.O extrativismo do pau-brasil foi uma atividade predatória, mesmo após o incio do cultivo da cana-de-açúcar, a exploração manteve-se até o esgotamento total das matas compostas pela árvore.
No entanto, Portugal se deparou com as invasões dos franceses que vinham ao Brasil roubar o pau-brasil. Na tentativa de solucionar o problema, o governo português enviou as expedições Guarda-Costas que tinham a função de vigiar o literal e evitar o contrabando do pau-brasil.
Em 1530, o governo português interessado em combater as invasões estrangeiras, e já que o comércio com o oriente não era mais tão lucrativo, Portugal enviou a primeira expedição de colonização, sob a chefia de Martim Afonso de Sousa, para iniciar a colonização do Brasil.

Período Colonial: (1530-1822)

Administração

1.Capitanias Hereditárias

Para colonizar o Brasil, o governo metropolitano implantou o primeiro sistema administrativo na colônia; as Capitanias Hereditárias ou Donatárias.
O Brasil foi dividido em 14 capitanias, e estas foram doadas a elementos da nobreza portuguesa. Neste sistema administrativo, o poder era descentralizado e funcionava baseado em dois documentos: a Carta de Doação e o Foral (documento no qual constava os direitos e deveres dos donatários).
Somente São Vicente e o Pernambuco prosperaram. O sucesso do Pernambuco estava relacionado a produção e exportação do açúcar.
O fracasso da capitanias:
  • Distancia da metrópole
  • Falta de recursos econômicos
  • Muitos donatários não vieram tomar posse das capitanias
  • ataques de índios que já habitavam as terras supostamente encontradas pelos portugueses, que se sentiam ameaçados e então procuravam sua segurança, se obrigando a atacar os colonizadores portugueses.

      1. Governo Geral
Com o fracasso das Capitanias hereditárias, o governo português resolveu implantar na colônia o Governo Geral, que tinha como objetivo fazer a centralização e continuar a colonização.
1º. Tomé de Sousa. Primeiro governador geral do Brasil. Para promover a centralização construiu a primeira capital do Brasil; a cidade de Salvador. Além disso, o seu governo foi marcado pela instalação do primeiro Bispado na Colônia. Dessa maneira, nascia uma aliança entre a Igreja e o Estado no processo da colonização do Brasil.
2º. Duarte da Costa. Foi no seu governo, que os franceses instalaram no Rio de Janeiro a sua colônia, França Antártica. Os franceses invadiram o Brasil, pois fugiam das guerras religiosas (católicos contra protestantes) ocorridas em seu país.
3º. Mem de Sá. No seu governo ocorreu a Confederação dos Tamoios, guerra ocorrida entre os índios e português. Os índios contaram com o apoio dos franceses. Após combater os índios, os portugueses expulsaram os franceses do Brasil.
Para administrar as vilas, foram criadas as Câmaras Municipais, formada pelos homens-bons, que eram os membros da aristocracia brasileira, isto é, proprietários de terras e escravos.

Economia colonial

A cana-de-açúcar foi a atividade econômica que promoveu a colonização do Brasil. O principal centro de produção de açúcar foi a Capitania do Pernambuco. Dentre os motivos que explicam o seu sucesso podemos mencionar a riqueza do solo (massapé), o clima, a proximidade da Europa e a presença do capital holandês. Os holandeses financiaram a produção do açúcar e em troca receberam o monopólio do refino e da distribuição do açúcar na Europa. O açúcar foi a principal atividade econômica do Brasil, nos século XVI e XVII.

Características a economia açucareira:

Como colônia de exploração, a economia brasileira apresentava as seguintes características: latifúndio, monocultura, mercado externo e escravidão ( predomínio da escravidão negra). Essas características eram típicas das colônias de exploração e é denominada de plantation.
O açúcar era produzido nos engenhos. O engenho era composto pela Casa-Grande, senzala, capela e Casa de Fabricar o açúcar.
No século XVII, com a expulsão dos holandeses do nordeste e a produção do açúcar nas Antilhas, a produção do açúcar no Brasil, entrou em decadência.

Sociedade Colonial (Século XVI, XVII)

A sociedade do açúcar era formada por grupos sociais básicos; os senhores de engenhos e os escravos. Era uma sociedade patriarcal (valorização do homem, marginalização da mulher), rural, estamental (rígida, sem mobilidade social, marcada pelo nascimento) e escravista. A base do trabalho era o negro na escravidão.
Os negros eram vistos como mercadorias, e representavam uma fonte de acumulação de capital. Contudo, os negros não foram passivos á escravidão, pelo contrário, desenvolveram estratégias de resistência a escravidão. Por exemplo, fugiam, cometiam suicídio, assassinavam os senhores, mais com certeza, a maior expressão de sua resistência foi a formação dos quilombos.
Os quilombos eram comunidades formadas por negros que fugiram dos seus proprietários, e para os negros eram sinônimos de liberdade. O maior quilombo do período colonial foi Palmares, localizado no atual Estado de Alagoas. Esse quilombo era chefiado por Zumbi e foi destruído no século XVII, pelo bandeirante Domingos Jorge Velho.
Fonte:http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&ved=0CDIQFjAC&url=http%3A%2F%2Fwww.educacional.com.br%2Fupload%2FblogSite%2F3814%2F3814159%2F2562%2FResumo%2520periodo%2520colonial.doc&ei=H_10VK_5D8apNvnhgPAJ&usg=AFQjCNEqJX3t5P8F0-bShgIruttJpZsZxA&sig2=ge2EsZmsuwdccMLZO2VDRg&bvm=bv.80185997,d.eXY 
 Aluna: Nathalia Ramos 2°B

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