quarta-feira, 30 de outubro de 2013

CONVITE


Na sexta-feira, dia 01/11, os alunos do contraturno e os alunos do período noturno, terão a oportunidade de assistir ao filme “Mississipi em Chamas”- que mostra dois agentes do FBI que estão investigando a morte de três militantes dos direitos civis. As vítimas viviam em uma pequena cidade onde a segregação divide a população em brancos e pretos e a violência contra os negros é uma tônica constante.
Após a exibição, os alunos farão um debate a respeito do filme, e tratarão sobre um assunto muito importante: o preconceito racial. Convidamos a todos os alunos do período noturno e período noturno para se fazerem presentes nesta data e participarem de mais este evento cultural.

Aluna: Larissa Cristina Guslen Rufino dos Santos

São Vicente e o começo da colonização

A Capitania de São Vicente foi uma das mais conhecidas da história brasileira, foi nela que a primeira vila brasileira foi fundada e foi nesta região que grandes cidades brasileiras surgiram.
O povoamento desta capitania já existia antes desta existir oficialmente e antes que o Rei de Portugal ordenasse a colonização desta área, por parte daqueles, náufragos provavelmente, que fundaram os seus pequenos portos, principalmente para comercialização de escravos.
A colonização e povoamento da Capitania de São Vicente se deu por dois fatores principais muito importantes; o primeiro é os de que as terras brasileiras precisavam ser defendidas de ataques de outras nações europeias, e para se defender uma terra é necessário que exista pessoas nesta terra. São Vicente era ainda um ponto de perigo de perda para os portugueses, pois esta capitania ficava perto das áreas de domínio espanhol e também próxima ao Rio de Janeiro, onde os franceses se instalaram, e também era uma zona de passagem para o Rio da Prata. O segundo fator importante para a colonização, e mais importante, povoamento desta capitania é o da busca pelo ouro e pela prata, em suma, a busca pelo el dorado; trazendo muitos portugueses que se aventuravam pelos sertões da capitania em busca do ouro.
A capitania de São Vicente foi uma das poucas capitanias em que a colonização não se deu apenas na faixa litorânea, mas também no sertão, já que a sua existência não se deu para a plantação de cana-de-açúcar como nas capitanias nordestinas. A colonização e povoamento na Capitania de São Vicente foi muito diferente das outras capitanias brasileiras.

Aluno: Kelvin Leite Neske
Fonte: Livro "História em movimento"

Pindorama

Pindorama, palavra de origem tupi que significa terra das palmeiras. Palmeiras como inajá, pupunha, buriti, tucum, tucumã, pindoba, tucumaí. Em Pindorama, todos os dias eram dos índios, e também dos papagaios, dos tamanduás, dos gaviões. E do urubu-rei, da jaguatirica, da ariranha, do jacaré-de-papo-amarelo, do peixe-boi, do lobo-guará, do macaco-prego, do mutum. Pindorama era também como os povos ando-peruanos nomeavam esta terra em que hoje chamamos de Brasil, e que era habitada por milhares de diferentes povos. A estes povos, de línguas bem diferentes entre si, foram atribuídos nomes que muitas vezes não eram adotados por eles mesmos. Hoje, descendentes dos antigos povos como os Krenak, os Pataxó, os Mura, os Maxacali, os Xavante, os Krahó, os Xacriabá, os Karajá ou os Ticuna vivem nas aldeias lutando para preservar sua língua, seus hábitos, suas tradições e sua própria terra. Dos milhões de índios que viviam no extenso território brasileiro estão apenas alguns mil. Matemática estranha, que em quinhentos anos não multiplicou o número dos índios: subtraiu.
                     Aluno: Gabriel 
 Fonte: Livro "História em movimento"

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Paródia "Primeira Guerra Mundial" (Eu nasci há dez mil anos atrás)

Foi assim, a 1ª guerra mundial.
Foi o choque de imperialismo a causa principal.

A Alemanha se industrializou ligeiro.
Já superava a Inglaterra e a França.
E em 1914, produzia mais ferro e aço.
Então se formou a tríplice aliança.
A Alemanha, a Itália e a Áustria.
Isso aconteceu no século XIX e foi uma causa da guerra.

Foi assim, na 1ª guerra mundial.
Foi o choque de imperialismo a causa principal.

Do outro lado formou-se a tríplice entente.
Que compreendia a Inglaterra, a França e a Rússia.
A paz armada e o militarismo também são causas da guerra.
E foram mais de 8 milhões de mortos.
A Rússia entra no regime socialista.
O mapa europeu se transformou com a guerra.
Surgiram outras nações.

