quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O Imperialismo atravessa a História


O imperialismo se apresenta de diversas formas, atravessando a história e estabelecendo relações de conflito entre grupos, povos e nações. Uma prova disso é o desrespeito à identidade e à dignidade do outro.
Na vida sociopolítica IMPERAR significa: impor-se por força das armas, do dinheiro e da cultura. Cada “império” considera-se melhor que outro, causando assim, uma competitividade entre eles, já que o outro deve ser combatido e controlado para que o poder seja monopolizado.
Espírito de Dominação
Na história, impérios, imperadores levaram a crer no ideal de que para ser “melhor” é necessário ter a capacidade de dominar. Assim, com o passar dos anos foram deixados rastros de luta e sofrimento. Naturalmente, os impérios roubam o poder e mascaram o abuso que dele fazem, mantendo vivas as práticas colonialistas, controlando a economia, imprimindo preconceitos, discriminação de todo tipo, imposições culturais, etc.
Embora o mundo, tenha avançado muito no conhecimento, tecnologia e nas formas democráticas de organização, o imperialismo continua vivo e atuante nas relações internacionais e globais.
A cada fase capitalista, o imperialismo toma uma nova forma, como por exemplo, no século XIV, onde as Grandes Navegações estavam associadas à exploração comercial das colônias pela metrópole.

Novo” Imperialismo (NEO-COLONIALISMO)
A partir do século XIX, foram instigados os nacionalismos e as políticas imperialistas, o que ocasionou as duas guerras mundiais no século XX. Com o avanço capitalista, o livre mercado passou a constituir na figura central do novo imperialismo.
Os impérios pós-modernos, ao mesmo tempo em que possuem traços de dominação, inovam em sua forma, atuando de forma tão abrangente, que busca superar as fronteiras sociais, políticas e territoriais, visando tornar-se um poder onipresente, sem centro nem território demarcado.
Fica claro, então, que o imperialismo com o passar dos anos não se enfraqueceu, mas sim aprimorou-se, colocando na sociedade, boas formas de racismo, fundamentalismo e terrorismo.

Aluna: Larissa Cristina Guslen Rufino dos Santos
Fonte: Revista Mundo Jovem

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