O Brasil foi invadido pelos holandeses por duas vezes.
No ano de 1624 ocorreu a posse de Salvador, que durou um ano, e em 1630
eles tomam Pernambuco, controlando quase todo o Nordeste por 24 anos,
tendo como principal objetivo a comercialização do açúcar.
De todas as regiões nordestinas, a mais abastada do mundo no cultivo
de açúcar era Pernambuco, e como o objetivo dos holandeses era o
controle deste produto na Europa, Pernambuco foi um alvo importante
durante as invasões holandesas. Os holandeses pretendiam alcançar a região dos engenhos, porém, eles
foram obstruídos pelas Milícias dos Descalços – guerrilheiros que tinham
o intuito de fazer oposição às invasões.
No ano de 1637 chegou a Pernambuco, designado pela Companhia das
Índias – empresa instituída pela Holanda para avalizar a comercialização
do açúcar brasileiro -, o conde Maurício de Nassau, militar de
nacionalidade alemã que para ali fora designado no intuito de consolidar
o domínio holandês.
Sua primeira ação prática consistiu em ampliar a área já subjugada
instituindo um fidedigno Brasil holandês. Entre suas iniciativas está o
alargamento do limite sul da Nova Holanda – nome que recebeu a região
conquistada pelos holandeses – até as margens do Rio São Francisco, e a
criação do forte Maurício, próximo à vila de Penedo.
Maurício de Nassau foi o responsável por um grande progresso no
Nordeste durante sua administração: criaram-se muitos hospitais, asilos e
várias ruas foram ladrilhadas. Em 1640, ocorreu um abalo em Portugal que libertou este do domínio
Espanhol; no ano de 1641, Portugal, estando em desavença com a Espanha,
opta por um armistício de dez anos com a Holanda, que em pouco tempo
passa a valer também no Brasil.
Não havendo mais tentativas de se tomar outras terras, Nassau passou a
dedicar-se inteiramente à administração do território brasileiro
holandês.
Maurício de Nassau procurou obter a aceitação dos senhores de engenho
e da população à ocupação holandesa, não se preocupou em gastar o
dinheiro da Companhia das Índias para realizar melhorias nas cidades, em
folguedos para o povo e principalmente em comodatos aos proprietários
rurais que tiveram suas lavouras danificadas em virtude das lutas,
estimulou as artes e as ciências e instituiu uma vida cultural
totalmente nova e desconhecida até o momento pelo Brasil colonial.
Economicamente, tentou diferenciar a agricultura nordestina da
pecuária do Rio Grande do Norte, no campo político expandiu a
participação das camadas gerenciadoras, incluindo os judeus, portugueses
e comerciantes, sendo que holandeses tornaram-se a metade dos
representantes e a outra se constituía de luso-brasileiros.
Em 1640, chamou-se o primeiro Parlamento da América do Sul para a instituição de uma legislação para o Brasil holandês. Em 1644, se finda o governo de Maurício de Nassau, sendo sua
deposição aceita pela Companhia das Índias, com quem já vinha em
conflito há algum tempo em virtude de seus gastos considerados
excessivos.
Após a partida de Maurício de Nassau, intensificaram-se os conflitos
entre os senhores de engenho e os comerciantes holandeses, pois devido a
várias intempéries os senhores de engenhos não estavam conseguindo
pagar os empréstimos efetuados para as plantações. A Companhia das Índias resolveu assumir as dívidas dos plantadores
com os comerciantes, porém não o fez de graça, interveio nos engenhos
confiscando a produção.
Em 1645, após muitos confrontos, finalmente os colonos portugueses -
apoiados por Portugal e Inglaterra - conseguiram expulsar os holandeses
do território brasileiro. Durante o tempo em que ficaram no Brasil, os holandeses deixaram como
legado várias melhorias para o país, como a implantação de uma
sociedade urbana em Recife, por exemplo; a luta contra os invasores
contribuiu também para a concepção do sentimento nativista no povo.
Fonte: http://www.infoescola.com/historia/invasoes-holandesas-no-brasil/
Aluna: Isabela Zanon 2º A
O Projeto Contraturno elaborado e orientado pela Prof.ª Zilda Aparecida de Oliveira Lima, oportuniza aos alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Emílio de Menezes aprimorarem seus conhecimentos na área de História, atualidades e demais assuntos de estudo. Nestas aulas em contraturno (noite) os alunos preparam matérias referentes à atualidade, notícias e conteúdos que serão disponibilizados a toda comunidade, principalmente Emiliana.
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