Foi assim, na 1ª guerra mundial.
Foi o choque de imperialismo a causa principal.

Eu vi a ascensão dos Estados Unidos.
O Nazismo e o Fascismo surgem.
E vem depois a 2ª guerra, consequência da 1ª. 

Fonte:  http://www.youtube.com/watch?v=NkN5GfdwcvQ
http://prflaviorodrigues.blogspot.com.br/2010/02/primeira-guerra-mundial-foi-assim-1.html

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

30 de Agosto: 25 anos de luto, luta e conquistas!


As marcas de 1988 são lembradas até hoje. A data se tornou o dia de Luto e Luta dos educadores do Paraná.

30 de Agosto de 1988, um péssimo dia para os professores recordarem. Foi neste dia que milhares de docentes foram reprimidos violentamente por policiais militares armados até os dentes. Os professores foram a luta em prol do aumento do vosso piso salarial.
Isso aconteceu porque o então governador Álvaro Dias, reduziu o piso salarial dos professores, causando-lhes uma revolta, que os motivou a invadir e ocupar a Assembléia Legislativa do Paraná por um período de 20 dias.
Na tarde do dia 30 de Agosto, cerca de 15 mil professores fizeram uma grande passeata pelas principais ruas Curitiba até o Centro Cívico com o intuito de negociar com o governo.
Chegando ao palácio governamental, a PM tentou refrear esta ação, impedindo o caminhão do som e agredindo os manifestantes, tentando dispersar o povo e refrear a atitude.
Centenas de pessoas ficaram feridas, e muitas tiveram até de passar por cirurgia para remoção de estilhaços de bombas de gás lacrimogêneo.
Mais tarde no mesmo dia, o batalhão da polícia terminou de expulsar os manifestantes que faziam vigília nos gramados do Palácio da Justiça.
Por esta razão, este dia é para os professores conhecido como “Luto e Luta”. É o marco da luta da classe educadora que registrou sua história para que esse fato jamais seja esquecido.

Autor: Ademir Xavier
Fonte: Revista “30 de Agosto – APP Sindicato”

Polêmicas sobre o programa ''Mais Médicos''


Ao tentar melhorar a saúde, o Governo Federal implantou como medida provisoria o programa ''Mais Médicos'', com a intenção de importar médicos de outros países para trabalharem nos hospitais, com o intuito de ajudar as pessoas que necessitam de atendimento. Apesar da ideia surgiram boatos de que no Brasil o curso de Medicina de 6 anos passaria para 8 anos de duração, o que foi um absurdo vindo do nosso próprio governo, mas vendo por um lado eles não estão tão errados de pensarem dessa maneira, pois muitos médicos não estão cumprindo o que juraram que independente de qualquer situação salvar vidas e ajudar os necessitados, então é com grande certeza que essa atitude não foi tomada por qualquer motivo, se trazer médicos de outros países for a solução para melhorar a saúde no nosso país, porque não? Mas os boatos sobre aumento de anos no curso já é uma medida extremamente sem nexo. O que isso mudaria, apesar de já sairmos da faculdade e termos que lutar para fazer aquilo que amamos. Mesmo sendo boatos, o que não acredita poder se concretizar, é uma medida preocupante. Vamos melhorar a saúde do Brasil, de uma maneira em que todos sejamos beneficiados.

Autora: Isabela Narezi

Para que serve a história?


A história é a reconstrução sempre problemática do que não existe mais, ou seja, a função da história é nos ordenar sobre o passado. Ela insiste em nos recordar dos momentos trágicos e felizes da nossa sociedade. A história não é apenas registrar o passado, mas sim trazer para o presente e impregnar ao nosso cotidiano, pois só assim entenderemos o que é historia. Porque para entender o passado, precisamos tentar entender como as pessoas pensavam em determinada época.
Um povo que não preserva seu passado perde sua identidade e aos poucos vai deixando de existir, pois um país melhor é feito por homens e livros, segundo Monteiro Lobato.
A história se justifica pela importância de estudá-la, à medida que revelamos quem nós fomos, ou quem nós seremos. A historia é passado, presente e futuro, porque quem faz a história, somos nós. Compreender o mundo, é entender a história, claro, com consciência do que fomos para transformar o que somos.

