quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Pensar mais decorar menos

Podemos observar que ultimamente o aluno não exatamente aprende, mas decora o que lhe é pedido. Sendo assim, aprender, tem ficado cada vez mais automático, ao invés de ser construída com, raciocínio lógico, dedução e crítica.
Dando o exemplo da Língua Portuguesa. Seu campo gramatical é dividido em dois fundamentos: 
- Reproduz o que se pronuncia: Exemplo: escreve-se vêem (do verbo ver) com ee porque as duas vogais são pronunciadas, o que não acontece com a palavra vêm (do verbo vir) o acento é necessário para diferenciar da palavra vem e indicar que é para o plural. 
- Respeita-se a origem da palavra: Não se pode escrever a palavra de um jeito só porque acha que é assim, toda palavra tem uma raiz, um devir, que quase sempre é o latim. Por que, por exemplo, a palavra nascer é grafada com sc e não com ss? Porque é preciso respeitar a raiz da palavra. E se o aluno souber disso, com certeza terá uma interpretação melhor de palavras desconhecidas, além de prestar mais atenção aos pequenos detalhes.
É costume decorar classes gramaticais, substantivos, preposições, conjunções, pronomes e etc. Mas seria muito mais produtivo o aluno saber o que são, e para o que servem, não só porque é regra, mas saber que o substantivo, por exemplo, serve para nomear, identificar seres ou objetos, e que o pronome (pro + nome) serve para substituir substantivos.
Assim como a terminologia gramatical, que define o que cada coisa significa de uma forma clara. Exemplos: o artigo definido expressa algo definido (o urso) e o indefinido expressa algo indefinido (um urso). São coisas simples, possivelmente deduzidas com o mínimo de pensamento lógico, porém, muitos têm dificuldade em chegar a tal conclusão.
Essas dificuldades podem prejudicar muito a vida da pessoa, que não terá pensamento crítico sobre as coisas, ou raciocínio lógico pra resolver problemas cotidianos e mais tarde pode vir se tornar uma pessoa alienada.
Aluno: Ademir Xavier.
Fonte: Revista "Mundo Jovem".

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