sexta-feira, 26 de abril de 2013

Revolução Francesa

No desenvolver do século XVIII existem dois importantes fatos históricos que marcaram esse período. De um lado temos a ascensão dos ideais iluministas, que pregavam a liberdade econômica e o fim das amarras políticas estabelecidas pelo poder monárquico. Além disso, esse mesmo século assistiu uma nova etapa da economia mundial com a ascensão do capitalismo industrial.
Nesse contexto, a França conviveu com uma interessante contradição. Ao mesmo tempo em que abrigou importantes personagens do pensamento iluminista, contava com um estado monárquico centralizado e ainda marcado por diversos costumes atrelados a diversas tradições feudais. A sociedade francesa estava dividia em classes sociais distintas pela condição econômica e os privilégios usufruídos junto ao Estado.
De um lado, tínhamos a nobreza e o alto clero usufruindo da posse das terras e a isenção dos impostos. Além disso, devemos salientar a família real que desfrutava de privilégios e vivia à custa dos impostos recolhidos pelo governo. No meio urbano, havia uma classe burguesa desprovida de qualquer auxilio governamental e submetida a uma pesada carga tributária que restringia o desenvolvimento de suas atividades comerciais.
A classe proletária francesa também vivia uma situação penosa. No campo, os camponeses eram sujeitos ao poder econômico dos senhores feudais e viviam em condições mínimas. Muitos deles acabavam por ocupar os centros urbanos, que já se entupiam de um amplo grupo de desempregados e miseráveis excluídos por uma economia que não se alinhava às necessidades do nascente capitalismo industrial.
Somados a todos estes fatores, a derrota francesa em alguns conflitos militares e as péssimas colheitas do final do século XVIII, contribuíram para que a crise econômica, e a desordem social se instalassem de vez na França. Desse modo, a década de 1780 veio carregada de contradições, anseios e problemas de uma nação que não dava mais crédito a suas autoridades. Temos assim, os preparativos da chamada Revolução Francesa.


Vídeo explicativo sobre a Revolução Francesa- History Channel

sexta-feira, 19 de abril de 2013

OFICINA DE ARTE MURAL

               Está acontecendo no colégio uma oficina de Arte mural, que é o resultado do projeto de PDE da professora Alexandra Pingret, de Arte. O objetivo dessas oficinas é criar imagens que serão pintadas no paredão da quadra coberta. Essa arte está baseada nos princípios da arte pública enquanto recurso educativo, que visa a alfabetização estética da comunidade.
Ao todo serão realizados 8 encontros dessa oficina, nos meses de março e abril. A pintura no paredão está prevista para maio e junho.
               Vamos aguardar!!!
A baixo fotos mostrando como anda o projeto.



Termino da oficina de arte mural no dia 19/04 , foram produzidos em média 30 projetos para serem produzidos no paredão externo da quadra coberta do colégio, desses projetos o grupo escolheu apenas 12 para serem apreciados pela comissão pró-arte do colégio, juntamente com a secretaria de cultura do município de Arapongas e alguns professores do departamento de artes visuais da UEL. A previsão de termos 1 desses projetos escolhidos é a primeira semana de maio. E para a execução da pintura prevista para a última semana de maio.








terça-feira, 16 de abril de 2013

GRÉCIA ANTIGA


GRÉCIA ANTIGA

A civilização grega tem grande importância na formação cultural e política do Ocidente. Os gregos foram os primeiros a falar em DEMOCRACIA, o “governo do povo”.

CARACTERÍSTICAS GERAIS:

Território acidentado; Desenvolvimento do comércio e navegação; Descentralização política (Cidade-Estado); Modo de produção escravista; território montanhoso dificultava a agricultura.Contribuições nas artes, ciências e filosofia (formadores da CULTURA OCIDENTAL).