Aluno: Valdemir Matheus
Fonte:Jornal "Mundo jovem"

Revoltas no Brasil Oligárquico

A GUERRA DE CANUDOS:
Local: Sertão nordestino.
Período: 1893-1897.
Líder: Beato Antônio Conselheiro.
Motivos: Religiosidade e abandono.
Comunidade de Belo Monte ou Canudos.
Desejavam o seu fim: Igreja Católica, Coronéis e Governo.
A imprensa caracterizava o movimento como formado por fanáticos religiosos, marginais, assassinos e monarquistas.
-Várias expedições militares foram realizadas até a destruição de Canudos.
-O livro, “Os Sertões”, de Euclides da Cunha narra o massacre de Canudos.
 Para saber mais assista o vídeo  

GUERRA DO CONTESTADO:
Local: Fronteira de SC e PR ( Região do Contestado).
Líder: Beato José Maria.
Motivo: Expulsão dos colonos de suas terras, para a construção de uma ferrovia.
Resultado: Tropas do Governo destruiram o movimento (1911).

REVOLTA DA CHIBATA:
Local: Rio de janeiro (1910)
Motivo: Os marinheiros exigiam o fim dos castigos corporais (Chibatada), melhores condições de vida e trabalho.
Líder: João Cândido ( O Almirante Negro)
A revolta: após tomarem  os navios, ameaçaram bombardear a  cidade do RJ.
Resultado: O governo atendeu as reivindicações, mas puniu severamente os participantes.

CANGAÇO:
Local: Nordeste brasileiro.
O Bando mais conhecido foi o de Virgulino Ferreira da Silva, o “ Lampião”.
Bandos armados que utilizavam a violência como forma de sobrevivência.
O Cangaço desapareceu, após muita repressão policial na déecada de 1930.

DEVOÇÃO AO PADRE CÍCERO DO JUAZEIRO: 
Padre Cícero Romão Batista foi um importante líder religioso brasileiro. Nasceu em 1844 no estado do Ceará.
No ano de 1889, Padre Cícero ganhou notoriedade no Nordeste, pois um fato ganhou repercussão nacional. Conta-se que, durante uma missa na igreja de Juazeiro (Ceará), a hóstia consagrada por ele transformou-se em sangue na boca de uma mulher.
A população local passou a considerar o padre como um milagreiro. A Igreja Católica, não concordando com os acontecimentos, considerou-o como místico e o proibiu de exercer o sacerdócio. Viajou para Roma onde conseguiu a absolvição do Papa João XIII. Porém, continuou proibido de celebrar os rituais do catolicismo.
Entrou para a política e foi prefeito da cidade de Juazeiro por 15 anos. Morreu no ano de 1934, tornando-se uma das principais figuras religiosas da história do país. Até hoje, o túmulo de Padre Cícero é um dos pontos de peregrinação mais importantes do Brasil. 
É considerado um santo (não reconhecido pela Igreja Católica Romana) por muitas pessoas religiosas, principalmente do Nordeste. 
REVOLTAS URBANAS
- REVOLTA DA CHIBATA 
A Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido, no início do século XX, na cidade do Rio de Janeiro. Começou no dia 22 de novembro de 1910. Neste período, os marinheiros brasileiros eram punidos com castigos físicos. As faltas graves eram punidas com 25 chibatadas (chicotadas). Esta situação gerou uma intensa revolta entre os marinheiros.  
Causas da revolta 
O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha, dentro do encouraçado Minas Gerais. O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e a punição, que ocorreu na presença dos outros marinheiros, desencadeou a revolta. O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante do navio e mais três oficiais. Já na Baia da Guanabara, os revoltosos conseguiram o apoio dos marinheiros do encouraçado São Paulo. O clima ficou tenso e perigoso. 
Reivindicações 
O líder da revolta, João Cândido (conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que participaram da revolta. Caso não fossem cumpridas as reivindicações, os revoltosos ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro (então capital do Brasil). 
Segunda revolta  
Diante da grave situação, o presidente Hermes da Fonseca resolveu aceitar o ultimato dos revoltosos. Porém, após os marinheiros terem entregues as armas e embarcações, o presidente solicitou a expulsão de alguns revoltosos. A insatisfação retornou e, no começo de dezembro, os marinheiros fizeram outra revolta na Ilha das Cobras. Esta segunda revolta foi fortemente reprimida pelo governo, sendo que vários marinheiros foram presos em celas subterrâneas da Fortaleza da Ilha das Cobras. Neste local, onde as condições de vida eram desumanas, alguns prisioneiros faleceram. Outros revoltosos presos foram enviados para a Amazônia, onde deveriam prestar trabalhos forçados na produção de borracha.
O líder da revolta João Cândido foi expulso da Marinha e internado como louco no Hospital de Alienados. No ano de 1912, foi absolvido das acusações junto com outros marinheiros que participaram da revolta. 
Conclusão: podemos considerar a Revolta da Chibata como mais uma manifestação de insatisfação ocorrida no início da República. Embora pretendessem implantar um sistema político-econômico moderno no país, os republicanos trataram os problemas sociais como “casos de polícia”. Não havia negociação ou busca de soluções com entendimento. O governo quase sempre usou a força das armas para colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações populares. 
- REVOLTA DA VACINA 
Introdução 
O início do período republicado da História do Brasil foi marcado por vários conflitos e revoltas populares. O Rio de Janeiro não escapou desta situação. No ano de 1904, estourou um movimento de caráter popular na cidade do Rio de Janeiro. O motivo que desencadeou a revolta foi a campanha de vacinação obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola.  
Situação do Rio de Janeiro no início do século XX  
A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que morava em habitações precárias, era a principal vítima deste contexto.
Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade. 
Campanha de Vacinação Obrigatória  
A campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos. 
Revolta popular  
A revolta popular aumentava a cada dia, impulsionada também pela crise econômica (desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade, derrubando vários cortiços e outros tipos de habitações mais simples.
As manifestações populares e conflitos espalham-se pelas ruas da capital brasileira. Populares destroem bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a desordem pela cidade. Em 16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves revoga a lei da vacinação obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia para acabar com os tumultos. Em poucos dias a cidade voltava a calma e a ordem.

