O
destino do Brasil e da Europa foram marcados intensamente com a
transferência da capital do governo português para o continente
americano. Cerca de 10 mil pessoas atravessaram o Atlântico, mas
devido a complicações na viagem, o comboio separou-se de
embarcações, resultando em uma distribuição dos súditos da Coroa
Portuguesa entre terras da Bahia e do Rio de Janeiro.
Os
ingleses esperavam vantagens econômicas em troca à escolta feita a
família real, em reação D. João instituiu a Carta Régia, em
1808, onde declarava a abertura dos portos a todas as nações
amigas, esta medida encerrava o antigo pacto colonial.
Devido
ao tratado, houveram inúmeras consequências de ordem econômica,
como por exemplo, o aumento de recursos arrecadados pela Coroa. Por
outro lado, o desenvolvimento de manufaturas no Brasil foi impedido
por que os produtos ingleses tomavam conta do país, houve um grande
desenvolvimento portuário e dois anos mais tarde o tratado foi
perpetuado.
No
ano de 1810, os tratados de Aliança e Amizade e de Comércio e
Navegação, fixaram as taxas alfandegárias, sendo assim uma taxa de
15% para os ingleses, 16% para os portugueses e 24% para as demais
nações estrangeiras, e também um compromisso de que o tráfico
negreiro seria extinguido.
Mas
não foi só no jogo econômico que o governo de D. João trouxe
mudanças, o Rio de Janeiro sofreu modificações por causa de sua
adoção como capital do império, a Biblioteca Real, A Casa da
Moeda, Banco do Brasil, a Academia Real Militar e o Jardim Botânico
foram construídos e o primeiro jornal do país foi criado.
Nas
questões externas D. João empreendeu militarmente a conquista da
cidade de Caiena, que tinhas objetivo de agredir o governo francês,
e foi uma região sob domínio do Brasil até que o Congresso Viena
restituiu. No ano de 1817, as tropas imperiais invadiram a Província
Cisplatina.
Em
1815, a administração joanina elevou o Brasil à condição de
Reino Unido.
Essa nova
nomeação extinguiu politicamente a condição colonial do país.
Inconformados, os lusitanos que permaneceram em Portugal se mostravam
insatisfeitos com o fato do Brasil tornar-se a sede administrativa do
governo português. Foi quando, em 1820, um movimento revolucionário
lutou pelo fim da condição política secundária de Portugal. A
chamada Revolução do Porto criou um governo provisório e exigiu o
retorno de Dom João VI a Portugal.
Temendo a perda do seu poder, Dom João VI foi pra Portugal e deixou o seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil. Os revolucionários, mesmo inspirados por princípios liberais, exigiram a volta do pacto colonial. No Brasil, as repercussões desses acontecimentos impulsionaram a formação de um movimento que possibilitou a independência do Brasil.
Temendo a perda do seu poder, Dom João VI foi pra Portugal e deixou o seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil. Os revolucionários, mesmo inspirados por princípios liberais, exigiram a volta do pacto colonial. No Brasil, as repercussões desses acontecimentos impulsionaram a formação de um movimento que possibilitou a independência do Brasil.
Autores: João Vitor Alarcon
Larissa C. R. dos Santos.
Fonte: http://www.brasilescola.com/historiab/dom_joao.htm
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