O
açúcar era um produto de grande comercialização na Europa, onde
alcançava altos valores de venda porque era um produto raro e caro e
que gerava muitos lucros. Para a comercialização do açúcar
deveria ter o plantio de canas de açúcar. Após as experiências
positivas de cultivo na Região Nordeste do Brasil, a cana se adaptou
ao clima e ao solo da região, com isso, o plantio foi feito em
grande escala. Seria uma forma de Portugal
lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do
Brasil.
Para
organizar melhor a colônia, foi feito uma divisão em Capitanias
Hereditárias.
O território foi dividido em quinze faixas de terras doadas aos
donatários (nobres de Portugal). Estes podiam explorar os recursos
da terra, mas ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer
o cultivo da cana-de-açúcar.
Em geral, o sistema de Capitanias Hereditárias
fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta
de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As únicas
capitanias que não entraram em decadência foi a de São Vicente e
Pernambuco, que foram as únicas que apresentaram resultados, graças
aos investimentos do rei e de empresários no cultivo da
cana-de-açúcar.
Texto: Isabela Bandini
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