O Presente

Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e comportamento eram uma decepção para seus pais que, como bons cristãos sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido. Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo: se você, meu filho, mudar de comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular para a universidade de medicina, lhe darei então um carro de presente.

Por causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar como nunca e a Ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação. Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel, e o pai tentava ser compreensivo.

Assim, o grande dia chegou! Fora aprovado para o curso de medicina! Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel.

Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou as mãos uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote. Para sua surpresa era uma bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse. A partir daquele dia o silêncio e a distância separavam pai e filho. O jovem se sentia traído e, agora, lutava para ser independente.

Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade. Raramente mandava notícias a família. O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas do pai para tratar os laços foram um vão. Até que um dia o velho, muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu, faleceu. No enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, a bíblia que teria sido o último presente do pai e que havia sido deixada para trás. De volta a sua casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando colocou o livro numa estante,notou que havia um envelope dentro dele. Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia:

“Meu filho, sei o quanto você deseja ter um carro, eu prometi e aqui está o cheque para que você escolha aquele carro que lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor, a Bíblia Sagrada. Nela aprenderás o amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência”.

Corroído de remorso, o filho caiu em profundo pranto. Como é triste a vida dos que não sabem perdoar. Isso leva á erros terríveis e a um fim ainda pior.

Antes que seja tarde, perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal. Talvez se olhar com cuidado, verá que há também um “cheque escondido” em todas as diversidades da vida.

Fonte: Evangelize!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Pensar mais decorar menos

Podemos observar que ultimamente o aluno não exatamente aprende, mas decora o que lhe é pedido. Sendo assim, aprender, tem ficado cada vez mais automático, ao invés de ser construída com, raciocínio lógico, dedução e crítica.
Dando o exemplo da Língua Portuguesa. Seu campo gramatical é dividido em dois fundamentos: 
- Reproduz o que se pronuncia: Exemplo: escreve-se vêem (do verbo ver) com ee porque as duas vogais são pronunciadas, o que não acontece com a palavra vêm (do verbo vir) o acento é necessário para diferenciar da palavra vem e indicar que é para o plural. 
- Respeita-se a origem da palavra: Não se pode escrever a palavra de um jeito só porque acha que é assim, toda palavra tem uma raiz, um devir, que quase sempre é o latim. Por que, por exemplo, a palavra nascer é grafada com sc e não com ss? Porque é preciso respeitar a raiz da palavra. E se o aluno souber disso, com certeza terá uma interpretação melhor de palavras desconhecidas, além de prestar mais atenção aos pequenos detalhes.
É costume decorar classes gramaticais, substantivos, preposições, conjunções, pronomes e etc. Mas seria muito mais produtivo o aluno saber o que são, e para o que servem, não só porque é regra, mas saber que o substantivo, por exemplo, serve para nomear, identificar seres ou objetos, e que o pronome (pro + nome) serve para substituir substantivos.
Assim como a terminologia gramatical, que define o que cada coisa significa de uma forma clara. Exemplos: o artigo definido expressa algo definido (o urso) e o indefinido expressa algo indefinido (um urso). São coisas simples, possivelmente deduzidas com o mínimo de pensamento lógico, porém, muitos têm dificuldade em chegar a tal conclusão.
Essas dificuldades podem prejudicar muito a vida da pessoa, que não terá pensamento crítico sobre as coisas, ou raciocínio lógico pra resolver problemas cotidianos e mais tarde pode vir se tornar uma pessoa alienada.
Aluno: Ademir Xavier.
Fonte: Revista "Mundo Jovem".