                     PERÍODOS: Pré-Homérico (2800 – 1100 a.C.) – povoamento da Grécia; Período Homérico (1100 – 800 a.C) – poemas Ilíada e Odisséia; Período Arcaico (800 – 500 a.C) – formação da pólis (cidade-Estado); Período Clássico (500 – 336 a.C) – auge da pólis. – Guerras; Período Helenístico (336 – 146 a.C) – decadência da pólis/ domínio Macedônico.
PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO:  Civilização Creto-Micênica (cretenses + aqueus); Cretenses: comércio marítimo, talassocracia - poder nas mãos de elite comerciante - destaque para as mulheres;
PERÍODO HOMÉRICO:
 Poemas de Homero: ÍLIADA –  Guerra de Tróia ODISSÉIA –  aventuras de Ulisses ou Odisseu – herói grego que combateu em Tróia em seu retorna para casa na Ilha de Ítaca.
Formação do Genos, unidade básica de produção –  CLÃS - pessoas com laços consangüíneos e propriedade comunitária da terra. Autoridade exercida pelo Pater, o mais velho dos membros. Crescimento demográfico e falta de terras férteis levaram a divisão das terras coletivas e aparecimento da propriedade privada. A desintegração dos genos provocou a formação das pólis e a colonização da região correspondente ao sul da Itália e à ilha da Sicília,área denominada Magna Grécia. Com as mudanças foram reforçadas as diferenças sociais – surge a propriedade privada

PERÍODO ARCAICO FORMAÇÃO DA POLIS  Com a propriedade privada,iniciaram os conflitos entre os grupos. Para lidar com as crises, os proprietários de terra formaram associações, as fatrias, que formaram as tribos, que, por sua vez, se organizaram em demos. Os demos deram origem às cidades-Estados, ou pólis – ATENAS – Democrática e Cultural ESPARTA – Aristocrática e Militar
LEGISLADORES: Drácon: redigiu  leis – até então orais - dificultando a manipulação pelos eupátridas. Sólon: Aboliu a escravidão por dívidas, libertou os devedores da prisão e determinou a devolução de terras confiscadas pelos credores eupátridas. Também dividiu  a sociedade de forma censitária em quatro classes sociais e instituiu o princípio da eunomia (igualdade perante a lei). Criou órgãos legislativos; a Bulé (ou Conselho dos 400), que preparava leis, e a Eclésia (Assembléia Popular), que as votava. DEMOCRACIA - Só participavam os cidadãos adultos, filhos de pai e mãe ateniense -  minoria (10%), sendo excluídos os estrangeiros, escravos e mulheres
PERÍODO CLÁSSICO: Marcado por  lutas contra invasores (persas) e entre si. Considerado o apogeu da antiga civilização grega, com suas maiores realizações culturais  - Século de Péricles. A 1ª guerra foi  contra os persas -  Médicas - Causas: imperialismo persa (expansão persa na Ásia Menor).  Vitória dos Gregos  Liga de Delos A hegemonia ateniense, com a expansão de sua influência política, foi combatida por Esparta, que não desejava que o império de Atenas colocasse em risco as alianças de Esparta com outras cidades. A formação da Liga do Peloponeso inseriu-se nesse contexto. Foram 28 anos de lutas, que terminaram com a derrota ateniense. A supremacia espartana teve curta duração, sendo seguida pelo predomínio de Tebas e por um período de perturbações generalizadas. As principais cidades gregas estavam esgotadas por décadas de guerra. Eram alvos fáceis para um inimigo exterior: a Macedônia.
              Invasão da Grécia pelos macedônios comandados por Filipe II – A política expansionista I teve continuidade com seu filho  Alexandre Magno, que consolidou a dominação da Grécia e conquistou a Pérsia, o Egito e a Mesopotâmia.
              CULTURA HELENÍSTICA: Fusão dos elementos  gregos com as culturas locais.

Post. Profª Zilda

segunda-feira, 15 de abril de 2013

REVOLUÇÃO INGLESA


A Revolução Inglesa do século XVII representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, identificado com o absolutismo. O poder monárquico, severamente limitado, cedeu a maior parte de suas prerrogativas ao Parlamento e instaurando o regime parlamentarista que permanece até hoje. O processo começou com a Revolução Puritana de 1640 e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688. As duas fazem parte de um mesmo processo revolucionário, daí a denominação de Revolução Inglesa do século XVII.
Esse movimento revolucionário criou as condições indispensáveis para a Revolução Industrial do século XVIII, limpando terreno para o avanço do capitalismo. Deve ser considerada a primeira revolução burguesa da história da Europa: antecipou em 150 anos a Revolução Francesa.
Post. Profª Zilda