sexta-feira, 14 de junho de 2013

Período Joanino no Brasil


O destino do Brasil e da Europa foram marcados intensamente com a transferência da capital do governo português para o continente americano. Cerca de 10 mil pessoas atravessaram o Atlântico, mas devido a complicações na viagem, o comboio separou-se de embarcações, resultando em uma distribuição dos súditos da Coroa Portuguesa entre terras da Bahia e do Rio de Janeiro.
Os ingleses esperavam vantagens econômicas em troca à escolta feita a família real, em reação D. João instituiu a Carta Régia, em 1808, onde declarava a abertura dos portos a todas as nações amigas, esta medida encerrava o antigo pacto colonial.
Devido ao tratado, houveram inúmeras consequências de ordem econômica, como por exemplo, o aumento de recursos arrecadados pela Coroa. Por outro lado, o desenvolvimento de manufaturas no Brasil foi impedido por que os produtos ingleses tomavam conta do país, houve um grande desenvolvimento portuário e dois anos mais tarde o tratado foi perpetuado.
No ano de 1810, os tratados de Aliança e Amizade e de Comércio e Navegação, fixaram as taxas alfandegárias, sendo assim uma taxa de 15% para os ingleses, 16% para os portugueses e 24% para as demais nações estrangeiras, e também um compromisso de que o tráfico negreiro seria extinguido.
Mas não foi só no jogo econômico que o governo de D. João trouxe mudanças, o Rio de Janeiro sofreu modificações por causa de sua adoção como capital do império, a Biblioteca Real, A Casa da Moeda, Banco do Brasil, a Academia Real Militar e o Jardim Botânico foram construídos e o primeiro jornal do país foi criado.
Nas questões externas D. João empreendeu militarmente a conquista da cidade de Caiena, que tinhas objetivo de agredir o governo francês, e foi uma região sob domínio do Brasil até que o Congresso Viena restituiu. No ano de 1817, as tropas imperiais invadiram a Província Cisplatina.
Em 1815, a administração joanina elevou o Brasil à condição de Reino Unido.
Essa nova nomeação extinguiu politicamente a condição colonial do país. Inconformados, os lusitanos que permaneceram em Portugal se mostravam insatisfeitos com o fato do Brasil tornar-se a sede administrativa do governo português. Foi quando, em 1820, um movimento revolucionário lutou pelo fim da condição política secundária de Portugal. A chamada Revolução do Porto criou um governo provisório e exigiu o retorno de Dom João VI a Portugal.
Temendo a perda do seu poder, Dom João VI foi pra Portugal e deixou o seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil. Os revolucionários, mesmo inspirados por princípios liberais, exigiram a volta do pacto colonial. No Brasil, as repercussões desses acontecimentos impulsionaram a formação de um movimento que possibilitou a independência do Brasil.
Autores: João Vitor Alarcon
Larissa C. R. dos Santos. 

Fonte: http://www.brasilescola.com/historiab/dom_joao.htm


Nenhum comentário:

Postar um comentário