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

GABARITANDO ENEM

 Links de  aulões  disponibilizados no Youtube.
 Esses aulões discutem as respostas certas do 1º Simulado ENEM/2013 

Já estão  no ar, pela TVE, os programas do Gabaritando Enem, produzidos pela TV Paulo Freire e Multimeios.
Os programas estão divididos da seguinte forma:
1-Aulões com professores e alunos do e no Colégio Estadual do Paraná.
2-Comentário das questões do primeiro simulado.
As aulas estão sendo disponibilizadas no YouTube, também. Abaixo segue o link do YouTube com as aulas que já foram ao ar.
https://www.youtube.com/results?search_query=gabaritando+Enem
https://www.youtube.com/results?search_query=gabaritando+Enem


Obs. O aulão de Geografia e o comentário das questões só irá ao ar no dia 12/10.

Mais informações:
www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=1874&tit=Disponiveis-downloads-dos-programas-Gabaritando-Enem

há: 
- 1º Simulado 2013;
-Dicas quentes;
-Vídeo Aulas.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A pedra no caminho

Conta-se a lenda de um rei que viveu num país de além-mar há muitos anos. Ele era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo. Frequentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso. - Nada de bom pode vir a uma nação – dizia ele – cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.
Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia. Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para moagem na usina. - Quem já viu tamanho destino ? - disse ele contrariadamente, enquanto desviava sua parelha e contornava a pedra. - Por que esses preguiçosos não mandaram retirar essa pedra da estrada ? - E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.
Logo depois, um jovem soldado, veio cantando pela estrada. A longa pluma do seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia à sua cintura. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra. O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento. Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado uma pedra imensa na estrada. Então, ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra. Assim correu o dia. Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém a tocava.
Finalmente, ao cair da noite, a filha de um moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora, e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho. Mas disse a si mesma: - Já está quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho. E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra. Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: “Esta caixa pertence a quem retirar a pedra.''
Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro. A filha do moleiro foi para casa com o coração feliz.
Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram-se em torno do local na estrada onde a pedra estava. Revolveram o pó da estrada com os pés, na esperança de encontrar um pedaço de ouro. 
Meus amigos – disse o rei -, com frequência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça. 
Fonte: Evangelize!
Aluna: Gabriela

PASSEIO A LONDRINA: Planetário / Museu / Shopping


Visita na sexta-feira (20/09) ao Planetário e o Museu de Londrina. No Planetário tivemos uma seção sobre as Voyagers, que são sondas espaciais que foram mandadas para o sistema solar,com a intenção de
capturar imagens de Saturno e Júpiter. Após o encerramento da seção tivemos a oportunidade de observar o Sol através de um pedaço de vidro próprio para esse estudo,depois pudemos observar pelo telescópio o
Sol. Foi muito interessante e entusiasmante pois astronomia é uma área cheia de surpresas e que sempre ira nos impressionar. Apos sairmos do Planetário tivemos um tempo livre ate a nossa ida ao Museu. No Museu vimos a exposição sobre os índios Kaingang, Guarani,que contava a vida e os métodos de se manterem vivos,vimos também os animais que habitavam as terras, foi uma exposição muito bem organizada e linda,e descobrimos que o Museu foi montado aonde era a estação ferroviária de Londrina,podemos entrar no transporte que era usado,e vimos a diferença de classes que estava presente pelo tipo de separação dos vagões. Terminamos o nosso passeio no shopping Catuaí.
Professoras Leila, Zilda, Intérprete Jaqueline e alunos do Contraturno, 2º A e Formação de Docente em frente ao Planetário de Londrina em foto de Aliete Jorge. 

