A concepção de
infância dos dias atuais é bem diferente de alguns séculos atrás.
Na Idade Média não havia clareza em relação ao período que
caracterizava a infância, muitos se baseavam pela questão física e
determinava a infância como o período que vai do nascimento dos
dentes até os sete anos de idade.
De um lado a criança é
vista como um ser inocente que precisa de cuidados, do outro como um
ser fruto do pecado.A primeira idade é a infância que planta os
dentes, e essa idade começa quando a criança nasce e dura até os
sete anos, e nessa idade aquilo que nasce é chamado de enfant
(criança), que quer dizer não-falante, pois nessa idade a pessoa
não pode falar bem nem tomar perfeitamente as palavras, pois ainda
não tem seus dentes bem ordenados nem firmes...
Até o século XVII a
sociedade não dava muita atenção às crianças. Devido às más
condições sanitárias, a mortalidade infantil alcançava níveis
alarmantes, por isso a criança era vista como um ser ao qual não se
podia apegar, pois a qualquer momento ela poderia deixar de existir.
Muitas não conseguiam ultrapassar a primeira infância.
Na Idade Média a
criança era vista como um ser em miniatura, assim que pudesse
realizar algumas tarefas, esta era inserida no mundo adulto, sem
nenhuma preocupação em relação à sua formação enquanto um ser
específico, sendo exposta a todo tipo de experiência.
Assim, a concepção da
criança como um ser particular, com características bem diferentes
das dos adultos, e contemporaneamente como portador de direitos
enquanto cidadão, é que vai gerar as maiores mudanças na Educação
Infantil, tornando o atendimento às crianças de 0 a 6 anos ainda
mais específico, exigindo do educador uma postura consciente de como
deve ser realizado o trabalho com as crianças pequenas, quais as
suas necessidades enquanto criança e enquanto cidadão.
Texto: Isabella
Costa
Rafaela
Coronado
Fonte: www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/concepcao-de-infancia-e-educacao-infantil-1080579.html
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