Profª Zilda,  alunos do Contraturno e do 2º A no Planetário em Londrina

    Aluna: Isabela Narezi 2º A

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Jovem, esperança e compromisso


A participação da juventude,especialmente neste século21,se faz importante pelas novas tendencias que o mundo apresenta: as grandes transformações, as questões ambientais, as dificuldades do planeta com a economia. E isso traz muitas consequências para os jovens.
Por isso ,a juventude precisa lutar,porque só ela pode transformar esse tempo novo que se apresenta;a juventude precisa assumir o protagonismo desse século21e transformar a sociedade para que possamos responder ás novas questões.
È uma juventude que tem sede de um país mais justo, do fim da corrupção, sede de um meio ambiente mais bem cuidado. Ao mesmo tempo ,e´uma juventude que não tem uma formação politica, como outras gerações tiveram. Mas e uma juventude sedenta e que busca a todo momento encontrar um espaço para poder transformar,ainda que isso seja muito difícil.
As escolhas principais da juventude devem ser com revelação à vida,á defesa da vida. Eu, como jovem cristão e participante da Pastoral da Juventude, acredita que a proposta de vida . Mas, independentemente do credo ou da religião ,com esta proposta referente a vida.
Acho que grandes dificuldades do ser jovem hoje é um sistema econômico cada vez mais opressor, que não prioriza a democracia.
Por outro lado a grande riqueza de ser jovem a esperança. Toda jovem tem esperança, tem compromisso, todo jovem quer transformar a sociedade.

Autora: Thainara
Fonte:Mundo Jovem um jornal de ideias

Pindorama e seus habitantes


Em abril de 1500, chega ao litoral da Bahia, Pedro Álvares Cabral que logo ordenou que o escrivão pero Vaz de Caminha comunicasse ao rei dom Manuel o achamento – Termo utilizado na época – das novas terras. Na carta que escreveu ao rei diz a seguinte descrição:
Eles eram pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Não fazem o menor caso de encobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto.
Sobre suas casas disse:
[Havia] nove ou dez casas, as quais eram tão compridas, cada uma, como esta nau capitânia. Eram de madeira […] e cobertas de palha […], todas duma só peça, sem nenhum repartimento, tinham dentro muitos esteios; e, de esteio a esteio, uma rede atada pelos cabos, alta, em que dormiam, Debaixo, para se recolhiam trinta ou quarenta pessoas, e […] eles tinham, a saber, muito inhame e outras sementes, que na terra há e eles comem.
Até hoje este documento é a mais importante fonte de informação a respeito dos hábitos e costumes dos indígenas que viviam no Brasil em 1500. Ao longo do tempo vários viajantes religiosos, expedições, escavações arqueológicas e as pesquisas feitas hoje pelos antropólogos junto às atuais comunidades indígenas do Brasil. A Carta de Caminha é muito importante sobre o passado dos povos indígenas brasileiros.
A falta de arquivos precisos da época impede a afirmação de quantos indígenas havia na época, estima-se que havia de 1 milhão até 8,5 milhões de habitantes, no século XVI esses nativos se dividiam em mais de mil povos, e cerca de 1300 línguas distintas, a maioria delas agrupadas em dois troncos de linguísticos principais, o tupi e o macro-jê.

Fonte: Livro O mundo moderno e a sociedade contemporânea
Aluno: Guilherme Fernando Dos Reis

“CUIDADO COM O QUE DIZ”




Certa vez, um homem de tanto falar que seu vizinho era ladrão, provocou sua detenção para averiguações. Após vários interrogatórios descobriram que o pobre rapaz era inocente. O rapaz Foi Solto, após muito sofrimento e humilhação. E em seguida Procurou um advogado para processar o homem que havia acusado. Depois de correr todo o tempo do processo, finalmente chegou o dia do julgamento.
No tribunal o juiz questionou o homem sobre o porquê calunia contra o vizinho. Em sua defesa, o homem disse ao juiz: -foram só alguns comentários, eles não causaram tanto mal, afinal meu vizinho está em liberdade novamente, e já está tudo bem. Depois de refletir um pouco o juiz disse ao homem: -escreva os comentários que você fez sobre o rapaz numa folha de papel. Depois pique a folha e jogue os pedaços pelo caminho, daqui até a sua casa. Amanhã volte aqui para ouvir sua sentença. Mesmo sem entender o motivo, o homem fez oque o juiz pediu e voltou no dia seguinte. Então o juiz disse: -Antes da sentença você terá que recolher todos os pedaços de papel que espalhou ontem. Assustado o homem respondeu: -Não posso fazer isso, meritíssimo! O vento deve ter espalhados os pedaços de papel por tudo quanto e lugar. Já não sei onde estão! -Da mesma maneira, completou o juiz, um simples comentário pode destruir a honra de uma de uma pessoa, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.


Não devemos julgar as pessoas pelo o que ela é, e não falar mal delas porquê uma palavra dita não volta mais e pode se chegar a um ponto que ela se espalhará e o seus efeitos são imprevisível.

Fonte: Evangelize
Aluno: KELVIN L. N.

Passeio a Londrina

No dia 20 de setembro de 2013, foi ofertado aos alunos do Contraturno e formação de docentes uma viagem cultural, onde os alunos puderam conhecer o Planetário e o Museu Histórico de Londrina.
No Planetário os alunos assistiram a um vídeo a respeito do programa de pesquisa espacial e também puderam visualizar através de um telescópio, o Sol.
Os alunos puderam através da visita ao Museu Histórico, conhecer um pouco sobre a história de Londrina, sua colonização e expansão até os dias de hoje, e também a história dos índios que lá moravam na época da colonização.
Após essas visitas, os alunos foram ao Shopping Catuaí de Londrina e lá tiveram o tempo livre para ir ao cinema, ou qualquer outra atividade desejada.
Aluna: Larissa Cristina Guslen Rufino dos Santos















Mensagem: O valor do tempo


Para você perceber o valor de UM ANO,
pergunte para um estudante que repetiu o ano.
Para você perceber um valo de UM MÊS,
pergunte para uma mãe que teve seu bebe prematuramente.
Para você perceber o valor de UMA SEMANA,
pergunte a um editor de um jornal semanal.
Para você perceber o valor de UM DIA,
pergunte a uma diarista que não pode ir ao trabalho.
Para você perceber o valor de UMA HORA,
pergunte aos namorados que estão esperando para se encontrar.
Para você perceber o valor de UM MINUTO,
pergunte a uma pessoa que perdeu o trem.
Para você perceber o valor de UM MILÈSIMO DE SEGUNDO,
pergunte alguém que ganhou a medalha de prata em uma
Olimpíadas.
Valorize cada momento que você tem!
E valorize ainda mais,porque você deve dividir com alguém
especial o suficiente para gastar o seu tempo junto com você.
O ontem é história .O amanhã é um mistério .O hoje é uma
dádiva.
Por isso é chamado de PRESENTE! Aproveite o máximo cada
instante.

Uma linda reflexão sobre o tempo:
   
        
Valdemir Gomes

Fonte: Jornal “Evangelize”

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A Conquista Espanhola


Ouro e sangue: a conquista espanhola

Desde que Cristóvão Colombo desembarcou na América Central e encontrou os índios e seus tesouros, os espanhóis se deslocaram para lá com o intuito da exploração e a igreja católica enviou religiosos para a conversão dos nativos à fé cristã.
Os espanhóis foram cruéis e mataram grande parte dos nativos, deixando apenas uma pequena porcentagem que eram escravo nas extrações de metais preciosos. Essas práticas foram adotadas em várias partes da América.
Porém, engana-se quem pensa que os colonizadores foram os maiores responsáveis pela quase extinção dos povos que ali habitavam. As doenças trazidas da Eurásia foram devastadoras, pois, os índios não tinham os anticorpos necessários para resistir ao vírus e acabavam padecendo pelas mesmas. Cerca de 97% das mortes foram atribuídas a essas doenças.
Com a chegada do governador da colônia, Nicolás de Ovando, foram impostas algumas regras, dentre elas a concessão do direito de escravizar um determinado número de nativos, se os exploradores pagassem um tributo à metrópole e cristianizasse os seus escravos.

Os astecas subjugados


Em 1519, Hernán Cortez atravessou o golfo do México em busca do tão sonhado ouro, desembarcou no México onde teve contato com os astecas, que no mesmo ano esperavam a vinda de um deus, e por isso, no começo presentearam-no com muito ouro.
Lá encontraram também vários povos que foram dominados pelos astecas, que pagavam altos tributos e estavam insatisfeitos.
Com isso, viu uma oportunidade, e avançando à cidade de Tenochtitlán, e pedia aos dominados apoio, em troca lhes oferecia a liberdade.
Chegou ao Imperador Montezuma, que já desconfiava da farsa espanhola, mas os recepcionou bem. Porém, foi traído dias mais tarde e foi aprisionado.
Os astecas, mesmo em maior número não reagiu instantaneamente com medo das armas de fogo, até então desconhecidas e da morte de seu líder.
O impasse se instalou até que um dia, Cortez se ausentou deixando em seu lugar Pedro de Alvarado, que organizou um massacre de 6 mil astecas no interior de um templo festivo.
Ao retornar, ele tentou acalmar os ânimos, obrigando Montezuma a pedir a diplomacia. Mas ocorreu o inesperado e no meio do discurso, alguém o acertou com uma pedra na cabeça, e ele veio a morrer dias depois. Amedrontados com o que tinham causado, os espanhóis deixaram a cidade deixando para trás todo o ouro conquistado.
Mais tarde, Cortez voltou a Tenochtitlán, agora com um exército formado por 80 mil índios aliados. Depois de três meses conseguiu invadir e conquistar a cidade, que virou de domínio espanhol e passou a se chamar “Nova Espanha”. Não satisfeito, Hernán Cortez foi em busca da conquista do território maia.

A sujeição dos incas

Em 1519, os espanhóis fundaram a cidade do Panamá, e depois mandaram Francisco Pizarro para chefiar uma expedição ao sul, em busca de mais ouro. Fracassou na primeira, por falta de água e comida, porém na segunda, chegou até a cidade de Tumbes, onde ele e seus homens encontraram boas estradas, casas e templos decorados com ouro e prata.
Mas foi a terceira expedição a mais importante, Pizarro foi para a cidade de Cajamarca, onde 2 imperadores disputavam o trono. Chegando lá, se deparou com um exército de 80 mil guerreiros, contra apenas 168 dos seus. Porém, munidos de espadas e cavalos, derrotou grande parte do exército e capturou Atahualpa, que ofereceu aos espanhóis uma sala cheia de ouro e prata em troca da liberdade. Depois de algum tempo, cumprido o combinado, Pizarro mandou o ouro e prata à Espanha e ao invés de soltar o imperador, o mandou matar.
Manco Cápac foi seu substituto, percebeu as falcatruas de Pizarro e se opôs a ele, em represália, os espanhóis passaram a matar os nativos, que foram extintos em poucos anos.

Fonte: Livro “História em movimento”
Autor: Ademir Xavier

O Imperialismo atravessa a História


O imperialismo se apresenta de diversas formas, atravessando a história e estabelecendo relações de conflito entre grupos, povos e nações. Uma prova disso é o desrespeito à identidade e à dignidade do outro.
Na vida sociopolítica IMPERAR significa: impor-se por força das armas, do dinheiro e da cultura. Cada “império” considera-se melhor que outro, causando assim, uma competitividade entre eles, já que o outro deve ser combatido e controlado para que o poder seja monopolizado.
Espírito de Dominação
Na história, impérios, imperadores levaram a crer no ideal de que para ser “melhor” é necessário ter a capacidade de dominar. Assim, com o passar dos anos foram deixados rastros de luta e sofrimento. Naturalmente, os impérios roubam o poder e mascaram o abuso que dele fazem, mantendo vivas as práticas colonialistas, controlando a economia, imprimindo preconceitos, discriminação de todo tipo, imposições culturais, etc.
Embora o mundo, tenha avançado muito no conhecimento, tecnologia e nas formas democráticas de organização, o imperialismo continua vivo e atuante nas relações internacionais e globais.
A cada fase capitalista, o imperialismo toma uma nova forma, como por exemplo, no século XIV, onde as Grandes Navegações estavam associadas à exploração comercial das colônias pela metrópole.

Novo” Imperialismo (NEO-COLONIALISMO)
A partir do século XIX, foram instigados os nacionalismos e as políticas imperialistas, o que ocasionou as duas guerras mundiais no século XX. Com o avanço capitalista, o livre mercado passou a constituir na figura central do novo imperialismo.
Os impérios pós-modernos, ao mesmo tempo em que possuem traços de dominação, inovam em sua forma, atuando de forma tão abrangente, que busca superar as fronteiras sociais, políticas e territoriais, visando tornar-se um poder onipresente, sem centro nem território demarcado.
Fica claro, então, que o imperialismo com o passar dos anos não se enfraqueceu, mas sim aprimorou-se, colocando na sociedade, boas formas de racismo, fundamentalismo e terrorismo.

Aluna: Larissa Cristina Guslen Rufino dos Santos
Fonte: Revista Mundo Jovem